Os países mais pobres apresentam valores muito preocupantes de corrupção, com base no “índice de percepção da corrupção”, anualmente publicado pela organização Transparência Internacional, tradutores de um desastre humanitário que não só ameaça a luta contra a pobreza como também impede o mínimo de cuidados médicos. Muitos desses países pertencem a África, continente infeliz, governado por dirigentes corruptos.
Os africanos morrem como tordos de malária, de sida, de tuberculose, de fome, de guerras e agora de cancro. Calcula-se que daqui a uma década ocorrerão anualmente mais de treze milhões de novos casos de cancro, morrendo mais de um milhão. Os tumores que começam a aparecer não são fruto de um discreto envelhecimento da população mas, sobretudo, devido a doenças infecciosas e a uma ocidentalização dos hábitos. Veja-se o caso do tabaco. No Ocidente esta peste começa a estar sob controlo, mas em África não. Não se vende tabaco na Europa ou na América do Norte? Não faz mal, vende-se, e bem, naquele continente e ainda por cima com qualidade muito baixa. As indústrias são poluidoras na Europa e na América do Norte? Não faz mal. Deslocam-se para África. Resíduos? Mandam-se para África.
Calcula-se que seria possível prevenir cerca de 50% dos cancros africanos com medidas que já estão ao alcance dos europeus e norte-americanos. A vacinação contra a hepatite B e contra o vírus do papiloma humano responsáveis por muitos dos cancros do fígado e do colo do útero, respectivamente, seria uma medida muito eficaz. O pior é que tudo isto custa dinheiro. E mesmo que fosse possível produzi-las a um custo muito baixo não seria de espantar que os corruptos africanos lhe metessem a unha. Mas o problema não fica por aqui. A falta de técnicos especialistas decorrentes de vários fenómenos, entre os quais a sida, têm um papel determinante, originado carência e insuficiência nos tratamentos e cuidados paliativos dos africanos. Enquanto os líderes recorrem aos cuidados mais sofisticados no Ocidente, deslocando-se nos seus aviões particulares, os seus “súbditos” morrem à míngua, mesmo debaixo dos nosso olhos.
A sida é um problema politico e agora o cancro também tem de ser considerado como tal. São necessárias medidas urgentes.
Os africanos morrem como tordos de malária, de sida, de tuberculose, de fome, de guerras e agora de cancro. Calcula-se que daqui a uma década ocorrerão anualmente mais de treze milhões de novos casos de cancro, morrendo mais de um milhão. Os tumores que começam a aparecer não são fruto de um discreto envelhecimento da população mas, sobretudo, devido a doenças infecciosas e a uma ocidentalização dos hábitos. Veja-se o caso do tabaco. No Ocidente esta peste começa a estar sob controlo, mas em África não. Não se vende tabaco na Europa ou na América do Norte? Não faz mal, vende-se, e bem, naquele continente e ainda por cima com qualidade muito baixa. As indústrias são poluidoras na Europa e na América do Norte? Não faz mal. Deslocam-se para África. Resíduos? Mandam-se para África.
Calcula-se que seria possível prevenir cerca de 50% dos cancros africanos com medidas que já estão ao alcance dos europeus e norte-americanos. A vacinação contra a hepatite B e contra o vírus do papiloma humano responsáveis por muitos dos cancros do fígado e do colo do útero, respectivamente, seria uma medida muito eficaz. O pior é que tudo isto custa dinheiro. E mesmo que fosse possível produzi-las a um custo muito baixo não seria de espantar que os corruptos africanos lhe metessem a unha. Mas o problema não fica por aqui. A falta de técnicos especialistas decorrentes de vários fenómenos, entre os quais a sida, têm um papel determinante, originado carência e insuficiência nos tratamentos e cuidados paliativos dos africanos. Enquanto os líderes recorrem aos cuidados mais sofisticados no Ocidente, deslocando-se nos seus aviões particulares, os seus “súbditos” morrem à míngua, mesmo debaixo dos nosso olhos.
A sida é um problema politico e agora o cancro também tem de ser considerado como tal. São necessárias medidas urgentes.
Caro Professor Massano Cardoso:
ResponderEliminarNão é fácil introduzir em África políticas de prevenção de doenças. Em relação à SIDA li algures o que se segue:
"...Por outro lado muita da informação que circula é enganadora, havendo mitos segundo os quais se um homem infectado tiver relações sexuais com uma criança, deixará de estar doente, o que tem levado a uma disseminação do vírus entre menores. Noutros casos, as populações recusam tratamento médico porque crêem que os curandeiros os poderão tratar eficazmente."
A par dessas há muitas mais. De qualquer modo é um problema político, e é preciso muita perseverança e determinação para ultrapassar muitos problemas.
ResponderEliminarHá dias vi, julgo que na SIC Notícias, uma reportagem chocante sobre a agressividade das empresas de venda de tabaco em África que constitui um dos grandes mercados das principais tabaqueiras.
ResponderEliminarE tem razão o meu caro Professor. O problema é político. Menos campanhas pias e caritativas, menos proclamações e mais política olhando para as pessoas é a solução.