Resta-nos esperar pelas reações dos vendedores de automóveis às declarações do histórico Henrique Neto. Berlusconi tb se "esticou" com aquela tirada, que mais valia gostar de "pitinhas" que ser gay, o que lhe valeu ser acusado de homofóbico. Não sei se é conhecido um tipo de fobia a vendedores de automóveis, se não ha, aproveito já para registar a patente do termo; moto-rodofóbico.
Uma coisa é pensar outra coisa é falar publicamente acerca de alguém nestes termos tão baixos. Esta “fraseologia” não dignifica ninguém (leia-se “o seu autor”), na minha opinião.
A "fraseologia" tem vindo a acentuar-se com o uso de conceitos e frases cada vez mais ordinários. E é muito previsível que se acentuem mais nos próximos tempos. Os insultos, e a forma como vai ser objeto por parte de comentadores e diversas personagens, vão ser muito piores. E, até sair do governo, vão-lhe encher a barriga de nomes nada agradáveis.
Tens razão meu caro Vitor. Mas hoje foi o dia da crucificação de Sócrates por aqueles que sublinham serem seus camaradas para que a coroa de espinhos se enterre bem fundo. Mas assalta-me esta pergunta cruel: onde andou esta gente, que agora fala verdade e é efusivamente aplaudida, todo este tempo? Noutro planeta? Noutro País? Ou no Portugal dos pequeninos, naquele Portugal onde são especialmente corajosos os que batem nos mortos?
Caros amigos, li com tristeza esta peça e as palavras de Henrique Neto. Como já outros sublinharam, a forma talvez não seja a mais correcta embora pessoalmente - dado o contexto e o alvo, claro - não repute de demasiado forte. A forma, porém, é o menos relevante e, por vezes, usar frases deste cariz é a forma de ser-se ouvido e fazer as pessoas sairem do seu torpor. Tenho pena é que só agora diga o que diz e como diz.
Pelo que já tenho ouvido de Henrique Neto não é propriamente alguém que tenha na conta de rude ou naturalmente grosseiro. Mas, enfim, eu provavelmente terei uma visão algo enviesada dado ter como filosofia que o polimento de trato (mais que a educação, o polimento) é a coisa mais útil que podemos aprender em pequenos. Por vários motivos mas também para sabermos exactamente o que fazer quando a intenção é ser deliberadamente rude. Não sei se não será este o caso...
Se me permitem… mais uma vez… até dou razão ao caro JM, mas acontece que a pessoa que está a ser alvejada é um dirigente de um país e como tal tem direito a todo o respeito. Críticas sobre a sua ideologia, sobre a sua forma de governar, sobre a sua falta de visão, claro, venham todas as critícias. Portugal, que eu saiba, ainda é uma democracia. Mas, francamente, há formas civilizadas de criticar e há “peixeiradas” – acho que foi assim que eu vi escrito em qualquer lado. Os comentários que abundam nos blogues são mesmo de arrasar, mas há uma diferença entre comentários em blogues de comentadores com pseudónimos e uma figura conhecida a nível nacional a comentar num jornal. Como os ingleses dizem “that was below the belt”.
Resta-nos esperar pelas reações dos vendedores de automóveis às declarações do histórico Henrique Neto.
ResponderEliminarBerlusconi tb se "esticou" com aquela tirada, que mais valia gostar de "pitinhas" que ser gay, o que lhe valeu ser acusado de homofóbico.
Não sei se é conhecido um tipo de fobia a vendedores de automóveis, se não ha, aproveito já para registar a patente do termo; moto-rodofóbico.
Uma coisa é pensar outra coisa é falar publicamente acerca de alguém nestes termos tão baixos. Esta “fraseologia” não dignifica ninguém (leia-se “o seu autor”), na minha opinião.
ResponderEliminarTambém me choca, confesso.
ResponderEliminarTambém me chocou a linguagem utilizada.
ResponderEliminarMas estou com um pequeno problema:
- Henrique Neto não está a mentir!!
A "fraseologia" tem vindo a acentuar-se com o uso de conceitos e frases cada vez mais ordinários. E é muito previsível que se acentuem mais nos próximos tempos. Os insultos, e a forma como vai ser objeto por parte de comentadores e diversas personagens, vão ser muito piores. E, até sair do governo, vão-lhe encher a barriga de nomes nada agradáveis.
ResponderEliminarTens razão meu caro Vitor. Mas hoje foi o dia da crucificação de Sócrates por aqueles que sublinham serem seus camaradas para que a coroa de espinhos se enterre bem fundo. Mas assalta-me esta pergunta cruel: onde andou esta gente, que agora fala verdade e é efusivamente aplaudida, todo este tempo? Noutro planeta? Noutro País? Ou no Portugal dos pequeninos, naquele Portugal onde são especialmente corajosos os que batem nos mortos?
ResponderEliminarCaros amigos, li com tristeza esta peça e as palavras de Henrique Neto. Como já outros sublinharam, a forma talvez não seja a mais correcta embora pessoalmente - dado o contexto e o alvo, claro - não repute de demasiado forte. A forma, porém, é o menos relevante e, por vezes, usar frases deste cariz é a forma de ser-se ouvido e fazer as pessoas sairem do seu torpor. Tenho pena é que só agora diga o que diz e como diz.
ResponderEliminarPelo que já tenho ouvido de Henrique Neto não é propriamente alguém que tenha na conta de rude ou naturalmente grosseiro. Mas, enfim, eu provavelmente terei uma visão algo enviesada dado ter como filosofia que o polimento de trato (mais que a educação, o polimento) é a coisa mais útil que podemos aprender em pequenos. Por vários motivos mas também para sabermos exactamente o que fazer quando a intenção é ser deliberadamente rude. Não sei se não será este o caso...
Se me permitem… mais uma vez… até dou razão ao caro JM, mas acontece que a pessoa que está a ser alvejada é um dirigente de um país e como tal tem direito a todo o respeito. Críticas sobre a sua ideologia, sobre a sua forma de governar, sobre a sua falta de visão, claro, venham todas as critícias. Portugal, que eu saiba, ainda é uma democracia. Mas, francamente, há formas civilizadas de criticar e há “peixeiradas” – acho que foi assim que eu vi escrito em qualquer lado. Os comentários que abundam nos blogues são mesmo de arrasar, mas há uma diferença entre comentários em blogues de comentadores com pseudónimos e uma figura conhecida a nível nacional a comentar num jornal. Como os ingleses dizem “that was below the belt”.
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