“Se o Fundo de Resolução não tiver os meios financeiros (para recapitalizar o Novo Banco em 2018, face aos prejuízos de 2017), recorrendo a 
todos os meios que tem disponíveis, então poderá, ao abrigo do 
acordo-quadro, pedir um financiamento ao tesouro”.
Disse ainda o 
governante que, caso venha a ser necessária a intervenção do Estado, “não deverá haver nenhum impacto adicional” na dívida pública.
 Duas frases eufemísticas que definem o propósito de enganar do governo e da geringonça.  
Claro que o Secretário de Estado sabe bem que o Fundo de Resolução não tem esses meios. Até porque, por força de apoios anteriores, o Tesouro já teve que emprestar meios ao Fundo de Resolução. 
E claro que o Secretário de Estado também sabe bem que, se tiver que dispor desses meios adicionais terá que aumentar a dívida, ao contrário do que refere. 
De eufemismo em eufemismo, uma mentira pegada.