Economia há cinco trimestres consecutivos em desaceleração, no 2º trimestre no grupo das 5 economias da UE que menos cresceram (0,8%, metade da zona euro).
A procura interna abrandou, o consumo caiu para metade e o investimento tornou-se mais negativo. O saldo entre exportações e importações é próximo do zero.
Nenhum dos pressupostos económicos dos economistas do PS e da geringonça, e que eram a base do crescimento, funciona. O aumento da exportações (5,9%, depois 4,3%), do investimento (7,8%, depois4,9%) e do consumo (2%, depois 2,4%) eram meras ficções.
A receita fiscal a cresce o triplo do produto, aumentando a carga tributária e fazendo estagnar consumo e investimento, o investimento público cai para compensar o aumento dos funcionários e o fim do IVA da restauração.
Mas vinha aí o crescimento e o fim da austeridade...
Um programa feito de habilidades e objectivos incontroláveis. Uma brincadeira de mau gosto de uma política sem qualidade.
A receita fiscal a cresce o triplo do produto, aumentando a carga tributária e fazendo estagnar consumo e investimento, o investimento público cai para compensar o aumento dos funcionários e o fim do IVA da restauração.
Mas vinha aí o crescimento e o fim da austeridade...
Um programa feito de habilidades e objectivos incontroláveis. Uma brincadeira de mau gosto de uma política sem qualidade.
“E A VACA CONTINUA A VOAR”
ResponderEliminarNÚMERO DE DESEMPREGADOS BATE MÍNIMOS DE 7 ANOS
Pela primeira vez desde Julho de 2009, o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego foi inferior a 500 mil. De acordo com a informação mensal divulgada esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, este é o quinto mês consecutivo de diminuição de inscritos. (SIC NOTICIAS 22.08.2016)
O índice de novas encomendas na construção apresentou uma variação homóloga de 20,7% no 2º trimestre de 2016.
ResponderEliminar(INE 23.08.2016)
Há gente que se anda a especializar na procura de agulhas em palheiros. Essas pessoas têm que ser pacientes e nós também.
ResponderEliminarCaro Carlos Sério:
ResponderEliminarExtraordinário como, com tanta fartura, a economia patina próximo do zero, a dívida pública atingiu o máximo, a geringonça corta o investimento público para suportar a despesa corrente e não deixar descontrolar por completo o défice...e nem continuo.
Claro que qualquer power-point pode vender bacalhau a pataco, com base em pressupostos de ficção, o problema é que a malfadada realidade se sobrepõe a isso tudo.
De qualquer forma, meu amigo, na economia tudo vai ter ao crescimento ou falta dele, e nas finanças tudo vai ter à dívida. E aí é o que se vê. Por isso, um ou outro aspecto positivo, que os há, não invalida o mal geral da geringonça na economia e nas finanças públicas.
Caro Tiro ao Alvo:
ResponderEliminarBoa tirada. E certeira!...
Eu nunca vi nenhum pressuposto de um economista bater certo, nem destes, nem dos outros. Mas aquilo que me revolta é meterem estagiários tirados de um bunker do Banco de Portugal a gerir finanças de um estado. Senão sabiam que uma coisa em que a despesa é sempre a mesma, independentemente da projecção bater certo ou não, não é um orçamento.
ResponderEliminarCaro Carlos Sério, enquanto descem os desempregados nos centros de emprego sobem os desgraçados com direito ao RSI
ResponderEliminar“E A VACA CONTINUA A VOAR”
ResponderEliminarDÉFICE PÚBLICO
Até julho deste ano, o défice das Administrações Públicas (AP) diminuiu 543 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado. De acordo com um comunicado do ministério das Finanças sobre a síntese de execução orçamental de julho de 2016, esta redução decorre de um aumento da receita de 2,8%, superior em 1,5 pontos percentuais ao crescimento da despesa.
SALDO PRIMÁRIO
O saldo primário das administrações públicas registou um excedente de 316 milhões de euros, traduzindo-se numa melhoria de 901 milhões de euros face ao mesmo período de 2015.
PAGAMENTOS EM ATRASO
Na mesma linha de rigor orçamental, na Administração Central, a acumulação de passivos não financeiros – despesa ainda sem o correspondente pagamento e da qual fazem parte os pagamentos em atraso – foi inferior em 71 milhões de euros à observada até julho de 2015.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarAo fim de alguns meses de governação é cedo para se avaliar a desenvolvimento da dívida Pública.
Uma coisa é certa, já podemos avaliar quem subiu mais a dívida dos dois anteriores governos.
Sócrates ou Coelho?
E a resposta é simples.
A Dívida Pública em Março de 2005 (início do governo do PS) era de 92.761 milhões de euros.
Em Junho de 2011 (início da governação Coelho/Portas era de 172.516 milhões de euros e em Novembro de 2015 (fim da coligação Coelho/Portas) era de 231.300 milhões de euros.
De Março de 2005 a Junho de 2011, governação Sócrates, decorreram 75 meses e o aumento da DP foi portanto de 79.755 milhões de euros.
De Junho de 2011 a Novembro de 2015, governação PPD/PP, decorreram 53 meses e o aumento da DP foi de 58.784 milhões de euros.
Tal significa que o valor médio mensal do aumento da dívida pública na governação Sócrates foi de 1.063 milhões de euros enquanto na governação do PPD/CDS o aumento da dívida mensal verificado foi de 1.109 milhões de euros.
Mas se não contarmos com as Privatizações (cerca de 9.000 milhões de euros) que abateram a Dívida Pública durante o governo Coelho/Portas teríamos não 58.784 milhões de euros mas 67.784 milhões de euros de aumento de DP, o que daria um aumento mensal durante a governação Coelho/Portas de 1.279 milhões de euros.
(Dados BP)
Considerando que a austeridade acabou, não se percebe porque é que o governo insiste em aumentar a divida pública e assim comprometer o futuro do País e dos mais novos.
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