Dia 6, madrugada. Pequeno almoço reforçado para enfrentar o longo caminho que nos levará a Etosha. Aqui perto, a floresta petrificada. Visita obrigatória. Coníferas com mais de 250 milhões de anos, gigantescas árvores mineralizadas por um fenómeno complexo explicado pelo guia que o parque disponibiliza. Admiráveis as texturas. As árvores petrificadas coexistem com exemplares (de menores dimensões do que se observavam no deserto antes chamado de Moçâmedes, em Angola, segundo recorda a Isabel dos seus tempos de juventude) de Welwitschia Mirabilis, plantas dióicas, umas contendo o órgão masculino e outras o feminino, sendo a fecundação assegurada pelo transporte de polén de umas para as outras por laboriosos insectos.
O calor começa a apertar, é hora de partir. Longa a viagem até ao próximo alojamento (o Epacha Game Lodge), nas imediações de Okaukuejo, a povoação em pleno parque natural de Etosha, cujo nome significa “terra-da-mulher-que-dá-à-luz-em-cada-ano”.
Chegada a meio da tarde. Tempo para um duche ao ar livre que nos livrou do pó (que tudo invade pelo caminho), tendo diante de nós o esplendor da floresta tropical. Indescritível.
Mudou nesse dia a hora (passou a coincidir com a de Portugal). Apressámos o primeiro contacto com a flora e fauna locais conduzidos por Charles, um bosquímano de uma extrema simpatia e cordialidade - que no dia seguinte nos guiará pelo Etosha Park. Pretexto para esta primeira incursão: tomar uma bebida refrescante assistindo a mais um pôr-do-sol, agora num cenário muito diferente daquele que vivemos no deserto, em Sossusvlei. Afinal o pretexto revelou-se uma oportunidade para mais um espectáculo de tons e sons que dificilmente esqueceremos...
O calor começa a apertar, é hora de partir. Longa a viagem até ao próximo alojamento (o Epacha Game Lodge), nas imediações de Okaukuejo, a povoação em pleno parque natural de Etosha, cujo nome significa “terra-da-mulher-que-dá-à-luz-em-cada-ano”.
Chegada a meio da tarde. Tempo para um duche ao ar livre que nos livrou do pó (que tudo invade pelo caminho), tendo diante de nós o esplendor da floresta tropical. Indescritível.
Mudou nesse dia a hora (passou a coincidir com a de Portugal). Apressámos o primeiro contacto com a flora e fauna locais conduzidos por Charles, um bosquímano de uma extrema simpatia e cordialidade - que no dia seguinte nos guiará pelo Etosha Park. Pretexto para esta primeira incursão: tomar uma bebida refrescante assistindo a mais um pôr-do-sol, agora num cenário muito diferente daquele que vivemos no deserto, em Sossusvlei. Afinal o pretexto revelou-se uma oportunidade para mais um espectáculo de tons e sons que dificilmente esqueceremos...
Que viagem empolgante!
ResponderEliminarJosé Mário
ResponderEliminarBelas imagens!
A Welwitschia Mirabilis é-me familiar por ter sido o pseudónimo de minha mãe, nascida em Moçâmedes, quando, nos anos 40, militava num movimento social.
Aqui fica uma associação pessoal e inesperada, o que é uma das virtualidades dos blogs.
Bom resto de viagem!
Faltou dizer que Welwitschia... tem raízes profundíssimas!
ResponderEliminarQue mundo de espantar aqui nos traz, Zé Mário, um dia no deserto, outro à beira do mar a ver focas, outro em plena floresta tropical! Tantos mundos em tão poucos dias.Continue uma óptima viagem, estamos encantados.
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