Em artigo de opinião no DN, Manuel Pinho deixou rasgados elogios a Hugo
Chávez, enumerando os seus mais variados feitos no desenvolvimento de relações
com Portugal e no apoio à nossa actividade económica. A prosa não me convencia
muito, até ao ponto em que Manuel Pinho refere um convite de Chávez para passar
umas férias na Venezuela: “a seu convite, diz Manuel Pinho, passei as melhores férias da minha vida no
idílico arquipélago de los Roques”.
Aqui fiquei mesmo convencido da amizade
de Chávez por Portugal. Pois reter Manuel
Pinho na Venezuela, evitando assim que ministereasse em Portugal, foi acto de
suprema e genuína amizade.
Nota 1: Não consegui o link para o artigo no DN. Deixo
uma transcrição que reflecte o seu conteúdo.
Nota 2: Política é política, pessoa é pessoa. Os votos de melhoras para o cidadão Hugo Chávez
Já tinha lido a notícia. O que nela me impressionou foi a gratidão de Pinho para com Chávez. Pareceu-me autêntica, sem as hipocrisias a que estamos habituados. Fiquei a gostar mais de Manuel Pinho, confesso.
ResponderEliminarSr. Dr. Pinho Cardão:
ResponderEliminarQuando eu, a propósito de outro post seu, lhe disse ontem que «quem tem telhados de vidro não atira pedras ao ar», tinha toda a razão.
Parece que o actual 1.º ministro ainda não passou férias em Angola, a convite do ditador (perdão, «democrata») Eduardo dos Santos, mas as relações são as melhores, no interesse de Portugal, certamente, como no caso M. Pinho/H. Chavez.
E um anterior 1.º ministro português, nos idos dos anos 90, até participou na campanha eleitoral do MPLA, subindo ao palanque ao lado do dito. Eu sei que nessa altura a «democracia» em Angola estava no auge, depois de anos de permanência dos excelentes «professores» cubanos, que de caneta (ou seria Kalashnikov) na mão ensinavam como se votava. Lembra-se?
Portanto: continuamos com a conversa da treta, não é?
Se calhar também lhe podemos chamar um outro «mainstream», não?
Quanto a Chávez, sempre me fez uma imensa confusão como é que os EUA, reputados fãs de países com reservas petrolíferas, não invadiram a Venezuela.
ResponderEliminarCaro Manuel Silva:
ResponderEliminarClaro que a história repete-se.
Mas nem me lembrei do aspecto que foca, qando escrevi o post.
Simplesmente achei piada ao facto insólito de um Presidente da República convidar um Ministro de outro país para férias num idílico arquipélago e ter sido generoso na hospedagem, já que o convidado diz terem sido as melhores férias da sua vida.
Tão só!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTambém li a notícia e confesso que, sendo Hugo Chávez como é, não acho nada estranho ter convidado o Ministro Pinho. Agora que fiquei estupefacto quando li que foram as melhores férias da vida dele, isso fiquei! Bem, eu sei que nos deslumbramos com tudo, mas que diabo, coisas destas deixam a sensação que um ministro se "compra" facilmente...
ResponderEliminarCuriosamente, há dias vi-o no Campo de Golfe do Estoril, detive-me por segundos a apreciá-lo (só o conhecia pela televisão): baixote como eu, mas de ar muito "guloso"...
Foi tudo dever patriótico, os meus amigos são umas más línguas...
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