terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Pois é, o rosto da austeridade!...

Para os alemães o ministro português é o rosto do sucesso da austeridade...
Nada de espantar: a carga fiscal vai aumentando, o investimento público no mínimo histórico, cortes e cativações a torto e a direito, serviços de saúde em degradação, défice a diminuir drasticamente...

8 comentários:

  1. Num país andrajoso, vítima de despesismos vários e de austeridades muitas, ao povo só pode ser imputada a culpa de votar. Todas as outras, serão da responsabilidade dos políticos, das politicas, das politiquices trambiqueiras, dos caciquismos e outros "ismos" que o têm governado. Enquanto as pedras não se transformarem em ouro, assim andaremos, um dia lixo... outro dia a caminhar para lá.

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  2. Portugal reembolsa 800 milhões ao FMI hoje e livra-se da penalização nos juros
    Com este reembolso antecipado, Centeno e o Governo livram-se de uma penalização de 300 pontos base que o FMI aplicava à dívida portuguesa por esta se situar acima da quota "permitida" pelo Fundo.
    https://eco.pt/2018/01/23/portugal-reembolsa-800-milhoes-ao-fmi-amanha/

    Davos 2018: Lagarde vê Portugal como “ótimo exemplo” de recuperação económica
    https://eco.pt/2018/01/24/davos-2018-acompanhe-em-direto-a-reuniao-anual-dos-lideres-mundiais/

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  3. Pelorigor a confirmar, com testemunhas credíveis, o sucesso da austeridade.

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  4. Todas as medidas são passíveis de obter sucesso (positivo, ou negativo). Tudo depende das imponderáveis circunstâncias que ocorram durante o decurso das mesmas e do objetivo pretendido. Os estadistas cujas medidas obtiveram maior sucesso, impuseram medidas duríssimas mas adequadas ás situações extremas que o país atravessava. Sebastião José de Carvalho e Melo e António Salazar.
    As medidas que o governo de Sócrates começou por aprovar, visavam - do meu ponto de vista - o desenvolvimento económico do país, sobretudo do interior profundo. Visavam a facilidade de comunicação com o resto da Europa e a consequente facilidade de escoar produtos para lá. Agora sabemos que tudo isto que podia ter um enorme sucesso económico e de desenvolvimento do interior, descambou numa roubalheira que nos deixou ainda mais pobres e devedores de rendas impossíveis de rentabilizar. É carma? Possivelmente... ou então uma tendência incontrolável para o deslumbramento e para a lambarice.

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  5. Caro Òscar Máximo:
    Uma perfeita síntese da situação. Não é preciso dizer mais nada.

    Caro Bartolomeu:
    Eu não sei o que visavam as medidas de Sócrates, talvez ele soubesse. Mas sei, sabemos, os efeitos que trouxeram, o colapso das finanças públicas e a chamada da Troyca. Invocam os intelectuais defensores de Sócrates que foram medidas keynesianas, mas que Keynes repudiaria por completo e por inteiro, fora de tempo e de modo como foram aplicadas. As políticas públicas prosseguidas foram um verdadeiro cataclismo, vide, como exemplo, a política energética, com prioridade às eólicas, que trouxe, por efeito de rentabilidades excessivas, mas não só, um preço de electricidade dos mais elevados, senão o mais elevado da Europa, com efeitos sobre o consumidor particular e na competitividade das empresas. O défice tarifário que gerou, em virtude de o governo de Sócrates ter limitado os preços a pagar de imediato, mas a pagar no futuro, é enorme, e temos que o pagar.
    Bom, apareça sempre, meu amigo. Amigos, amigos, política à parte!...

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  6. Dr. Pinho Cardão, ou escrevi enviesado, ou assim o meu estimado amigo o entendeu.
    Não disse, ou pelo menos não quis dizer nem defender a bondade as medidas tomadas pelo governo de Sócrates e ainda menos, o resultado das mesmas que causaram os Pec 1,2,3 e 4 e ao policiamento da Troyca com todas as exigentes medidas de austeridade impostas, abraçadas e agravadas de imediato pelo omnipotente e omnisciente Passos. Aquilo que verdadeiramente quis dizer foi que, Portugal era o Norte, Lisboa, o Litoral e o Algarve. Tudo o resto era paisagem, vales e penedias e no governo de Sócrates, com a construção desmesurada de Ip's e Ic's, foi iniciado um processo de aproximação dos fins-de-mundo aos centros facilitando o escoamento de produtos, estimulando a deslocalização de empresas e criação de postos de trabalho em locais onde faltavam empregos e a desertificação estava a tornar-se um flagelo.

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  7. Bom, caro Bartolomeu, acho que ambos fomos claros. E nada enviesados. Para mim, tudo esclarecido.

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  8. Só más notícias para certos Marretas lusos.

    Da Google à Amazon, tecnológicas estão a rumar a Portugal. Porquê?
    A Google é a próxima gigante tecnológica a chegar a Portugal. A Amazon pode estar a caminho. Já cá estão empresas como a Uber, Daimler, Zalando ou Huawei. Porque estão a escolher Portugal?

    Vale a pena ler o artigo todo, aqui: https://eco.pt/2018/01/26/da-google-a-amazon-tecnologicas-rumam-a-portugal-porque/

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