quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uma quadra à solta

Não sei porquê, mas hoje não me sai da cabeça esta quadra

(Ó i ó ai) Nós queremos é justiça
(Ó i ó ai) E dinheiro para o bife
(Ó i ó ai) E não esta cóboiada
Em que tudo é tudo do xerife

(até ver...)

Nostalgia das cantigas de intervenção?

3 comentários:

  1. Ofereço-lhe mais um, de José Régio, para ir trauteando, caro Dr. José Mário;

    Surge Janeiro frio e pardacento
    Descem da serra os lobos ao povoado
    Assentam-se os fantoches em São Bento
    E o Decreto da fome é publicado
    Edita-se a novela do Orçamento
    Cresce a miséria ao povo amordaçado
    Mas os biltres do novo parlamento
    Usufruem seis contos de ordenado
    E enquanto à fome o povo se estiola
    Certo santo pupilo de Loyola
    Mistura de judeu e de vilão
    Também faz o pequeno "sacrifício"
    De trinta contos - só!
    por seu ofício Receber, a bem dele... e da nação.

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  2. Anónimo11:49

    Esta história de o carro eléctrico do PM ter ido em cima de um camião e ter sido descarregado para ele fazer os últimos 500m a fazer de conta que viajava nele é a mais pura síntese do que se está a passar em Portugal: teatro, farsa, formatação por baixo e crime. Vamos rebentar como o sapo de cigarro na boca, com um sorriso de lado a lado.

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  3. "(...)Discursos ou ideias espirituosas só têm sentido perante uma sociedade igualmente rica de espírito. Na sociedade vulgar são francamente odiados; para serem admirados nela, precisam de ser totalmente triviais e limitados. Nessa sociedade, por conseguinte, temos de renunciar, com difícil auto-abnegação, a 3/4 de nós mesmos, a fim de nos parecermos com os demais (...)"
    Arthur Schopenhauer

    Caro Drº Ferreira de Almeida, para já, parce ser assim que as coisas estão...

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