... tenho cada vez mais para com os livros a mesma atitude que para com a pintura, a escultura, a
música, o cinema. Simplesmente reajo ao que gosto. Ao que me estimula os
sentidos. Não sou capaz de selecionar uma obra porque está catalogada de
extraordinária. Ou porque o seu autor foi crismado pela crítica como génio. Ou
porque vem embrulhada numa cintura que publicita não sei quantos prémios. E
acontece-me mesmo julgar monótona a obra do consagrado e vibrar com a do anónimo.
Aproveite, porque é bom, mais do que esperaria, não obstante alguns inconvenientes, claro.
ResponderEliminarComo o compreendo bem...
ResponderEliminarCom a idade tornámo-nos mais exigentes, mais refinados...
ResponderEliminarMuito bonito e melancólico este post, a condizer com uma sexta-feira chuvosa, ou então são os meus sentidos que o querem ler assim...
José Mário
ResponderEliminarUm bom livro é uma grande companhia. O que pode ser um bom livro para uns pode ser um mau livro para outros. Cada um saberá em cada momento escolher e, depois, sentir o conforto que o livro lhe pode trazer. Confortos variados, tudo depende do estado de alma...
Não me parece que resulte da idade, mas de uma forma muito sábia de aproveitar as coisas boas da vida, o que se divulga e publicita só por mero acaso é o melhor o mais interessante. Partilho inteiramente da sua "crise de idade", aproveitar o tempo livre para fazer o que quero e me dá gosto, como embrenhar-me num bom livro ou ir ver um daqueles filmes que acabem bem :)
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