Entre outros mimos legislativos, o Estatuto dos Açores subordina o órgão supremo legislativo do Estado, a Assembleia da República, à vontade dos Açores para legislar sobre os Açores.
Para ir de encontro aos caprichos do Presidente dos Açores, bem próprios de um qualquer anedótico regedor das ilhas, o Governo de Sócrates e do PS não hesita em afrontar o bom senso e a autoridade institucional do Presidente da República, não sanando as absurdas disposições do estatuto.
Se miserável foi a atitude gratuita dos socialistas e governantes dos Açores, intolerável e sem sentido de Estado é a atitude dos socialistas e governantes de Portugal.
Disfarçando, embora, com enorme arrogância, mostram que não são mais que mandaretes, à ordem do cabo de esquadra da regedoria insular.
Se miserável foi a atitude gratuita dos socialistas e governantes dos Açores, intolerável e sem sentido de Estado é a atitude dos socialistas e governantes de Portugal.
Disfarçando, embora, com enorme arrogância, mostram que não são mais que mandaretes, à ordem do cabo de esquadra da regedoria insular.
Caro amigo Pinho Cardão
ResponderEliminarAndo a ler uma conferência efectuada há 30 anos, na Universidade de Harvard, por Alexandre Soljenitsyne. Uma pequena preciosidade, perfeitamente actual.
Num dos diversos capítulos, “A liberdade de fazer o quê?”, Soljenitsyne fala do “triunfo da mediocridade” (“É assim que, sob o pretexto dum controlo democrático, se assegura o triunfo da mediocridade”).
O que estamos a assistir é isso mesmo: O triunfo da mediocridade! E não fica por aqui. Veja a “guerra da avaliação”. A senhora ministra afirma que “o modelo pode ser avaliado, corrigido, substituído se necessário for”. “Mas só depois de ser aplicado”. Manuel Alegre afirmou: “Chegou-se a um ponto em que recuar ou fazer cedências é considerado um sinal de fraqueza”. Sinal do triunfo da mediocridade!
Se continuarmos com as notícias de hoje, Miguel Sousa Tavares desanca no governo, tão preocupado em avaliar os professores para que estes possam progredir, mas tão complacentes com a banca, onde os mais ricos e especuladores ficam com os lucros, se as coisas correm bem, e chulam os contribuintes se as coisas correm mal. Afinal onde está a preocupação do governo em avaliar esta rapaziada que goza com o pagode? Triunfo da mediocridade!
Quanto ao PR e o Estatuto dos Açores, é notório a provocação do PS. As razões foram bem descritas hoje no Expresso. Triunfo da mediocridade!
Os deputados do PSD faltaram a uma eleição que poderia por em cheque o PS e o Governo. Sextas-feiras e Parlamento? Péssima combinação! Eu que o diga, porque no tempo em que lá andei ficava envergonhado com tantas faltas. Triunfo da mediocridade!
Hoje fiquei, igualmente, a saber que a maioria dos 158 membros do Comité Central do PCP são profissionais do partido! Uma verdadeira empresa capaz de fazer inveja a muitas sociedades e empresas capitalistas que andam por aí. Há que garantir o emprego. Triunfo da mediocridade!
Com a entrada da nova lei do divórcio, fiquei a saber que alguns membros do casal estavam à espera da mesma para poderem ser compensados financeiramente do tempo de “empregado” de matrimónio! Meus Deus! Triunfo da mediocridade!
Logo a seguir fiquei a saber de uma guerra de “fronteiras” entre dois municípios, Vila de Rei e Mação, por causa de 40 hectares de “terra lamacenta”. A “neocolonizadora” de Vila de Rei afirma “que é uma questão de dignidade”. “Estamos a ser invadidos por Mação”! Não sei se ainda lhe sobra alguns colonos importados do Brasil e se os mesmos ainda terão que povoar os tais 40 hectares! Triunfo da mediocridade!
No mesmo jornal pode ler-se que o INFARMED “indeferiu o pedido de comparticipação da “vacina contra o cancro do colo do útero”, porque não existe uma relação favorável entre os custos e os benefícios! Mas já há uma relação favorável no caso do BPN e do BPP. Triunfo da mediocridade!
Caro Pinho Cardão, mediocridade é a palavra de ordem e triunfa...
Caro Professor:
ResponderEliminarO texto veio-lhe lá de dentro e estou certo que foi escrito de um só fôlego. É isso mesmo, o triunfo da mediocridade, dos pequenos e medíocres políticos que temos, mas que se dão grandes ares e aparecem empertigados por onde passam. Parabéns pelo texto!...
É, de facto, dificil assistir a este triunfo da mediocridade de que o Professor Massano nos fala. Revolta. E explica muita da impaciência dos que anseiam por uma alternativa baseada em valores seguros e, sobretudo, no conhecimento
ResponderEliminarEstou convosco no desabafo.