A vertigem dos acontecimentos dos últimos dias, alguns muito importantes para a vida coletiva, outros fruto da trivialidade da política nacional, fez com que poucos registassem que mais um bombeiro perdeu a vida a combater pelos nossos interesses. Desta feita Patrícia, uma mulher bombeiro que horas antes escrevia na sua página do facebook o que a foto documenta (clicar para aumentar).
Seria bom que esta mensagem passasse e impressionasse sobretudo os que se dedicam a destruir o que é de todos. "Somos assim...bombeiros voluntários, damos tudo pelos outros e para defender o que é dos outros, às vezes mal reconhecidos, criticados.."
A minha homenagem.
É verdade, às vezes damos por nós a valorizar banalidades e esquecemos as atitudes mais nobres. Mas é como diz, têm sido uns dias prenhes de "novidades"...
ResponderEliminarPreferiamos que o Testemunho de Patrícia Abreu, não precisasse da imolação da sua vida, para que podesse ganhar o estatuto de exemplo. Um exemplo demonstrativo de inúmeras qualidades humanas e de respeito por valores que ultrapassam o entendimento de tantos que causam e de muitos que mandam causar incêndios, destruindo a propriedade alheia e comum, colocando em risco os haveres que são em muitos casos, os únicos meios de sobrevivência de famílias pobres, assim como as vidas de bombeiros e de populares.
ResponderEliminarO país precisa de uma política rígida de prevenção vigilância e combate aos incêndios. Precisa de regras que imponham a limpeza das matas. E precisa de uma justiça célere em julgar e punir tanto os incendiários, como os seus mandatários.
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarFez um grande serviço público registar o facto.
A heroicidade dos bombeiros é coisa que passa completamente despercebida. No geral, só ouvem críticas quando as coisas correm mal. E quando se sacrificam e morrem carbonizados ao serviço ds populações, sobram umas linhas esquecidas na comunicação social. Os heróis são os futebolistas, os políticos, os comentadores, os pensadores egocêntricos para quem, geralmente, o voluntariado é equiparado a caridadezinha, e caridadezinha não é com eles, eles pensam alto e longe. Mas é a abnegação do voluntariado que tem suprido muitas necessidades primárias, muita fome e miséria, física e moral. Este ano já morreram vários bombeiros no combate a fogos. Por junto, tiveram menos espaço informativo do que o acto voluntário do sujeito que se quis imolar pelo fogo em Aveiro.
Triste sinal dos tempos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro (c) P.A.S.:
ResponderEliminarMas que é que tem a ver a TSU com este caso dramático? Não confundamos os planos. Nem brinquemos com a dor alheia.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarNão lhe aconteceu colocar um comentário no lugar errado?
Acontece, principalmente depois de ouvir Paulo Morais falar sobre as negociatas da assembleia.
Só por grande generosidade, por ideal mesmo, é que estas pessoas podem escolher dedicar-se a ser bombeiros, o texto que aqui nos traz é profundamente tocante pelo seu vigor e convicção. Como diz o caro Bartolomeu, não precisávamos deste sacrifício extremo para lhes dar valor, mas ao menos quando o drama aconteceu que não haja reservas em reconhecê-lo. Merecida homenagem. Homenagem também aos que, apesar disto, ainda vão ao combate e salvam vidas, bens e formas de viver, tantas vezes postas em perigo por mãos criminosas que nunca têm o castigo da censura pública que merecem e o alarde das penas a que foram condenados.
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