Comentário de um motorista de táxi, hoje à tarde;
- Então andavam a pedir juizinho ao povo, que acatassem tudo sem refilar para os de lá de fora não pensarem mal de nós e nos ajudarem e agora são eles que vêm para a televisão zangar-se como duas comadres à bulha?
Suspeito que esse motorista vai ter muita razão de conversa nos próximos dias...
ResponderEliminarTenho mais medo daquilo que pensem quando não há coluna vertebral.
ResponderEliminarE eu suspeito que esse motorista só pode ter sido Florêncio Almeida, o presidente da ANTRAL.
ResponderEliminarO homem é "fino", apanhou-se com uma cliente importante a bordo e agarrou logo a oportunidade para "mandar um recado".
Sabe-a toda...
;)))
Cara Dra. Suzana Toscano,
ResponderEliminarPois, como diz o povo: - Coisas de cachopos...
Dois maus actores numa peça de teatro que há muito já conhecemos o guião.
ResponderEliminarEles merecem-se e nós também os merecemos, porque votamos neles.
Na próxima vez vota nulo. Pode ser que eles percebam. Penso que não porque só querem o poder pelo poder e só lá estão para arranjar um job for a boy.
Uma vergonha a classe politica, o Paulinho das feiras, com o seu ar zangado, dizendo por traz que sim a todas as decisões. Aparece agora a dizer é contra... mas não tenho "T..." para dizer o contrário, porque não quero largar o poder, nem apresentou uma ideia.... Anda em passeios diplomáticos, sorridente bem vestido, divertido, como se nada se passasse...
Compreende-se a sua atitude, está dentro mas está fora, as eleições autárquicas estão próximas, e não quer perder o seu "pouco" eleitorado. Não tendo o seu "Independente", tem o CDS e não pode largar aquela mama.
Cara Margarida, nesta matéria, temos opiniões diferentes, quando diz:«Eles merecem-se e nós também os merecemos, porque votamos neles.»
ResponderEliminarNós, cidadãos anónimos, não filiados em qualquer partido, votamos "neles", porque "eles" para serem eleitos, ou seja, para garantirem o voto do povo, prometem um programa para governar com equidade, com sentido de Estado e das reais necessidades do país, na sua maioria sensato e exequível. Um programa em que se propõem acabar com as más gestões, com os baronatos, com os vícios governamentais, com os job's, como refere e com mais uma lista quase infindável, que todos conhecemos de ~cór e salteado, que não percebemos porque se tem mantido e que, na altura dos discursos inflamados, acreditamos por momentos que poderá ser apagada por aquele candidato. Porque o "artista" tem boa dicção, demonstra um profundo conhecimento dos problemas que afectam o país e a sociedade, inclusivamente porque quando ocupou determinado cargo, teve um bom desempenho. O fim da inflamação, vem imediatamente a seguir ao resultado das votações, à contagem dos votos, quando o lugarzinho fica garantido. Dali até à tomada de posse, é um "não me toquem que me desafinam", que passa a um " é como eu digo porque eu é que sei; isto agora é que vai ser a doer; e quem não se vergar à minha vontade, mete a cabeça no cêpo".
Portanto, nós não os merecemos. Porque não fomos nós que os fizemos, tão pouco os parimos. A única culpa que temos no cartório é a de termos contribuido para a sua formação académica, para a subsistência dos partidos a que pertencem e para as campanhas eleitorais. Ou seja, pagámos-lhes os estudos, o salário, a festa e no fim, cospem-nos em cima!
Culpa temos... a de não lhes aviarmos uma valente arroxada nos lombos, quando aparecem nos comícios a vender postas de pescada.
Cara Margarida e caro Bartolomeu:
ResponderEliminarTambém passa por aí mas não só. O que aconteceu é que depois da governação precedente o povo percebeu que as coisas não estavam bem, que era preiso mudar de rumo. A alternativa, como sabemos, era apenas esta; o que não contávamos era com estes "números primos" que dia-a-dia estão a transformar este pais de gente boa em gente azeda e agressiva.
A propósito da TSU gostaria de partilhar aqui um excerto de declarações do Ministro de Salazar, Veiga Macedo, sobre a Previdência Social (Segurança Social), ano de 1962.
"(...) Os dinheiros da Previdência Social são sagrados porque são o suor dos trabalhadores e porque representam um pesado sacrifício para a economia. Na sua defesa não se hesitará nem se transigirá (...).
É curioso sobre a TSU que há algo que ninguém diz. É que a TSU vai aumentar de 34,75% para 36%. Os patrões como não são parvos, sabem que pela pressão que lhes colocarão os trabalhadores irão no fim ter custos acrescidos. Empregados pior remunerados significarão menor empenho, intensidade e no final produtividade empresarial. Mas isto só quem foi e é empresário parece saber.
ResponderEliminarEntretanto já chegam notícias de Bruxelas que se confundem com chantagem de Bruxelas sobre o pacote estar dependente desta medida. Como Bruxelas parece hoje uma filial dos especuladores internacionais, como temos a balança comercial quase equilibrada, os portugueses tem sempre a opção (porque mais importante que os envelopes financeiros é a dignidade)de viverem com aquilo que têm, aproveitando para exigir um orçamento de base zero e o corte das verdadeiras gorduras do estado tornando o estado mais eficiente (que são muito mais do que alguns querem fazer crer).