Não é raro ouvir dizer que fulano morreu subitamente. As causas da morte súbita são muito variadas, embora a maioria seja da responsabilidade do coração que, por doença das suas artérias ou devido a “transtornos elétricos”, se esquece de continuar a bater. Esquecimento fatal.
A situação atinge pessoas de todas as idades, inclusive jovens “saudáveis”. Algumas medidas, quando devidamente aplicadas, podem salvar vidas. O domínio das técnicas de suporte básico de vida, que qualquer um pode e deve dominar, assim como a utilização de aparelhos desfibrilhadores “inteligentes” ao alcance de um leigo minimamente esclarecido, podem fazer a diferença entre a vida e a morte. É pena que o entusiasmo e a divulgação dos cursos de suporte básico de vida não tenham continuidade e não estejam ao alcance da maioria dos portugueses. De vez em quando, algum responsável faz esforços nesse sentido, mas, logo a seguir, desaparece de cena. Por esquecimento? Não creio! Falta de apoios? O mais certo. A par desta técnica, tem sido enunciado a necessidade de colocar os tais desfibrilhadores inteligentes em locais estratégicos de modo a poderem ser utilizados por um cidadão com conhecimentos básicos nestas matérias. Nada de novo. Há muitos anos que, nalguns países, os vemos distribuídos pelos mais diversos locais. À chegada aos aeroportos de alguns países é habitual tropeçarmos com os aparelhos capazes de salvar vidas.
Certas arritmias podem ser fatais. Na sua génese, muitos fatores estão presentes, desde os genéticos, aos vasculares e a outros que desconhecemos. Também está bem esclarecido o papel do stresse físico e mental no desencadear desta situação. O cérebro influencia, e muito, o coração. Sabemos que após cataclismos naturais, caso de terramotos, em situações de guerra, e outras situações depressivas, as mortes súbitas por arritmias aumentam. Quando as pessoas andam aborrecidas, irritadas, ou enraivecidas o risco de sofrer arritmias aumenta dez vezes, logo, o risco de morte súbita é uma realidade preocupante.
Ao abordar este tema, tive o objetivo de chamar a atenção para que sejam implementadas as medidas de suporte básico de vida e a colocação dos desfibrilhadores em determinados locais, caracterizados por uma frequência elevada de pessoas e cujo ambiente seja arrritmogénico. São tantos os ambientes suscetíveis de provocar arritmias; estádios de futebol e certos encontros menos positivos para os adeptos, centros comerciais em que a frustração de não poder comprar certos produtos desperta um estimulo para alterar o ritmo dos ventrículos, à porta de centro do desemprego, à porta dos tribunais, à porta das finanças, à porta dos bancos e à porta das instituições de caridade, só para dar alguns exemplos. Mas face ao que vamos vendo e ouvindo, intervenções e esclarecimentos mais do que vergonhosos, atitudes provocatórias e verdadeiramente iníquas por parte de altos responsáveis da nação, suscetíveis de irritar, de aborrecer e até de provocar raiva, não me admiraria nada que o risco de arritmias aumente. Como não é possível ter um desfibrilhador ao lado de cada televisor, o melhor é desligá-lo, e, já agora, vou começar a dar um curso de suporte de vida cá em casa! Não vá o diabo tecê-las...
Irra!
A situação atinge pessoas de todas as idades, inclusive jovens “saudáveis”. Algumas medidas, quando devidamente aplicadas, podem salvar vidas. O domínio das técnicas de suporte básico de vida, que qualquer um pode e deve dominar, assim como a utilização de aparelhos desfibrilhadores “inteligentes” ao alcance de um leigo minimamente esclarecido, podem fazer a diferença entre a vida e a morte. É pena que o entusiasmo e a divulgação dos cursos de suporte básico de vida não tenham continuidade e não estejam ao alcance da maioria dos portugueses. De vez em quando, algum responsável faz esforços nesse sentido, mas, logo a seguir, desaparece de cena. Por esquecimento? Não creio! Falta de apoios? O mais certo. A par desta técnica, tem sido enunciado a necessidade de colocar os tais desfibrilhadores inteligentes em locais estratégicos de modo a poderem ser utilizados por um cidadão com conhecimentos básicos nestas matérias. Nada de novo. Há muitos anos que, nalguns países, os vemos distribuídos pelos mais diversos locais. À chegada aos aeroportos de alguns países é habitual tropeçarmos com os aparelhos capazes de salvar vidas.
Certas arritmias podem ser fatais. Na sua génese, muitos fatores estão presentes, desde os genéticos, aos vasculares e a outros que desconhecemos. Também está bem esclarecido o papel do stresse físico e mental no desencadear desta situação. O cérebro influencia, e muito, o coração. Sabemos que após cataclismos naturais, caso de terramotos, em situações de guerra, e outras situações depressivas, as mortes súbitas por arritmias aumentam. Quando as pessoas andam aborrecidas, irritadas, ou enraivecidas o risco de sofrer arritmias aumenta dez vezes, logo, o risco de morte súbita é uma realidade preocupante.
Ao abordar este tema, tive o objetivo de chamar a atenção para que sejam implementadas as medidas de suporte básico de vida e a colocação dos desfibrilhadores em determinados locais, caracterizados por uma frequência elevada de pessoas e cujo ambiente seja arrritmogénico. São tantos os ambientes suscetíveis de provocar arritmias; estádios de futebol e certos encontros menos positivos para os adeptos, centros comerciais em que a frustração de não poder comprar certos produtos desperta um estimulo para alterar o ritmo dos ventrículos, à porta de centro do desemprego, à porta dos tribunais, à porta das finanças, à porta dos bancos e à porta das instituições de caridade, só para dar alguns exemplos. Mas face ao que vamos vendo e ouvindo, intervenções e esclarecimentos mais do que vergonhosos, atitudes provocatórias e verdadeiramente iníquas por parte de altos responsáveis da nação, suscetíveis de irritar, de aborrecer e até de provocar raiva, não me admiraria nada que o risco de arritmias aumente. Como não é possível ter um desfibrilhador ao lado de cada televisor, o melhor é desligá-lo, e, já agora, vou começar a dar um curso de suporte de vida cá em casa! Não vá o diabo tecê-las...
Irra!
Esta nova epístola, teve como todas as anteriores e estou certo que terão as subsequentes, caso não venhamos a ser acometidos de morte súbita (já bati 3 vezes com os nós dos dedos na madeira) o condão de me pôr a reflectir.
ResponderEliminarE mais ainda quando alcancei a perte em que o Excelentíssimo Professos enumera os locais onde em sua opinião deveriam ser colocados desfibrilhadores como medidas eficazes para que vidas humanas possam ser salvas.
Então a minha reflexão imediatamente a seguir a ter concluído a lista que apresenta, fez-me notar que o caro Professor não vê necessidade de que seja colocado um único aparelho na sala do hemicíclo da A.R.
Nesse local mítico, onde ao longo de gerações acesas lutas de opinião têm sido travadas e onde após acesas discussões têm sido geradas e aprovadas as leis que regem esta república-monarco-anárquica.
Então, penso com os meus botões: realmente o Professor tem toda a razão ao não apontar aquele local como necessitado de tal aparelhómetro, pois que se saiba até hoje nenhum deputado, ministro, ou 1º ministro, "tombou a canastra" vítima de uma artéria "desgovernada" em plena sessão. Por outro lado penso: como é possível que aquela imensa «turba» talvez na sua maioria com mais de uma volta dada ao conta-kilómetros e que tão arrítmicamente se indispõem e guerreiam, agridem e injuriam, consiga resistir heroicamente aos atentados às coronárias?
Matutei bastante acerca disto e na verdade só encontro uma única explicação.
Tal como os desfibrilhadores são inteligentes, tambem os nossos deputados o serão, de tão grande forma que conseguem discutir as questões em orgãos separados, ou seja: pensam com um orgão que não consigo identificar com precisão qual seja, vociferam com a boca, mas... conseguem separar o coração de todas estas... guerras.
;)
Caro Professor Massano Cardoso:
ResponderEliminarÉ interessante saber como em alguns países (que não o nosso), se fazem coisas de modo a evitar eventuais mortes de cidadãos. Pela minha parte desconhecia que houvesse desfibrilhadores colocados estrategicamente em locais de risco.
Acho um bom exemplo a seguir, e eu acrescentaria aos locais já mencionados, a Praça de Touros do campo Pequeno. Mau…não é nada do que estão a pensar! Passo a explicar:
-Uma das minhas paixões são os cavalos. Não sou um cavaleiro exímio mas adoro cavalos; montá-los é um misto de prazer e medo que eu não sei bem explicar. Então, quando assisto a uma tourada, não consigo evitar ser “eu” o cavaleiro e, quando dou por mim, estou com a respiração ofegante e a frequência cardíaca acelerada. Por isto, com medo de ficar deitadinho ali mesmo, sem honra nenhuma, há dois anos que não vejo uma tourada…
Caro Professor Massano Cardoso
ResponderEliminarCá está mais uma área que se prende com a saúde, em que seria muito importante transmitir às pessoas, designadamente aos jovens, conhecimentos de suporte básico de vida. Não seria complicado fazê-lo. Penso que esta omissão terá muito que ver com o facto de ainda não valorizarmos suficientemente esta vertente educativa, como aliás acontece com muitos outros domínios da vida. O que é certo é que a sociedade não a reivindica.
Caro Professor Massano Cardoso,
ResponderEliminarQue grande post! Eu sou instrutor de Emergency First Response (http://www.emergencyfirstresponse.com/english/) onde entre outras coisas se ensina a mexer num desfibrilhador. É tão simples e tão útil que me deparo invariavelmente com a dúvida quase indignada de porquê que em Portugal só um "espcialista" é que pode mexer num! É caso único na Europa. Sim leram bem!
Em qualquer lugar do mundo, nos aeroportos, nas centro comerciais, etc há um desfibrilhador à mão de semear.
Aqui só com um técnico altamente credenciado. Nós somos um país que tem muito cuidado.
Morrer sim, salvar não, porque é preciso credenciação para usar o aparelho...