Noticiava ontem o DN que o Governo ia aumentar novamente para o ano os impostos sobre os combustíveis, uma das formas mais anestesiantes e fáceis de fazer receita. O preço do petróleo explicará os aumentos e a componente fiscal fica esquecida.
A necessidade crescente de mais receita é o maior desmentido à diminuição da despesa.
Não controlando a despesa pública, ao contrário do que propala e era seu dever e compromisso, o Governo mostra saber controlar muito bem a receita. Atirando, mais uma vez, para os cidadãos o ónus de financiar os erros e desperdícios que activamente promove.
Não controlando a despesa pública, ao contrário do que propala e era seu dever e compromisso, o Governo mostra saber controlar muito bem a receita. Atirando, mais uma vez, para os cidadãos o ónus de financiar os erros e desperdícios que activamente promove.
Como de costume, brilhantes comentadores, professores e economistas darão o devido suporte à decisão governamental.
Como seria inevitável. Se não fizeram NADA na despesa, nem deram passo NENHUM para a controlar, tem que se aumentar os impostos. Alguém deveria informar o sr. ministro das Finanças que isto de finanças públicas é um bocado mais complicado que a CMVM. É preciso fazer alguma coisa...
ResponderEliminarAi...ai...
ResponderEliminarE pensar que ainda há duas semanas enchi o depósito de gasóleo normal em Espanha por 0,89 EUR o litro!... E nós aqui tão perto! Será que o petróleo lá é mais barato?
É uma vergonha esta continuada política de fazer recair sobre os contribuintes o exclusivo do esforço de contenção do deficite!
ResponderEliminarMas atenção…
ResponderEliminarIsto a continuar vai obrigar os portugueses a optar: ou o carrinho ou a paparoca!
Assim, o dia da cidade sem carros, passa a ser todos os dias!
Mas há sempre um senão: como é que o governo vai minimizar os prejuízos da Galp e quejandas?
Até dá vontade de dizer o que aqueles artolas do PREC diziam: os xuxialistas que paguem a crise! Ou não era assim!
Esta gente não entende, ou não quer entender, que qualquer aumento dos combustíveis para além dos preços actuais constitui um ataque brutal à economia nacional.
ResponderEliminar99% das empresas são pequenas e médias em que os custos dos combustíveis pesam e de que maneira nos seus limitados orçamentos. Um governo responsável começaria seriamente a pensar no desagravamento dos impostos sobre os combustíveis de modo a que para o consumidor eles não ultrapassassem os actuais valores já de si muito altos.
Embora percebendo que as realidade económica dos diferentes países da UE é muito diferente e muito especialmente o facto da forte concorrência fiscal da nossa vizinha Espanha, o que é certo é que,em Portugal os PMVP dos combustíveis líquidos são inferiores à média da UE embora os preços antes de impostos sejam superiores à média da UE. Sem contar com os impostos, os preços do gasóleo e gasolina em Portugal encontravam-se, em Setembro deste ano, acima da média do conjunto de países da União Europeia. No caso da gasolina este preço estava 4,8% acima da média europeia e, no gasóleo, 0,7% acima. Já contando com os impostos, as coisas mudam de figura, uma vez que «Portugal apresenta uma menor carga fiscal média sobre os combustíveis líquidos». Contando com a carga fiscal, os preços praticados em Portugal estão 0,7% abaixo da média europeia no caso da gasolina, e 8,4% abaixo no caso do gasóleo.
ResponderEliminarCumprimentos,
Caro Pinho Cardão:
ResponderEliminarNão quero ser mal educado, no entanto, ontem passei-me, quando ouvi na televisão, um candidato à liderança do PSD, defender que o raquítico (adjectivo meu) esforço do governo, em prol da racionalização dos serviços públicos, com ele à frente do governo não teria tido lugar.
Confesso que estou à espera que surja um novo partido, um partido que proponha acabar com este sistema insustentável, que nos vai condenando para uma progressiva pobreza rastejante.
Caro Ccz:
ResponderEliminarÉ a hora do vale tudo!...