O PSD está de novo em Congresso.
Eleito directamente pelas bases, o Dr. Marques Mendes obteve o poder suficiente para não ficar refém das intrigas partidárias e tem uma legitimidade acrescida para tomar as decisões que se impõem.
Duas matérias constituem um bom teste para ver como é que o Presidente do PSD vai usar esse poder que recebeu dos militantes. A primeira tem a ver com a escolha das cúpulas partidárias, e aí veremos se a sua ideia de necessária renovação é retórica ou vontade firme de fazer o partido respirar novos ares; a segunda, tem a ver com o modo de fazer oposição, se baseado numa postura responsável de futuro Primeiro-Ministro, delineando alternativas políticas globais ou baseado na guerrilha permanente e inócua, visando alvos pontuais, para obter o aplauso fácil.
Sem novas pessoas, dinâmicas, experientes, com sentido de estado e de serviço público, com experiências profissionais diversas, que não usem o Partido como trampolim para as suas carreiras, antes ponham os seus conhecimentos ao serviço do Partido, não há renovação possível. O pensamento continuará a ser o mesmo, as políticas as mesmas, as frases as mesmas, a mediania e a monotonia do costume.
Por outro lado, nestes três anos de cura na oposição, compete ao PSD elaborar um Programa de Governo alternativo e credível. Esse Programa deve ser a base da oposição a fazer ao Governo.
Se as políticas do Governo estão em conformidade com o que o PSD preconiza, então louve-as; se não estão, então critique-as.
Esperemos então os próximos tempos, para ver em que param as modas.
Eleito directamente pelas bases, o Dr. Marques Mendes obteve o poder suficiente para não ficar refém das intrigas partidárias e tem uma legitimidade acrescida para tomar as decisões que se impõem.
Duas matérias constituem um bom teste para ver como é que o Presidente do PSD vai usar esse poder que recebeu dos militantes. A primeira tem a ver com a escolha das cúpulas partidárias, e aí veremos se a sua ideia de necessária renovação é retórica ou vontade firme de fazer o partido respirar novos ares; a segunda, tem a ver com o modo de fazer oposição, se baseado numa postura responsável de futuro Primeiro-Ministro, delineando alternativas políticas globais ou baseado na guerrilha permanente e inócua, visando alvos pontuais, para obter o aplauso fácil.
Sem novas pessoas, dinâmicas, experientes, com sentido de estado e de serviço público, com experiências profissionais diversas, que não usem o Partido como trampolim para as suas carreiras, antes ponham os seus conhecimentos ao serviço do Partido, não há renovação possível. O pensamento continuará a ser o mesmo, as políticas as mesmas, as frases as mesmas, a mediania e a monotonia do costume.
Por outro lado, nestes três anos de cura na oposição, compete ao PSD elaborar um Programa de Governo alternativo e credível. Esse Programa deve ser a base da oposição a fazer ao Governo.
Se as políticas do Governo estão em conformidade com o que o PSD preconiza, então louve-as; se não estão, então critique-as.
Esperemos então os próximos tempos, para ver em que param as modas.
Meu caro Pinho Cardão
ResponderEliminarMas voçê acredita no Pai Natal?
Neste fim de semana começam as apostas de quem é o próximo Presidente do PSD:
Marcelo R de Sousa paga 1/5
Luís Filipe Menezes paga 1/8
Pedro Passos Coelho paga 1/50
Pedro Santana Lopes não paga porque anda por aí.......
Cumprimentos
Adriano Volframista
Pinho Cardão
ResponderEliminarA minha capacidade de síntese permite-me comentar este seu post com duas palavras:
WISHFUL THINKING
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarNão diria melhor, caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarA política pode ser útil ou irrelevante. Depende só dos seus intérpretes - da capacidade de ouvir, de mobilizar e, naturalmente, das suas próprias ideias.
A política-espectáculo é tão efémera como a longevidade política daqueles que a protagonizam.
A comunicação social só compreende o fenómeno quando, contra todas as expectativas, um político a sério vence as eleições. Já aconteceu mais do que uma vez, em Portugal. Mas, a probabilidade de aparecer um político com estas características, por geração, é directamente proporcional às hipóteses que tenho de ganhar o euromilhões. Já desisti de jogar, mas ainda não desisti de Portugal. Sabe, é que eu, a minha família e os meus amigos vivemos por cá, logo não nos podemos dar ao “luxo” de desistir.