quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não, não pode valer tudo - II

A nota anterior exige este complemento que não olha a conveniências (a que não me considero submetido), porque sinto que tenho o dever de aqui registar o que segue.
Vejo que o instrumento eleito para a manobra do PS de descredibilização do PR, é a Dr.a Suzana Toscano, nossa companheira neste espaço. Não tenho qualquer mandato para a defender, nem pretendo sequer que o que escrevo seja havido como defesa. Mas não posso calar que o ataque que lhe fazem é indigno, tanto mais que se trata de alguém que sei, e sabem todos quantos a conhecem, incapaz de violar os deveres de isenção e de neutralidade em qualquer circunstância, muito mais na actual.
Quem a ataca sabe que, pelas mesmas razões que inibem a participação na vida partidária que lhe é atribuída (e isto apesar de não ser legítimo esperar que alienou ou suspendeu as suas ideias e convicções no dia em que aceitou assessorar o PR), Suzana Toscano não pode sequer defender-se do que lhe imputam.
Estas circunstâncias rebaixam ainda mais o nível da manobra.
Aqui o tinha de dizer.

11 comentários:

  1. Acho que são atitudes que não merecem grande esbanjamento de palavras, porquanto, é com certeza uma falácia patética e mesquinha, e risível, de gente desesperada do PS que projecta nos outros o seu impudor político…

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  2. Em qualidade humana, intelectual e profissional, Suzana Toscano está claramente acima, direi mesmo a uma distância planetária, dos capatazes da política que lhe apontaram o dedo...
    Temos de entender este episódio ao abrigo da divisa "perdido por 10perdido por 100" que parece inspirar cada vez mais o desmoralizado exército de reserva dos incumbentes...
    Eles bem podem querer apontar o dedo a Suzana - mas atingi-la é algo que lhes está vedado por natureza.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. plenamente de acordo com tudo o que foi dito AQUI sobre Susana Toscano.

    e como afirma Paulo... uma vantagem dos blogues é termos a possibilidade de conhecermos melhor, o carácter de quem escreve.


    Por isso mesmo, devo dizer que a imagem (por via virtual) que tenho da Dra. Susana Toscano não se compatibiliza com a sua possível proximidade a certos candidatos-arguidos, que são neste momento candidatos escolhidos pela Dra. Manuela Ferreira Leite.

    O que em grande medida TAMBÉM me surpreendeu justamente pela imagem de rigor e de GRANDE distância a situações menos claras, que a Dra. MFL sempre tem manifestado ao longo da sua vida política.

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  5. Boa tarde a todos.
    Não conheço a Drª Susana Toscano, que creio ter origens nas Terras de Santa Maria, Vila da Feira, origens límpidas, puras e sadias como a àgua.Meu Avô era Feirense, amigo e protector físico do Drº Afonso Costa, também ligado à Feira. Um dia, o Dr Afonso Costa pediu a meu Avô para ir com ele à Casa de Fornos convidar o Conselheiro Pestana, que era monárquico, para integrar um governo da Répública. Lá foram e lá argumentou o Dr Afonso Costa quanto pôde para convencer o Conselheiro Pestana.No fim de muita conversa disse-lhe o Conselheiro,monáquico assumido:Óh Sr. Dr. o que diriam os meus correligionários se me vissem servir a república? Ao que respondeu o Dr.Afonso Costa: Ora, ora, Senhor Conselheiro,que se importa o pinheiro das formigas que andam à volta! Ora é isso, são formigas que andam à volta mas que não pertubam a verticalidade de quem é sério e de boa cêpa.
    Esta frase de Afonso Costa é um verdadeiro provérbio, que se aplica com justeza à situação de agora.

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  6. Se há quem não precise de "testemunhos abonatórios" é a Drª Suzana Toscano. Por isso mesmo,não posso deixar de registar a suprema estupidez da manobra infame do PS para a atingir. É preciso não a conhecer, ou ser completamente néscio, para dirigir esta campanha vergonhosa contra a Dra. Suzana Toscano.

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  7. Caros 4republicanos, muito obrigada pela vossa confiança e simpatia, que muito me honram e sensibilizam.

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  8. Epíteto, estóico, filósofo Grego, disse: "O homem (naquele tempo as mulheres não participavam) sábio não deve abster-se de participar no governo do Estado,
    pois é um delito renunciar a ser útil aos necessitados e uma covardia ceder
    o passo aos indignos."

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  9. gosto disto, escrito pelo meu inesquecível Professor .... José Pacheco Pereira.


    http://abrupto.blogspot.com/2009/08/escrito-ja-ha-algum-tempo-mas-cada-vez.html

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  10. Acho bem que JMFA o faça, mas acho mal que se confunda a fulanização e o ataque pessoal com o PS. Se neste momento alguém deve ser criticado é quem dá guarida a relatos e opiniões de gente sem nome e sem rosto. No PS, como em qualquer partido, é preciso separar o trigo do joio e não confundir os vendilhões com o Templo.

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  11. Anónimo12:12

    Meu caro Sérgio de Almeida Correia:
    Perdoar-me-à que não aceite o seu reparo porque, se ler as notas que por aqui tenho escrevinhado (a que não o incentivo, porque seria o mesmo que sujeitá-lo a grave provação, o que seguramente não merece...), verá que, por norma, fujo à generalização fácil.
    Mas neste caso dificilmente alguém me convencerá que as declarações de deputados e dirigentes do PS foram feitas por impulso e conta própria. Vivi, meu caro, experiência suficientes para que, felizmente, não perdesse a fé e confiança nas pessoas; mas também para que não me deixasse transformar no mais ingénuo dos anjinhos...
    Se o Secretário-Geral do PS, ou alguém em seu nome, desmentisse as declarações de Vitalino e Junqueiro ou as desautorizasse, então ver-me-ia aqui, de imediato, a louvar a atitude e a considerar que, afinal, não se tratava de manobra do PS para condicionar a actuação do PR, mas mais uma patetice de verão, para usar o mesmo registo do Engº Sócrates.
    Como não vi desautorização alguma, fico-me com a minha convicção, respeitando naturalmente quem olhe para a coisa com outros olhos.

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