Segundo informação divulgada há dias pelo Ministério da Saúde 8 dos 35 hospitais – empresas apresentaram resultados positivos no 1º semestre deste ano.
As 35 unidades hospitais – empresas registaram um prejuízo total de 127,9 milhões de euros, o que segundo a informação reflecte uma melhoria em relação ao mesmo período do ano anterior em que os resultados líquidos negativos atingiram 300,3 milhões de euros.
No topo da lista dos “melhores” hospitais está o Hospital São João, no Porto, enquanto que o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, ocupa a 8ª posição.
Não há dúvidas que os nossos hospitais necessitam de uma gestão profissionalizada que coloque especial atenção no combate ao desperdício e na racionalização dos custos. O esforço e a pressão para a obtenção de uma melhoria do desempenho do lado dos custos devem prosseguir.
Mas preocupa-me que o desempenho dos hospitais – empresas, preocupação extensível a todos os hospitais do SNS, se limite à avaliação do seu desempenho económico. É manifestamente insuficiente, não chega. Tão importante como o desempenho económico é o desempenho qualitativo da prestação dos serviços de saúde.
Faz sentido a racionalização da gestão dos recursos enquanto o objectivo for prestar serviços de melhor qualidade. Ora, o incentivo deve ser colocado do lado da qualidade, com preços controlados.
Cortar nos custos, sendo uma necessidade, não significa necessariamente uma melhoria da prestação dos serviços. Aumentar os lucros dos hospitais ou reduzir os seus prejuízos, poupando nos custos e/ou aumentando os preços, sem olhar ao nível da qualidade da prestação dos serviços é “gato escondido com o rabo de fora”. Quem paga são os doentes!
Portanto, o que o Ministério da Saúde deve instituir é uma avaliação do desempenho, credível e transparente, que permita saber como é que estão a evoluir a qualidade dos serviços prestados e as contas (lucros e prejuízos) dos hospitais - empresas; e os resultados desta avaliação devem ser submetidos a escrutínio público.
De outra forma, continuaremos a dispor apenas de uma parte da fotografia. Ora, há mais vida para além da economia de custos!
E, já agora, a propósito da racionalização dos recursos dos hospitais, convém não esquecer que não há custos que resistam enquanto os hospitais continuarem a assegurar serviços que prejudicam as suas funções normais, de que são exemplo os cuidados continuados.
As 35 unidades hospitais – empresas registaram um prejuízo total de 127,9 milhões de euros, o que segundo a informação reflecte uma melhoria em relação ao mesmo período do ano anterior em que os resultados líquidos negativos atingiram 300,3 milhões de euros.
No topo da lista dos “melhores” hospitais está o Hospital São João, no Porto, enquanto que o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, ocupa a 8ª posição.
Não há dúvidas que os nossos hospitais necessitam de uma gestão profissionalizada que coloque especial atenção no combate ao desperdício e na racionalização dos custos. O esforço e a pressão para a obtenção de uma melhoria do desempenho do lado dos custos devem prosseguir.
Mas preocupa-me que o desempenho dos hospitais – empresas, preocupação extensível a todos os hospitais do SNS, se limite à avaliação do seu desempenho económico. É manifestamente insuficiente, não chega. Tão importante como o desempenho económico é o desempenho qualitativo da prestação dos serviços de saúde.
Faz sentido a racionalização da gestão dos recursos enquanto o objectivo for prestar serviços de melhor qualidade. Ora, o incentivo deve ser colocado do lado da qualidade, com preços controlados.
Cortar nos custos, sendo uma necessidade, não significa necessariamente uma melhoria da prestação dos serviços. Aumentar os lucros dos hospitais ou reduzir os seus prejuízos, poupando nos custos e/ou aumentando os preços, sem olhar ao nível da qualidade da prestação dos serviços é “gato escondido com o rabo de fora”. Quem paga são os doentes!
Portanto, o que o Ministério da Saúde deve instituir é uma avaliação do desempenho, credível e transparente, que permita saber como é que estão a evoluir a qualidade dos serviços prestados e as contas (lucros e prejuízos) dos hospitais - empresas; e os resultados desta avaliação devem ser submetidos a escrutínio público.
De outra forma, continuaremos a dispor apenas de uma parte da fotografia. Ora, há mais vida para além da economia de custos!
E, já agora, a propósito da racionalização dos recursos dos hospitais, convém não esquecer que não há custos que resistam enquanto os hospitais continuarem a assegurar serviços que prejudicam as suas funções normais, de que são exemplo os cuidados continuados.
Cara Margarida,
ResponderEliminarConcordando com o fundamental, deixe-me só acrescentar um pormenor. Bom desempenho económico de um hospital é pôr o doente cá fora com saúde para que possa produzir, cuidar dos netos, ir à escola, etc. O resto é dinheiro, que custa euribor menos uns picos ao ano.
Do ponto de vista económico, esta é a forma errada de olhar para um SNS, porque o estado anda a gerir a eficiência financeira de cada um dos hospitais em vez de olhar para a eficiência económica. Ou seja "privatizou" os hospitais sem garantir a saúde porque, se é o estado que anda a gerir a eficiência financeira, quem é que anda a gerir a saúde, que é o que interessa ao fim do dia?
Caro Tonibler
ResponderEliminarO seu pormenor não é um detalhe. É muito importante; é exactamente o ponto essencial da minha análise.
Estamos ambos a falar da mesma coisa embora utilizando terminologias "económicas" diferentes. Um desempenho económico que se resume a uma contabilidade de proveitos e custos é um meio exercício e perigosamente tendencioso. Porque a eficiência "económica" (desempenho económico) dos hospitais – empresas (e dos outros também) não pode deixar de avaliar a eficiência da prestação dos serviços. Reduzir custos, diminuir prejuízos ou aumentar os preços dos serviços não é sinal de qualidade. Ora, é a saúde de quem dela precisa que deve ser assegurada no "fim do dia"! Continuamos sem saber se estes hospitais – empresas (e os outros também) nos dão mais e melhor saúde!?
Pois é, cara Margarida. Mas num país de iluminados da economia (roubando a expressão ao dr. P. Cardão) vão chegar ao fim, felizes da vida, porque pouparam dinheiro (que custa 4% ao ano) sem se preocuparem com as vidas que gastaram. Até aposto que os hospitais que dão "prejuízo" são os do interior e os mais especializados( isto sem ver o "ranking" ). Com sorte, ainda vão adicionar ao lucro dos hospitais a poupança que conseguem em termos de segurança social por cada um que mandam para a morgue.
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