Pedro Nuno Santos, Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, em almoço com o DN pelo preço de 48,6 euros, explicou finalmente as razões do não crescimento. Fiquei espantado, pois acreditei no Costa, quando dizia que no livrinho dos economistas do PS estava a receita absoluta do sucesso. Pelos vistos, não estava, Pedro Nuno explica agora as razões do insucesso. Aqui vão elas:
- a mudança dos quadros comunitários de apoio e a crise no sector financeiro
- o abrandamento da economia mundial
- a transição entre o QREN e o Portugal 2020
- o elevado valor da dívida
E resume: "a procura, quer interna, quer externa, é o principal factor de confiança. O que conta é se têm procura para o que produzem, e não se o governo é apoiado pelo PCP e pelo Bloco".
Não há procura, porque não há confiança, Pedro Santos, dixit. Um verdadeiro tiro no pé. E não há confiança, porquê? Porque todas as medidas de política da geringonça foram e vão no sentido de acabar com ela.
Ah, e como o inimigo externo não estava previsto no livrinho dos sábios economistas socialistas, é óbvio que o inimigo externo nasceu de rompante logo que a geringonça tomou posse...
O DN no seu melhor, convertido em revista Cor de Rosa.
ResponderEliminarNão é para levar a sério.
Mas alguns até isto aproveitam para fazer baixa política.
Quem?
ResponderEliminarQuanto ao fundo da questão, bem sei que jornalistas inventam muito, mas não vi desmentido. E as afirmações correspondem ao guião-tipo da geringonça. Assim...
Faça um intervalo e deleite-se com isto Pinho Cardão
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=mqTCnq__JtY
Meu caro:
ResponderEliminarQuando não se fazem as reformas que a razão impões e devem ser feitas, por razões ideológicas ou constitucionais, vai-se sacar aos contribuintes, e todos os argumentos são bons. O anterior governo, com algumas atenuantes constitucionais, não fez as reformas que devia fazer, por exemplo na administração pública. Limitou-se a cortar vencimentos, deixando tudo na mesma. Mas nunca escondeu que aumentou impostos.
Os partidos do actual governo criticaram o colossal aumento dos impostos feito pelo anterior governo. Mas, no poder, o actual não alterou globalmente o mal anteriormente feito. Limitou-se a substituir impostos por outros impostos, vangloriando-se de diminuir alguns e escondendo que aumentou outros. No fim, a carga fiscal até aumentou.
Por isso, este novo imposto é mais um imposto; e a prova de que nada muda é que ele visa, assim o disseram os promotores, a substituir a sobretaxa.
Por isso, meu amigo, um mal não legitima outro mal, nem o que era errado antes passa a ser bom agora.
Critiquei o anterior governo quando entendi, aqui no 4R. E noutros textos públicos.
Criticarei este, quando o entender. Sobretudo quando, de maneira tosca e rasteira, nos quer impingir gato por lebre.
ResponderEliminarPego no 4º ponto "- o elevado valor da dívida"
Deve ser por isso que não param de a aumentar! Incrível a burrice e desonestidade desta gente que nos desgoverna.
Este secretário de estado dá uma péssima imagem do governo.
Claro! Se eles fazem tudo ao contrário...
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