A política anti-económica da geringonça está bem pensada, temos que admitir. Baseava o crescimento em toscas medidas de incentivo ao consumo e, naturalmente, o crescimento rejeitou a bengala. Agora, em novo acesso de genialidade, quer pôr o país a crescer, travando o investimento, com mais impostos.
Como diz um amigo meu, tempo houve em que vendíamos os ovos, distribuíamos uma parte e com a outra comprávamos mais galinhas. Mas investir em galinhas era especulação capitalista, e o modelo de distribuição levou a que se deixasse de comprar mais
galinhas. Vicissitudes do envelhecimento, que também atingem as galinhas, minorou a quantidade de ovos e a receita. Claro, começaram a vender as galinhas, depois o milho e as demais rações, tornadas desnecessárias. No fim, restou o galinheiro, logo hipotecado.
Os amigos europeus não são solidários e não nos ajudam? Fácil, saímos do euro...
“A política anti-económica da geringonça está bem pensada, temos que admitir. Baseava o crescimento em toscas medidas de incentivo ao consumo”.
ResponderEliminarPara os estrategas neoliberais caseiros, pelos vistos, a “política anti-económica ou o modelo económico da geringonça”, é mau, detestável e com resultados muito negativos.
Retira-se daqui que que o modelo correcto e bom seria o que se praticou durante os últimos quatro anos de governação PPD/PP. Isto é, o modelo neoliberal, com as suas reformas neoliberais de empobrecimento contínuo e de austeridade perpétua a que Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, se referiu como aquele que “piora a vida das pessoas mas melhora a vida do país”.
É isto que a PàF tem a oferecer aos portugueses como alternativa ao governo de António Costa.
Desde logo a reversão das políticas de reposição de rendimentos executadas nos últimos meses pelo governo do PS, porque, dizem eles, “vivemos acima das nossas possibilidades”.
Não tendo nada para oferecer aos portugueses, a não ser a continuação das políticas de austeridade interrompidas pelo governo do PS, esforça-se o PPD e desde que perdeu o poder, por anunciar um mundo de desgraças que recairiam sobre os portugueses fruto do “mau modelo” da governação de António Costa.
O certo é que tais previsões catastrofistas, cada vez mais diabólicas, vão caindo uma a uma à medida que os meses vão passando e os portugueses, olhando às últimas sondagens, cada vez mais confiam no actual governo.
Com um PPD que com Coelho enveredou por um radicalismo neoliberal declarado, praticando uma oposição que vive da criação sucessiva de factos políticos fantasmagóricos e fora da realidade e colocando-se fora do diálogo democrático e enveredando apenas pela prática de uma “oposição de ruptura”, pode António Costa governar descansado enquanto o PPD e os seus mais fiéis incendiários defensores assim continuarem à caça de “Pokémons”.
esta esquerda não serve para nada de útil e têm sido especialistas a conduzir o País à bancarrota e a tentar colocar as pessoas ao serviço de um estado parasita que suga tudo o que há de melhor na sociedade. Os que se afirmam de esquerda, pelos vistos, recusam-se a pensar pela sua própria cabeça e aceitam acriticamente o que lhes é dito e mentido por essa gente.
ResponderEliminarOra aí está, muito bem dito, caro Alberto Sampaio
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