Gostava mais da versão inicial do Orçamento, mas...
- “ Gosta mais da versão
inicial do Orçamento, mas prefiro estar na zona Euro”: esta declaração foi
esta semana produzida, "ipsis verbis", pelo PM…
- Uma declaração nestes
termos equivale a confessar, de forma iniludivel, que a primeira versão do OE/2016
– a do decantado PPO – a ser levada por diante colocaria em risco a permanência
do País na zona Euro.
- Esta confissão pode
ainda ser tomada por um acto de reconhecimento a Bruxelas por, ao não
aceitar o referido PPO, impondo-lhe alterações drásticas, ter evitado que
o País iniciasse um percurso de debacle financeira – o que contraria todas
as teses segundo as quais Bruxelas nos terá tratado de forma pouco “amicale”…
- Mas esta confissão também
é reveladora da falta de cuidado – chamemos-lhe amadorismo, com alguma
doçura – com que o tema do OE72016 foi abordado, ao ponto de o próprio PM
vir reconhecer que, a ser adoptada a versão que mais apreciava, poderia ter sido colocada em risco a permanência do País no Euro.
- Todavia, o facto de o
mesmo PM ter hoje afirmado “Fomos obrigados a aumentar impostos” também não
se torna de fácil entendimento: a final, queria ou não queria ficar no
Euro? Ou preferiria, como dizem os ingleses, “have your cake and eat it”?
- Uma nota de
curiosidade: o facto destas afirmações terem passado quase sem análise crítica
na universalidade dos nossos estimados “media”, diz bem do estado de
apatia, conformismo e acriticidade a que se está chegando, mais uma vez…
“colocaria em risco a permanência do País na zona Euro”
ResponderEliminarVejamos:
Não porque colocasse em causa os estreitos parâmetros do tratado orçamental mas porque tornava mais visível o “voltar de página”, o combate à austeridade redentora e ao empobrecimento virtuosos que constitui a receita única dos senhores de Bruxelas ao mando do senhor Schaube.
Costa e Centeno não alteraram a proposta de orçamento não por desacreditarem nela mas porque tal alteração foi imposta por Bruxelas.
É portanto erróneo e mistificador afirmar-se que sem as tais alterações impostas pelos amantes do não há alternativa (TINA) o “país iniciasse um percurso de debacle financeira”. Nada foi provado nesse sentido.
PS. A comunicação social fez muito bem em não dar importância a uma interpretação errónea dos factos.
A Economia moderna, aquela que se afasta do mainstream ortodoxo, entende perfeitamente que, sendo o aumento dos salários uma peça fundamental do crescimento económico, o aumento dos salários vai aumentar o crescimento económico e a colecta de impostos, pelo que o Sr. Presidente do Conselho tem razão quando diz que foi obrigado pelos economistas ortodoxos ao serviço da Sr. Merkel e dos especuladores da economia de casino que continuam a martirizar a nossa virginal dívida pública.
ResponderEliminarEstá-se mesmo a pensar reverter a privatização da EDP para aumentar a produção e electricidade bombeando a água que sai das barragens de volta para as barragens e fazer um dinheirão com o ganho energético que nunca ninguém pensou nisso. Felizmente que o Sr. Presidente do Conselho nasceu cá e não noutro país qualquer do mundo onde nunca ninguém pensou que aumentar os salários produzia, ao mesmo tempo, a redução do défice e crescimento económico. Há países com muita sorte e nós passámos 900 à espera de tal iluminação...
Caro Pires da Cruz,
ResponderEliminarOra aqui temos uma síntese perfeita do novo pensamento económico- ou seja o pensamento do Tempo Novo - que nos deverá livrar das amarras da austeridade e dar início a um período de crescimento inclusivo e de progresso sem paralelo na nossa história.
Só falta, mesmo, confiar a preparação do Plano B á Academia de Coimbra, para total tranquilidade de Bruxelas e dos perversos mercados.
As certezas da economia DO "mainstream ortodoxo"
ResponderEliminar“O PSD acha que o aumento de impostos que já está previsto por este Governo [demissionário e liderado pelo socialista José Sócrates] e no documento que assinámos com a ‘troika’ da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional já é mais do que suficiente. Não é preciso fazer mais aumento de impostos”, dizia Passos em Vila Real, distrito pelo foi cabeça de lista nas legislativas de 2011.
"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
Oh Cruz, tenha paciência mas Presidente do Conselho é que não. Qualquer dos dois Presidentes do Conselho tinha níveis de elevação e sentido de estado aos quais António Costa não pode almejar chegar. E não pode porque está a um nivel demasiado baixo, o da política rasteira, para saber, sequer, que existe algo lá tão acima. O malabarismo político é incompativel com o sentido de estado tal como oportunismo e elevação não casam. António Costa não sabe quais são as qualidades dum Presidente do Conselho e, em todo o caso, também não quer saber. Daqui que, Presidente do Conselho, sinceramente, caro Cruz, parece-me não ter sido a melhor escolha de palavras.
ResponderEliminarCoisas muito graves devem estar a suceder na geringonça, isto porque o derrotado Costa nas legislativas está a tentar deitar a escada a um bloco central:
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/Capas/2016-02-12-A-primeira-pagina-do-Expresso
Fez o que fez ao Seguro, depois após as legislativas, fez uma fuga para a frente, juntando-se à esquerda radical e, agora, possivelmente temendo a perda de apoio da mesma, tenta um hipotético bloco central!
ResponderEliminar"O PSD pode tornar-se um parceiro ativo" e que "há matérias que convidam a consensos políticos", diz ele! Pelo sim, pelo não, antes de possíveis problemas na geringonça, vai deitando a escada à direita! Eu não tenho palavras para caracterizar este homem! Ou melhor, tenho, mas não as exprimo em público...
ResponderEliminarAntes de possíveis problemas na geringonça, mas a coisa talvez já esteja a azedar...
ResponderEliminarA MONTANHA PARIU UMA ERRATA
ResponderEliminarO relatório do Orçamento do Estado foi apresentado com 215 páginas. A errata de ontem tem 46. Uma página de erros por cada cinco é coisa nunca vista mas, mais do que pasmar com as emendas, é gelar com o risco. Há números errados, há contas erradas mas não pode haver orçamento errado. Não há outro para dar certo. Não interessa dramatizar, mas entre as muitas emendas de vírgulas e parêntesis há tabelas quase reescritas (como a das receitas e despesas da administração regional), amadorismo (o Governo esqueceu-se de contabilizar a contrapartida nacional de projetos cofinanciados por Bruxelas), acertos (em taxas de crescimento nominal e na carga fiscal, que já não “desce” mas “estabiliza”) e novos saldos finais (a dívida pública já não desce para 125,8% mas para 127,7%).
http://expresso.sapo.pt/opiniao/PedroSantosGuerreiro/2016-02-13-A-montanha-pariu-uma-errata
É o Vírus-fakis...
ResponderEliminar«Só o ministro das Finanças da Alemanha pensa que a política europeia está correcta. Acho que tem uma ideia que ninguém tem, em que tudo parece estar bem economicamente e socialmente. Acho que não há ninguém na Europa que pense que tudo está tão bem e que não se deve mudar para não fazer pior».
ResponderEliminar(Manuela Ferreira Leite, na TVI24).
“Mete nojo ver os nossos jornalistas e políticos de pacotilha todos excitados e à beira de um orgasmo por reproduzirem as piadolas do ministro das Finanças alemão a propósito do nervosismo dos mercados supostamente provocado pelo OE. Todos sabemos que o mal-estar nos mercados financeiros foi provocado pelas vigarices do Deutsch Bank e que o senhor alemão está usando Portugal para desviar as atenções do seu banco. Mas os nacionalistas portugueses, os rapazolas libertadores do protectorado e especializados em cronómetros da libertação, não se importam de dar uma ajuda ao alemão se isso conduzir à asfixia financeira do país, no pressuposto de que isso lhes devolve a manjedoura e o acesso a lambuzarem-se no imenso pote das gorduras do Estado”. (Blog OJumento)
Como já disse, a culpa é sempre dos outros. A asfixia financeira do País, nada tem a ver com a má governação. Não, são os outros. Os erros são dos outros. Antes era a cassete do pcp agora é a do ps. A táctica é a mesma, inventar um inimigo. Coitados dos jumentos que têm de dar nome a esta gente.
ResponderEliminarCaro Pedro de Almeida,
ResponderEliminarTem toda a razão, tudo o que refere acerca das extensíssimas correcções à Proposta de OE/2016 constitui, certamente, um "case study" de amadorismo financeiro.
E estas pobres almas penadas ainda se surpreendem com as reacções dos mercados...
Não há palavras que possam descrever o grau de insolvência intelectual destes prosélitos da incompetência.
Quanto ao principal personagem de toda esta paródia, também não se afigura fácil descrever o seu carácter...apesar de sabermos que a ética não abunda, em política, há limites que não deveriam ser ultrapassados...
Caro Alberto Sampaio,
A técnica, infantil e ridícula, de imputar a terceiros a responsabilidade pelos nossos próprios erros, só colhe mesmo na pobre imprensa lusa...onde todos os dais encontramos textos de opinião exaltando a responsabilidade alheia, omitindo delibeadamente a nossa!
A prosseguirmos este modelo, acabaremos mergulhados no terceiro mundo!
“E tudo o que nos acontece não é coisa de somenos, é aquilo que define a liberdade de um país e de um povo, é a perda de democracia, a perda de autonomia dos portugueses para se governarem, a redução das suas instituições como o Parlamento à impotência, é o taxation without representation, é a humilhação pública de governos através de fugas de informações de funcionários de Bruxelas, é o desprezo e o deitar gasolina para a fogueira de pessoas como Schäuble e, pior que tudo, é ver portugueses muito contentes com a submissão do seu país. Percebe-se porquê: as políticas que nos são impostas são as deles, identificam-se com elas e os interesses que representam (e representam muitos interesses) sentem-se confortáveis com a escravatura que nos é imposta”.
ResponderEliminar(Pacheco Pereira Publico)
Vindo de Pacheco Pereira está tudo dito. O homem faz exactamente aquilo que lhe disseram para fazer, ou seja, o que o ps lhe disse para fazer. Cassete. Arranjar outros culpados, que não o governo.
ResponderEliminarE esta parte até está engraçada " deitar gasolina para a fogueira de pessoas como Schäuble" :-))
ResponderEliminarEu quando tiver tempo ensino o pp a escrever.
:-) ou talvez seja melhor um professor de Português
“A Comissão e o Eurogrupo não fazem isto por questões técnicas. Fazem-no por questões políticas. Não querem nenhuma ovelha tresmalhada fora do rebanho. Não querem sobretudo maus (para eles) exemplos. Não querem que um Orçamento com orientações claramente diferentes das que eles defendem, apostado no crescimento através também (mas não só) de aliviar o peso fiscal que incide sobre os rendimentos das famílias e devolver salários que foram cortados durante a crise, possa ser aplicado e comprovar na prática que pode obter sucesso com muito menos dor social do que a alquimia que defendem. O que eles querem é que continue a flexibilização cada vez maior das leis laborais e dos despedimentos, a redução dos custos de trabalho para as empresas, a diminuição drástica de todos os apoios sociais, as privatizações de empresas públicas ou subconcessão a privados e o alívio da carga fiscal para as empresas mas não para as famílias. Tudo o que não alinhe por este diapasão tem de ser esmagado e, se possível, humilhado (como foi no caso da Grécia).”
ResponderEliminar(Nicolau Santos Expresso)
Caros Comentadores,
ResponderEliminarSó nos faltava mais este! Só falta mesmo citar o Prof. Doutor Arthur Baptista da Silva, endeusado por este ventríloquo, a quem dedicou páginas de elogios superlativos, zurzindo o Governo de Passos Coelho, antes de se descobrir que se tratava de um farsante, que não era titular de nenhum dos diplomas que pretendia exibir - para além de se auto intitular consultor do Banco Mundial!
E não teve a hombridade de se demitir, de imediato, não lhe restava outra saída! Continuando a perorar como se nada se tivesse passado!Que desgraça!
Caro Tavares Moreira,
ResponderEliminarnão me lembrava dessa personagem sinistra. E arruma a questão!
Nicolau Santos perdeu a credibilidade há muito. Ouvi-o várias vezes na antena 1. Faz parte dos "jornalistas" e órgãos informação que escolheram o caminho da dependência do poder político. A continuar nesse caminho irão desaparecer, a não ser que o poder politico invente algum subsídio.
Esse deve estar a começar a ficar desesperado.
Na minha opinião são mais uma prova do perigo de estados "gordos" com um séquito de dependentes e parasitas à sua volta.
Esta provado que a "necessidade" de aumentar impostos não foi interrompida em nenhum governo, desde a "democracia" e com especial relevo desde o primeiro governo socialista até ao penúltimo. No último governo PSD, o aumento de impostos, ultrapassou até o que lhe foi imposto por Bruxelas e o atual governo deveria saber que a mesma imposição lhe iria ser feita.
ResponderEliminarNo entanto e paradoxalmente, conclui-se que: apesar do omnipresente aumento de impostos em todos os governos, a dívida pública externa não cessa de crescer. Essa realidade deve-se aos "bons cuidados com a sua alimentação". Por este andar, corremos o risco de ela vir a crescer ao ponto de não nos caber em casa. Ainda se ela e o seu tamanho nos servissem para alguma coisa...
Rendimento. OE 2016 repôs salários no Estado e aliviou CES das pensões elevadas. IVA da restauração beneficia mais ricos
ResponderEliminarA distribuição de rendimentos que resulta objetivamente (em números) do Orçamento do Estado (OE) para 2016 acaba por beneficiar mais as classes de rendimento elevado, em detrimento dos menos abastados. Porquê? Bastarão alguns exemplos. A reposição de rendimento dos funcionários públicos beneficia salários acima dos 1500 euros e o corte em 50% da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) dirige-se a pensões de valor elevado. O IVA na restauração vai descer para 13% no verão, mas esse serviço é mais usado pelas classes de rendimento mais alto. E quem compra e usa mais os automóveis, penalizados por via de três impostos (ISV, IUC e ISP)?
Olhando para a quantificação (em euros) de várias medidas orçamentais previstas pelo governo, conclui-se que redistribuição de rendimentos vale cerca de 1451 milhões de euros. Inclui medidas tão variadas como a atualização de pensões mais baixas, execução de fundos europeus, sobretaxa de IRS, entre outras (ver infográfico). Usando simuladores de consultoras ou disponibilizados por vários jornais, é possível calcular quanto é que cada escalão de rendimento ganha.
Simultaneamente, usando a divisão por decis (dez escalões em que cada um representa 10% dos trabalhadores) distribui-se o rendimento proporcionado por via do fim dos cortes nos salários do Estado e alívio na sobretaxa do IRS. O primeiro decil (escalão), por exemplo, tem um ganho médio de 503 euros e os 10% que mais auferem têm um rendimento médio de 3220 euros. "Qualquer outra divisão por escalões (de IRS, por exemplo) resulta na mesma conclusão: percentualmente (% do salário bruto), quem mais beneficia são os escalões com ganhos médios elevados", refere Pedro Romano, consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/dinheiro/interior/orcamento-distribui-mais-dinheiro-a-quem-ganha-mais-5028921.html
A importância da reposição salarial no Estado nesta análise decorre simplesmente do seu peso no bolo total da redistribuição: 447 milhões em 1451 milhões de euros. Por outro lado, a atualização de pensões até 628,82 euros e o reforço no rendimento social de inserção, complemento solidário para idosos e prestações familiares são medidas que tipicamente se dirigem a classes menos abastadas, mas a verdade é que valem 13,6% dos 1451 milhões de euros redistribuídos pelo OE 2016 elaborado pelo PS e com o apoio do PCP e do BE.
ResponderEliminarMedir o impacto na redistribuição de rendimentos resultante da dedução fixa por filho até 550 euros é mais complicado. A Deloitte, por exemplo, calcula que um casal com dois filhos só é compensado pela dedução fixa a partir de salários de 853 euros (cada titular) ou 1413 euros se só um dos elementos do casal tiver rendimento.
Preferindo não se pronunciar sobre aspetos políticos do OE 2016, Luís Leon, partner da Deloitte, afirma que há factos óbvios sobre a redistribuição de rendimentos. "Quem ganha até 8500 euros por ano não paga IRS e nada beneficia com as alterações deste imposto, o mesmo sucedendo com o alívio na CES, que só se dirige a pensões acima de 7000 euros. A reposição salarial no Estado só vai afetar salários acima dos 1500 euros.
ResponderEliminarEFEITO (DES) MULTIPLICADOR
ResponderEliminarEnquanto o memorando da Troika exigia medidas de consolidação orçamental no valor de 5.073 milhões de euros, o Governo tóxico de Coelho/Portas decidiu agravá-las para um valor de 9.042,3 milhões (Relatório do OE-2012),
Em 2012 fomos submetidos a quase 10 mil milhões de medidas de austeridade para conseguir uma redução de défice público de cerca de 2 mil milhões.
ISTO É, UM EFEITO (DES) MULTIPLICADR DE 1 PARA 5. É OBRA.
Caro Pedro de Almeida,
ResponderEliminarA evidência dos impactos redistributivos desta proposta de OE/2016 deveria fazer corar de vergonha os membros do tripé partidário que apoia o Governo - se alguma restea desse estado de alma ainda lhes sobrasse...
Quanto ao incansável repetidor de fórmulas gastas que por aqui vai delapidando o seu tempo, só não consigo entender porque razão não cita também o fabuloso Prof. Doutor Arthur Baptista da Silva, que há cerca de 3 anos foi o grande arauto das teses que contrariavam as políticas de austeridade!
Que ingratidão!
Para um leigo, e de uma forma bastante simplificada (mas que é suficientemente aproximada):
ResponderEliminarenquanto houver défice todos os anos (gastar mais do que se tem) a dívida aumenta e, por isso, não pára de aumentar. Um socialista, do ACTUAL ps, ou um comunista do be ou do pcp, nem isso conseguem entender.
O actual governo optou, por prescindir de reduzir a dívida para dar algumas benesses, que como o caro Pedro Almeida explicou, se destinam maioritariamente a quem tem mais. A reposição dos salários da função pública, então, é escandalosa para um País que não tem dinheiro.
Se qualquer aumento de salários na função pública, incluindo deputados, governantes, assessores, etc., fosse indexado à dívida e ao défice, tenho a certeza de que o problema se resolvia rapidamente.
Em especial se deputados, governantes, assessores, etc, tivessem aumentos em função do défice, ainda seria mais rápido (neste momento alguns deveriam ter de estar a pagar para estar no governo).
Mais, se o dinheiro que os partidos recebem nas eleições fosse também indexado dessa forma, nenhum teria recebido o que quer que fosse. Nem haveria dinheiro para pagar aos parasitas, nem àqueles que vêm aqui debitar a cassete do actual governo de que não tem culpa de não saber governar.
"fórmulas gastas" da economia do “mainstream ortodoxo”
ResponderEliminar“Estar desempregado pode ser uma oportunidade”
“Estar desempregado não pode ser, para muita gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre escolha também, uma mobilidade da própria sociedade”.
(Passos Coelho, 1º ministro)
o ps é responsável por 3 bancarrotas! Chego a ter pena do Passos Coelho por ter tido de governar após a bancarrota...
ResponderEliminarNão se pode confiar neste ps.
Como referido no artigo, parecem amadores, ou então são aldrabões.
A “BANCARROTA” DO PS E O “OÁSIS” DO PSD/CDS
ResponderEliminarO PIB com a coligação PSD/CDS regrediu para os níveis de 2003.
O rendimento disponível dos portugueses é inferior ao do ano 2000.
Entre 2010 e 2013, o PIB “per capita” português caiu 7%.
O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990.
O número de pessoas com emprego não era tão baixo desde 1995.
O investimento caiu para níveis que não se registavam desde finais dos anos oitenta.
O número de pessoas que emigram todos os anos é maior do que na década de 1960
Existem mais de um milhão e duzentas mil pessoas que continuam sem encontrar um emprego em condições.
A taxa de incumprimento de créditos à banca das famílias, estão em máximos históricos.
41% dos trabalhadores portugueses no activo, têm rendimentos anuais inferiores a catorze salários mínimos.
A pobreza e a desigualdade aumentaram, num dos países que era já dos mais desiguais de toda a Europa.
A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 130,2% em 2014.
Em 2010 tínhamos uma divida externa líquida de 82,7% do PIB que aumentou para 104,5% em 2014.
O IRS aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013.
Haja decência!
Caros Comentadores,
ResponderEliminarJulgo chegada a altura de promovermos um abaixo-assinado de desagravo da alta figura de Arthur Baptista da Silva, pelo lamentável esquecimento a que se encontra votado pelos teóricos da boa vida à força de dívida (gaste primeiro, pague mais tarde).
Tendo sido, muito justamente, considerado o grande porta-voz da luta anti-austeridade, numa altura em que essa luta se disputava em condições muito ingratas, encontra-se presentemente devotado a um total esquecimento, até por aqueles que há 3 ou 4 anos mais o endeusavam (recordo o fenomenal texto de opinião "O que diz Arthur e o governo não quer ouvir", editado em 2013 por um bem conhecido semanário...)!
Que mundo ingrato, este, que não sabe valorizar aqueles que mais se bateram pelo bem comum.
Se pudermos levar por diante esta ideia, talvez consigamos, pelo menos, ajudar a reparar parcialmente uma injustiça sem nome!
Há algum tempo sem ler o 4ªR, volto para fazer duas observações. Primeira, fazem bem em não troco ao C. Sério; Segundo, fazem mal em dar valor às crónicas do Nicolau Santos, pois ele, depois que começou a juntar nas suas crónicas economia com poesia, dá mostras de não estar a passar muito bem da cabeça. E, assim sendo e a meu ver, não se lhe deve dar grande crédito.
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