quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os briefings

Retomaram-se os briefings. O sentimento dos media sobre a utilidade destes encontros com hora marcada mas sem agenda negociada - mas que tanta expetativa geraram -, é bem revelado neste relato da Rádio Renascença. Previsível, de resto.
Percebo bem a tentativa de através deste meio dar o Governo resposta à sistemática crítica de que informa mal e informa pouco, aproveitando para passar a mensagem que aposta no diálogo e é hoje mais transparente.
Não é, porém, este formato dos briefings que levará a mudar as coisas quanto ao deficite de comunicação de que, diz-se, padece este governo (afirmou-se exatamente o mesmo de todos os governos!). E não mudam as coisas desde logo porque os interesses informativos do governo e dos media são diferentes e naturalmente desencontrados: o que o Governo pretende explicar através da comunicação social não coincide com o interesse dos media em divulgar.
Uma questão de tempo. Breve, breve regressar-se-à aos comunicados oficiais temperados com os "recados" para as redações e para os jornalistas "amigos" por parte dos assessores de imprensa dos membros do governo. Ou à forma mais eficaz
 de colocar os comentadores e analistas como núncios as medidas setoriais a tomar no próximo conselho de ministros.
Pedro Lomba poderá então ser mobilizado para função mais útil e mais compatível com a sua inteligência. Digo eu...

2 comentários:

  1. Por acaso não gostei nada deste último briefing, um sec. de estado feito homem à pressa a dizer , não comento, não comento, não há paciência...

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  2. A questão que tem de ser colocada a gente nova que tem vida além da Política (coisa rara perante os Menezes, Almeidas, Montenegros, Magalhães do Reino) é esta: ...que objecto de sedução tem a Política para fazer aquelas figurinhas?

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