O Antoninho Vouga fez 80 anos.
80 anos em boa parte vividos a transformar o disforme em objectos de raríssima beleza.
No dia em que reuniu à sua volta as muitas filhas e netos tive a feliz oportunidade de lhe dar um sentido abraço.
Tenho pelo Antoninho um enorme afecto. Com ele partilhei muitas coisas na minha juventude. Com ele aprendi a reconhecer o belo onde nem suspeitava existir.
Foi ele o primeiro artista que conheci. E passados todos estes anos continua a ser dos poucos artistas que respeito apesar de o seu nome não figurar nos catálogos de badaladas exposições.
Na terra dele, que é a minha, poucos serão os que não conhecem o Antoninho. Todos sabem da sua grandeza de artista, caldeada com aquele quase alheamento do que o rodeia para se polarizar num pormenor qualquer de um qualquer objecto, na policromia de uma paisagem.
Alguns vêem nele um excêntrico. Mas não sei de alguém que não respeite a sua sensibilidade e a sua arte.
Aos 80, apesar de a saúde não sobrar, o Antoninho continua a trabalhar. A captar e a criar coisas lindíssimas.
Foi com uma emoção de lágrimas, a cujo contágio não resisti, que me deu o pedacinho de faia com o guerreiro Lamego pirogravado.
Meu caro António, guardá-la-ei como testemunho do muito que de imaterial, mas precioso, de ti recebi.
Que a vida, daqui para a frente, te seja leve.
No dia em que reuniu à sua volta as muitas filhas e netos tive a feliz oportunidade de lhe dar um sentido abraço.
Tenho pelo Antoninho um enorme afecto. Com ele partilhei muitas coisas na minha juventude. Com ele aprendi a reconhecer o belo onde nem suspeitava existir.
Foi ele o primeiro artista que conheci. E passados todos estes anos continua a ser dos poucos artistas que respeito apesar de o seu nome não figurar nos catálogos de badaladas exposições.
Na terra dele, que é a minha, poucos serão os que não conhecem o Antoninho. Todos sabem da sua grandeza de artista, caldeada com aquele quase alheamento do que o rodeia para se polarizar num pormenor qualquer de um qualquer objecto, na policromia de uma paisagem.
Alguns vêem nele um excêntrico. Mas não sei de alguém que não respeite a sua sensibilidade e a sua arte.
Aos 80, apesar de a saúde não sobrar, o Antoninho continua a trabalhar. A captar e a criar coisas lindíssimas.
Foi com uma emoção de lágrimas, a cujo contágio não resisti, que me deu o pedacinho de faia com o guerreiro Lamego pirogravado.
Meu caro António, guardá-la-ei como testemunho do muito que de imaterial, mas precioso, de ti recebi.
Que a vida, daqui para a frente, te seja leve.
bonita homenagem, caro JMFA. :)
ResponderEliminarOlá Sandra!
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ver por aqui passar quem se dedica a revelar outras facetas do belo. No caso da Sandra Costa, a beleza das palavras, a beleza do poesia.
Obrigado Sandra.
Não há nada como um bom amigo. Parabéns Ferreira d´Almeida por ter partilhado este momento.Amigos do meu amigo...
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