Rogério Alves, na abertura do Congresso dos Advogados, sugeriu um novo choque para 2006: um choque cívico ou de cidadania.
Já o choque tecnológico teve uma baixa antes de se lhe sentir qualquer efeito (talvez porque a alimentação seja de muito baixa voltagem) : o coordenador nem chegou a aquecer o lugar e já se demitiu chocado com as interferências do Ministro da Ciência que não tem nada que meter o bedelho nesta coisa das novas tecnologias (de facto é chocante que um ministro da Ciência invada estas esferas! se ainda fosse a ministra da cultura, ainda vá lá...) .
Continuidade, bom, essa só na política rosa-choque...
Ferreira d'Almeida, não se preocupe porque não será por isso que deixa de haver choque. Questionado sobre a saída da pessoa que ele próprio tinha escolhido, o Primeiro Ministro respondeu muito irritado "Já está nomeado outro!" É o que se chama um despacho...
ResponderEliminarOlá olá, pensavam os senhores que eu já tinha desaparecido do mapa quando eis que... cá estou eu novamente após um breve exílio por terras do «tio» Alberto João. Qual Napoleão na ilha de Sta. Helena, a Madeira é que é e até tem um herói regional chamado Cristiano Ronaldo.
ResponderEliminarBom, mas tirando isso, um choque tive eu quando descobri que já não havia choque tecnológico. Ou melhor, não é «já não havia», é mais à laia de «está previsto, mas não tem prazo marcado», basicamente é como o Comunismo Marxista, haverá de vir um dia, mas não se sabe muito bem quando nem a seguir ao quê, uma vez que ao capitalismo não era de certeza, apesar de ser uma "religião" ainda com muitos crentes por aí. Mas isto é como tudo, enquanto há vida, há esperança (que o digam os adeptos do PCP).
Quanto à sugestão de um novo choque, confesso que não sei se o país poderá aguentar mais algum sem correr o risco de morrer electrocutado. Gostaria no entanto de relembrar que, 2006 vai ser o ano europeu da mobilidade (trabalhadores, estudantes, etc), assim aproveito para sublinhar que para além das nossas fronteiras existe um outro mundo, pelo que esta história da moblidade (financiada pela CE), deve ser bem aproveitada. Mas isto, sou só eu a pensar é claro.
É verdade caro Anthrax (seja bem regressado!), o choque vamos nós ter quando a mobilidade for a sério e tivermos que competir nos empregos com pessoas de outros países. Pode ser que assim se venha a aprender de modo rápido e eficiente, por uma questão de sobrevivência.
ResponderEliminarOra nem mais cara Suzana. Penso que isso será uma realidade para breve, até porque os novos programas no âmbito do novo QCA, visam exactamente esse pequeno detalhe. Isto é, estão muito orientados para uma ainda maior mobilidade dentro espaço europeu.
ResponderEliminarHá muito tempo que estamos avisados disso. Há anos que se trabalha ao nível europeu para obrigar os concursos a serem abertos a todo o espaço comunitário, incluindo na Administração Pública,não há qualquer desculpa para sermos surpreendidos e estarmos mal preparados.
ResponderEliminarQue tal terminar de vez com os comentários genéricos que, como as estatísticas e os biquinis, mostram o acessório e escondem o essencial:~
ResponderEliminarSIME Inovação programa de apoio à inovação empresarial, gestão IAPMEI, e que se encontra em vigor há mais de dois anos, execução do mesmo: zero.
Não vale a pena falar e declarar se a linguagem corporal não está adequada.
Cumprimentos
Adriano Volframista
Caro Adriano,
ResponderEliminarNão posso falar pelo SIME, posso sim falar sobre os meus que são de uma área completamente diferente e estão relacionados com a educação. E neste sector específico penso que a nossa taxa de execução é até bastante elevada. Agora fica muito aquém do que gostaríamos, mas a verdade é que não há dinheiro para mais.
Imagine um cenário de 6000 escolas, só ser possível aprovar 300 projectos porque não há dinheiro para mais e aprovamos 300 já a esticar os orçamentos ao limite. «Portantos», não é fácil.