sexta-feira, 11 de maio de 2007

Nem todos nascem iguais!...


Segundo o Público de hoje, citando estudo da Entidade Reguladora, a taxa de cesarianas nas maternidades privadas é o dobro das praticadas nas maternidades do Serviço Nacional de Saúde.

Uns quererão ganhar de mais; outros quererão gastar de menos. Nunca chegamos ao equilíbrio!...

6 comentários:

  1. Nem na morte, meu caro!
    E pelo andar da carruagem ainda vai aumentar mais. Geram-se atitudes cada vez mais defensivas por parte dos profissionais (não é só uma questão de lucro), aliada a pressões familiares. E se der na cabeça à Natureza para "produzir" bebés de maiores dimensões, então, no futuro (longínquo!), lá se vai à vida a via baixa...

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  2. Caro Dr. Pinho Cardão, peço-lhe desculpa, mas preciso de comentar em 1º lugar o comentário do Prf.Massano Cardoso. Nunca se sabe, Caro prof. o que de surpreendente a natureza reserva aos comuns mortais, mas, diga-me por favor, prometo sob minha palavra de honra que vou guardar sigilo absoluto... a ciência está a prever o aumento (em tamanho/volume) dos futuros bébés?
    hehehe
    O problema é se a mãe natureza se esquece de aumentar na devida proporção o volume das mães desses bébés-gigantes. Se tudo isto suceder, em que posição ficam os papás, se neste processo, a Natureza não se lembrar de os redimensionar?
    hehehehehe
    Ao post do caro Dr. Pinho Cardão, tenho de colocar um comentário, melhor dizendo, trata-se efectivamente de uma pergunta. Aquela estatística refere-se a partos necessáriamente praticados pelo métudo de cesariana e deles estão excluídos os partos pelo mesmo processo, mas por motivos estéticos, ou de conforto?
    Conheço uma senhora que está no terceiro filho, todos por cesariana, mas somente por motivos de ... de... bom, nem sei concretamente quais são os motivos. Mas asseguro que ha motivos para tanto.

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  3. Com todo o devido respeito, essas estatísticas não são nada surpreendentes. Bem vistas as coisas resume-se tudo a uma questão de liberdade de escolha.

    As mulheres têm o direito de escolher como é que querem ter os filhos, logo nada mais lógico do que recorrerem aos serviços que lhes proporcionam aquilo que pretendem. E se esses serviços são as Entidades privadas (porque as públicas têm problemas psicológicos e não tiram as palas dos olhos), pois então que sejam. Pagar por pagar, ao menos paga-se por aquilo que se quer.

    Isso a mim não me choca nada, além de que é uma decisão privada que pertence única e exclusivamente à mulher.

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  4. Caros amigos

    Em 25 de Maio de 2006 escrevi um post intitulado “Cesariana”. No mesmo poderão ver as razões que me levaram a escrevê-lo.
    Dois pontos.
    Caro Bartolomeu.
    “Em termos evolucionários, coloca-se uma hipótese interessante. Os bebés nascem com um cérebro não totalmente desenvolvido. Se ocorresse nos seres humanos o que acontece com outros primatas, seria o bom e o bonito. Não havia pélvis que permitisse a expulsão do feto! Há quem aponte para a possibilidade de aumento do cérebro humano. Sendo assim, a prática da cesariana, que começa a ser exageradamente comum, permitiria, ao fazer um by-pass às vias normais, “satisfazer” aquela tendência, originando no futuro o aparecimento do Homo sapiens “cabeçudo”!

    Caro Anthrax
    Gostava de informar que, segundo a OMS, a cesariana aumenta o risco de morte pós parto, pelo que as coisas não são tão simples...

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  5. Caro Prof. MC,

    Já sabia que havia de haver alguém que levantaria questões dessas! :)) Por isso é que não levantei nenhuma delas e limitei-me a dizer que era uma questão de liberdade de escolha :))

    Eu posso ser um bocado lírico mas, na minha óptica, quando se escolhe entre uma coisa e outra eu parto do princípio que as pessoas conhecem as vantagens e desvantagens das opções que têm pela frente, sendo que cada uma têm as suas consequências. A partir daí cabe ao indíviduo aceitar as consequências da sua escolha.

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  6. Caro Bartolomeu:
    Pois não sei os pormenores, que certamente serão evidenciados no estudo a publicar.

    Caro Anthrax:
    O professor já respondeu e o Anthrax recalcitrou, pelo que já não há muito a dizer. No entanto, cada vez mais os médicos correm riscos de responsabilidade civil pelos actos médicos que praticam. Como tal, tomam atitudes defensivas, como o Professor Massano explicou.

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