domingo, 18 de dezembro de 2011

Um pobre mágico de feira...



António José Seguro desafiou o Primeiro-Ministro a “pôr fim à austeridade".
Tarefa fácil e primária. O Primeiro-Ministro carrega num botão e aí despacha de um só golpe o fim da austeridade.
Francamente, nunca vi melhor ilustração e entendimento da função de um Primeiro-Ministro. Portanto, não se preocupe, António José, se o 1º Ministro o não ouvir. Nem precisa de ser o senhor a substituí-lo, que por certo tem habilitações a mais. A coisa está perfeitamente ao alcance de um qualquer pobre mágico de feira ou de um Zé de ocasião que apareça ao virar da esquina disponível para exercer o cargo. Contrate-o, compre o botão e a magia aparece. Genial e de efeito completamente seguro.

6 comentários:

  1. Anónimo21:51

    Tudo se confunde, Pinho Cardão. Até o carnaval com o natal.
    Receio, porém, que a demagogia faça rapidamente o seu caminho e colha amplo apoio. Não seria a primeira vez, não será seguramente a última...

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  2. "Um princípio matemático e político básico entra em acção: As dívidas que não se podem pagar não se pagarão".
    Michael Hudson

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  3. ...E o credor nunca mais emprestará ao devedor

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  4. Que Pinho Cardão me desculpe, mas está profundamente errado: O fim da austeridade não pode ser conseguido carregando num botão, nem que seja pelo dedo do Primeiro-Ministro. Terá de ser por Decreto-Lei devidamente promulgado e publicado no Diário da República. Suponho que é isso que Seguro se refere. Claro que seguindo a mesma tecnologia, seria mais simples decretar logo o fim da crise. Ficaríamos mais descansados e a austeridade deixava de ser necessária. O pior é que, como disse o mesmo Seguro, o PM está apaixonado pela austeridade; portanto nada feito.

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  5. Nada feito, pois, caro Freire de Andrade. Seguramente.

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  6. Futuro se possível:
    "Que uma austeridade saudável seja connosco".
    Felizmente há filosofia em Paris
    e uma super reformada preside na Acrópole de S. Bento.
    Seguro, o futuro da Nação.
    Comentário que costumo dirigir quando vejo os bebés dos amigos.

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