Esta decisão judicial é para levar a sério? Mas que linda
lição sobre alegria e produtividade no trabalho. Mas em que planeta vive esta
gente?
“Vamos convir que o trabalho não é agradável”.
“Note-se que, com álcool, o trabalhador pode esquecer as
agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões, e
por isso, na alegria da imensa diversidade da vida, o público servido até pode
achar que aquele trabalhador alegre é muito produtivo e um excelente e rápido
removedor de electrodomésticos.”
“Não há nenhuma exigência especial que faça com que o
trabalho não possa ser realizado com o trabalhador a pensar no que quiser, com
ar mais satisfeito ou carrancudo, mais lúcido ou, pelo contrário, um pouco
tonto.”
Não podemos negar aos três mosqueteiros que assinam esta decisão o desejo de apresentarem currículo para uma eventual promoção ao tribunal constitucional...
ResponderEliminarPena que não tenha sido o cirurgião que operou o filho, ou o motorista que conduz o autocarro para a escola... Afinal, ele há tanto trabalho maçador. Já agora, um charrozito enquadra-se na promoção da alegria no trabalho?
ResponderEliminarMargarida, não será o acórdão, em si mesmo, a confirmação do axioma em que assentou?
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