Vendas de automóveis novos acelera para níveis "pré-troika"...
- Acaba de ser noticiado que o
mercado automóvel cresceu 24% em 2015, depois de ter crescido 36% em 2014 –
tratando-se do 3º ano consecutivo com um crescimento homólogo superior a 10%.
- O número de unidades vendidas –
automóveis ligeiros, de passageiros e mistos – ascendeu em 2015 a 213.645, regressando a um patamar (supeior a 200.000) alcançado pela última
vez em 2011 – ao que se seguiria uma queda abrupta, em 2012, para as 113.000
unidades.
- Dos 213.645 automóveis vendidos em 2015,
178.496 são de passageiros (83,5%).
- A temível Austeridade e o
Empobrecimento claramente expressos nestes números – ou estaremos noutro
planeta?
Temos que virar a página, reverter as políticas e olhar para o futuro. Como dizia uma das esganiçadas, o socialismo só faz sentido na abundância.
ResponderEliminarEstá na altura de os bancos regressarem às televisões anunciando e aliciando clientes para a concessão de crédito fácil.
ResponderEliminarDr. Tavares Moreira repare bem em quantos milhões de peças de qualquer indústria portuguesa são necessários fabricar para pagar isto!
ResponderEliminarTemos carros fabricados cá, mas nem os altos cargos da Nação os compram.Só os países ex-comunistas impuseram compra de carros nacionais.
Aguardemos os próximos capítulos.
Cumps.
O mercado de rent a car cresceu bastante o que tb poderá ser responsável pelo aumento dessas vendas.
ResponderEliminarO mercado de rent a car cresceu bastante o que tb poderá ser responsável pelo aumento dessas vendas.
ResponderEliminarCaro Pires da Cruz,
ResponderEliminarTem razão, estou a lembrar-me da abundância em que o Brasil, a Venezuela, a Argentina e outros Estados de inclinação política semelhante se encontram mergulhados...que inveja, ainda termos de andar tanto para lá chegar!
Mas, com perseverança no Vira de Página e na recusa do Empobrecimento,lá podermos chegar nm belo dia!
Caro opjj,
Esse ainda é um problema menor...salvo quanto ao número de viaturas oficiais que será, manifestamente, exagerado.
Caro CsA,
Já por mais de uma vez li esse tipo de comentários...cumpre recordar que o rent-a-car faz compras todos os anos, para renovação de frotas, e a actividade turística está em acentuada expansão há pelo menos 4 anos.
Esse argumento parece-me muito pouco plausível para explicar esta evolução do mercado automóvel, com o devido respeito.
A Pordata pode ajudar a explicar estes números...
ResponderEliminarhttps://www.pordata.pt/Portugal/Cr%C3%A9dito+malparado+empresas+devedoras+e+montantes+(percentagem)-2954
"178.496 são de passageiros".
ResponderEliminarTal significa que menos de 2% da população portuguesa mudou de carro.
O que para os nossos sábios austeristas é perfeitamente compaginável com:
“O crédito malparado das famílias e empresas portuguesas subiu para cerca de 19 milhões de euros em outubro deste ano. Em setembro tinha diminuído”.
“Portugal regista a terceira maior quebra da UE da produção industrial em Dezembro. A produção industrial em Dezembro registou uma queda anual ligeira na Zona Euro, mas aumentou ligeiramente na União Europeia. Em Portugal verificou-se uma descida de 3,1%, a terceira maior entre os 28 estados-membro. Portugal observou uma descida de 3,1%, uma queda que só é superada pela Grécia (4,2%) e por Malta (3,8%). Isto na comparação homóloga. Porque na comparação em cadeia, ou seja, Dezembro face a Novembro, Portugal registou uma descida de 3,6%,”
“Abrandamento do Índice de Vendas no Comércio a Retalho - Novembro de 2015. (INE 30 de dezembro de 2015)”
Ou então "estaremos noutro planeta?"
2%?
ResponderEliminarPara o sr. Sério os bebés portugueses começaram a comprar (trocar de) carro, mesmo sem terem carta de condução...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPronto. São menos de 3%.
ResponderEliminarSatisfeito?
Caro Tiro ao Alvo,
ResponderEliminarPoder-se-ia acrescentar, para reforço de tão sensacional conclusão:
E aqueles que compraram carro novo nos últimos 4 anos também contam para este efeito?
E deverá ser considerado norma um carro novo para cada membro de cada agregado familiar?
“Portugal regista a terceira maior quebra da UE da produção industrial em Dezembro."
ResponderEliminarBaixou apenas num mês? Mas supondo que está em baixa e que muitas empresas estão com problemas de endividamento, então a solução é fazer as empresas pagarem mais e aumentar o consumo? Estranho...
"Portugal observou uma descida (...) que só é superada pela Grécia (4,2%) e por Malta (3,8%)."
Todos com governos de esquerda. Com o governo actual, devemos conseguir ultrapassar a Grécia e até mesmo a Malta.
Caro Alberto Sampaio,
ResponderEliminarO tema da dinamização da economia, através da mera insuflação da procura interna, a que me referi em Post recente - e que tenciono em breve voltar a abordar, face ao que parece ser a previsão do Governo para o crescimento do PIB em 2016, de 2,1%, muito acima de outras previsões independentes, que não vão além de 1,7% - ainda vai dar muito que falar ao longo deste ano, estou crente.
Preparemo-nos...