" A invocação da cascata das culpas alheias para desculpar determinados grupos tornou-se um dos traços mais comuns do pensamento tido como progressista da Europa. Mortes, destruição e vandalismo têm sido desculpados por causa da cor da pele dos seus autores, porque os pais os amaram de mais ou de menos, porque nasceram naquele bairro e não noutro, porque alguém olhou para eles ou porque desviam o olhar quando eles passam, porque são pobres, porque não têm perspectivas, etc, etc... Pior, a responsabilidade destes actos é transferida dos seus autores para os líderes políticos (sobretudo se estes não forem de esquerda, tornam-se nos bodes expiatórios óbvios) e para as polícias que são sempre culpadas de actuar, de não actuar ou, simplesmente, de existir...
...Esta tresnoitada mania de que tudo é ou pode ser racismo, discriminação ou outra coisa nefanda levou a que nada seja referido pelo seu nome...Não por acaso o único criminoso identificado enquanto tal foi o autor do massacre da Noruega... Não fosse ele ser louro, branco e ter olhos azuis e a culpa dos seus actos haveria de ser dos noruegueses, porque caçam baleias, porque exploram petróleo, porque são ricos, porque são uma monarquia e não contentes com isso têm uma religião do estado, sendo o rei, para cúmulo, o chefe dessa mesma Igreja..."
Helena Matos, no Público de hoje: Put the blame on Mame boys
Esse pensamento progressista vai ser (já está a se-lo, aliás) o responsavel pelo crescimento da extrema direita na Europa. Já é imparavel e neste momento é questão de tempo até serem governo sozinhos num qualquer país Europeus. Presentes em governos de coligação já estão nalguns.
ResponderEliminarDe qualquer forma, enfim, isto é o processo normal para acabar com a absurda cultura desculpabilizadora Europeia. No rescaldo desta coisa toda (que ainda irá a muito mais), por fim, voltarão a haver certos e errados e a distinguir-se o bem do mal.
Talvez sim talvez não, caro Zuricher, há certos sectores ideológicos que alimentam estes processos sob a capa se serem muito humanos e compreensivos, deixando que o uso da força, quando é precisa, seja um ónus ao qual são absolutamente alheios, salvo quando se trata de impedir manifestações contra os Governos que apoiam. O maniqueísmo tradicional, a divisão primária entre os bons e os maus, traduz-se em muitos campos, como reflexo do primarismo de quem o alimenta e depois não quer aceitar as suas consequências.Não deixa de ser curioso ver que esta onda de violência suscitou sobretudo um grande receio de que dê origem...ao crescimento de partidos redicais de direita!, como se esta violência não fosse, em si mesma, um mal que merece ser encarado.
ResponderEliminarEste pensamento "progressista" depois de ter sido aplicado à força e à bruta no ensino estatal (para os filhos dos outros) já apresenta resultados... e que resultados... parece que uns grupos de delinquentes depois de formatados num ambiente em que nada lhes foi exigido e em que os seus direitos foram em muito maior número que os respectivos deveres, sentem que tudo podem fazer, TAMBÉM, fora dos portões das "escolas" progressistas!
ResponderEliminarO único ponto que falta referir por Helena Matos é este, ou seja o que se passou em França e agora em Inglaterra é o esperado resultado de anos de "progressismo" idiota e idiotizante no seio escolar e familiar. O seu filho incendiou os manuais escolares de alguns colegas em plena sala de aula? Não se preocupe, coitado... a culpa é da sociedade, o Estado Pai resolve.
O seu filho não estuda? Não se preocupe, a culpa é da sociedade... o Estado Pai resolve.
ResponderEliminarCaríssimo Fartinho da Silva os filhos dos nossos políticos têm os rebentos em colégios privados, mas é sempre por questões de horários. Não me diga que desconhecia este facto?
ResponderEliminarO expoente máximo, desta cultura progressista levada para a escola, é o que se passa no Instituto de Emprego e Formação Profissional. Tudo quanto é mafioso preto, branco e cigano por lá pulula sem mexer uma palha, ainda são remunerados e sempre dão emprego a uns milhares de professores metidos por valentes cunhas, quase todas socialistas.