A aparição de Pablo Iglesias, líder dos radicais do Podemos em Espanha, trajado a rigor na cerimónia elitista de atribuição dos prémios Goya do cinema espanhol, é a melhor imagem da extrema esquerda em ascensão no sul da Europa. Perante o Rei, no momento solene da audição dos lideres partidários para a formação de um novo Governo, Pablo compareceu em mangas de camisa, rompendo o protocolo e provocando o frémito habitual nos revolucionários de hoje, sempre prontos a emocionar-se com estes gestos de fratura. Na sessão inaugural das Côrtes repetiu o propósito e quase que levou à histeria os comentadores e cronistas pelo gesto que prometia ser, mais do que o punho cerrado e erguido, o novo símbolo da rebelião contra uma sociedade a abater: o braço nú, fruto da manga bem arregaçada da camisa. Bastou, porém, o apelo dos palcos pisados pela alta sociedad cujos padrões não se compadecem com símbolos para que a aparência de Iglesias mudasse radicalmente. Naqueles ambientes não existem populismos que valham aos mais radicais, salvo se estiverem preparados para não serem mais convidados para o convívio com os grandes do reino. Pablo Iglesias não está. Como se descobriu que Varofakis, esse outro playboy revolucionário, nunca esteve, o que se percebeu logo que se conheceu o nível de vida que era o seu.
A imagem pode ajustar-se ao retangulo. Porventura não tão esfarrapado como o discurso, o populismo da nossa esquerda caviar não disfarça o gosto pela ribalta de muitos dos personagens que ocupam boa parte do espaço mediático. Nem diminui a incongruência de quem, auferindo o chorudo vencimento de deputada europeia (de que diz abdicar de parte), acusa "a direita" de proporcionar salários escandalosos a gestores públicos.
Nota: Não sei se Pedro Sanchez foi ao engano procurando não ficar atrás de Iglesias, deixando em casa a corbata da praxe. Sanchez não terá ainda percebido que a confiança na conduta dos rapazes da esquerda radical normalmente resulta nestes equívocos. Mas não é só ele.
Nota: Não sei se Pedro Sanchez foi ao engano procurando não ficar atrás de Iglesias, deixando em casa a corbata da praxe. Sanchez não terá ainda percebido que a confiança na conduta dos rapazes da esquerda radical normalmente resulta nestes equívocos. Mas não é só ele.
Caro Ferreira de Almeida, em larga medida a culpa é do establishment que, por um qualquer ridiculo complexo de inferioridade, permite aos Iglesias desta vida apresentar-se diante de Sua Majestade em mangas de camisa. E quem diz uma audiência com Don Felipe, diz as cortes também, por exemplo. O natural seria não lhe ser concedida audiência por apresentar-se nesses preparos ou não lhe ser permitida a entrada no Congresso por muito deputado que seja. Há inúmeros restaurantes, discotecas, eventos de vária ordem, que têm código de vestimenta. Porque é que se permite que uma audiência com o Chefe de Estado ou o trabalho no órgao legislativo da Nação sejam subalternizados em relação àqueles locais onde sem o cumprimento do código simplesmente não se entra? Isto eiva dum absurdo complexo de inferioride moral - contraponto à pretensa superioridade moral que as esquerdas sentem ter e muitos lhe consentem - que existe no establishment e que permite que estas coisas aconteçam. A culpa é de Iglesias? Sim, é, por faze-lo. Mas também daqueles que lho consentem.
ResponderEliminarNuma outra nota, o Podemos e Iglesias em particular estão neste momento sob investigação por financiação ilegal com dinheiros provenientes do Irão e da Venezuela. O destaque dado a estas notícias tem sido tíbio nos jornais Espanhois mas ainda vai aparecendo alguma coisa. Nos jornais Portugueses não me pareceu ter aparecido alguma coisa sobre o assunto, de todo em todo.
Quanto a Pedro Sanchez, enfim, está a ser o coveiro do PSOE, partido com o qual não concordo normalmente mas que reputo de importante para a democracia Espanhola. No barómetro do CIS de Janeiro as intenções de voto no Podemos superam já as intenções de voto no PSOE sendo que o PSOE teve os seus piores resultados em eleições gerais nas últimas eleições. A queda do PSOE é um muito mau sinal para o sistema democrático no Reino.
A debilidade do PSOE devido ao populismo acéfalo desta criatura que o tomou de assalto (e ainda resmungava eu contra Rubalcaba...) a par da ascensão populista do lixo vermelho corporizado no Podemos está a crispar a sociedade Espanhola e a criar um certo ambiente de II República particularmente incómodo. Vamos a ver como acaba esta coisa toda nos próximos 5-10 anos. Não descarto, de todo, que acabe exactamente como acabou a II República.
Meu caro Zuricher, o financiamento do Podemos é assunto a que a imprensa nacional não presta muita atenção, como de resto não presta atenção a tudo o que constituiria escândalo se imputado aos partidos democráticos.
ResponderEliminarSubscrevo o que anota quanto ao prejuizo para a democracia espanhola do colapso do PSOE (designadamente no plano da unidade nacional), provável se a credibilidade de Sanchéz continuar, como até aqui, pelas ruas da amargura e se parte do eleitorado jovem continuar fascinado pelas propostas do populismo à esquerda. E também concordo com o meu Amigo no que diz respeito à responsabilidade da sociedade, designadamente das elites, quando consentem por omissão de crítica a certos comportamentos que passam por ser meramente anticonvencionais, abdicando de tornar evidentes os valores que subjazem, justificando, símbolos e protocolos.
A primeira parte do comentário do caro Zuricher, recorda-me um caso passado com uma pessoa que bem conheci, dono de uma forte cadeia de opticas. Esse Senhor apresentou-se à entrada do Casino do Estoril, trajando camisa lacoste e calça de passeio. Tendo sido impedido de entrar por não estar a usar gravata, regressou ao carro e colocou uma gravata. Quando voltou a apresentar-se à entrada do casino, os porteiro ficaram indecisos e reportaram à administração. Depois de alguma seruma, o cavalheiro foi admitido com restrições a certas zonas de jogo. Passado algum tempo e porque alguém procedeu a alguns contactos, o próprio administrador pediu ao cavalheiro da lacoste para aceitar o empréstimo de um smoking. Ele acedeu mas não abdicou da lacoste. Em resumo, passou a noite no casino trajando calça de passeio, casaco preto, laço preto e camisa lacoste. Uma paródia que foi tema de diversão entre amigos sempre que se reuniam.
ResponderEliminarCaro Bartolomeu, muitos há que julgam que trajar de forma inapropriada ou mesmo deselegante é uma marca de rebeldia com conotações positivas ou uma forma de afirmação pessoal. Na realidade não é nada disso mas tão somente cobrir-se a si próprio de ridiculo e ufanar-se de tal condição para a vergonha ser completa.
ResponderEliminarE, repare, eu sou algo ousado no vestir. Mas jamais alguém me viu vestido de forma inapropriada onde quer que seja. Por exemplo, casinos ou, em geral sítios onde o smoking é requerido, eu não uso tal farpela. Vejo-me particularmente ridiculo com um laço no pescoço e simplesmente não o ponho. Porém também não vou em traje de passeio, evidentemente. Uso um Nehru, um tipo de fato extremamente elegante e apropriado a uma série de situações bastando tão somente variar, por exemplo, os sapatos. Numa ida a um espaço onde se requer o uso de smoking, é apropriado usar sapatos "patent leather oxford" (não sei como se chamam em Português). Noutras situações menos formais podem usar-se oxfords com um design menos formal. Et voilá, o Nehru adaptado tanto a um ambiente de gala como a um ambiente de menor grau na escala do código de vestimenta. Em todo o caso, com smoking, é normal hoje em dia usarem-se "patent leather oxfords". Acho que já ninguém usa "opera pumps".
Caro Zuricher, na FEV Faculdade de Experiência de Vida na qual me formei, não eram ministradas cadeiras de "dress cod". Os mestres que me formaram, faziam incidir a matéria sobretudo no relacionamento humano, na aceitação e respeito pela diferença e consideravam fundamental, imprescindível, escutar as opiniões e o conteúdo do pensamento alheio. Aqueles Grandes Seres Humanos de quem tive o privilégio de receber os mais despretenciosos ensinamentos, cultivavam o amor pelo saber prático, logo, aplicável em todas as ocasiões. Não consideravam por exemplo, a falta de um laço, de uma gravata ou de um casaco uma afronta ou um rompimento com um compromisso de honra. Os valores que os norteavam tinham a ver diretamente com o respeito e com a solideriedade para com os seus semelhantes. Consideravam de elevada nobreza, defender os mais fracos, os menos capazes de o fazer pelos seus próprios meios e apoiavam aqueles que se achavam em condições precárias, independentemente da farpela que lhes cobrisse os corpos. Corpos esses, iguais aos seus, independentemente da côr da pele, do tamanho dos memebros, da profusão pilosa, da maior ou menor quantidade de tecidos adiposos.
ResponderEliminarMas pronto, isto já lá vão uns bons pares de anos e desde aí muitos milhares de voltas o mundo deu e, o que era transformou-se em algo que hoje, a maioria de nós "anda à nora" a tenta perceber... e não consegue.
Meu caro Bartolomeu, dá-se o caso de que a falta de um laço, duma gravata ou dum casaco tem em muitos casos (desde logo naquele que o nosso Amigo Ferreira de Almeida nos trouxe) efectivamente a intenção de afrontar e romper com códigos sociais além doutras intenções ainda mais baixas. Normalmente ficam-se pelas intenções, felizmente, e quem as tem acaba proscrito.
ResponderEliminarA "formula" a que o caro Zuriquer faz referência, atribuida agora unilateralmente ao lider do Podemos e referida como afronta (a "formula", repito) se reparar bem, tem estado a ser usada de uma forma menos explícita, ou, se preferirmos, menos radical, pelas próprias monarquias europeias. Também Felipe e a mulher e outros membros da realeza espanhola, também os membros mais jóvens da realeza britânica, também os membros da realeza monaguesca, para citar os mais relevantes, têm tido a miude comportamentos que revelam o descontentamento com um determinado número de regras das quais pretendem ver-se afastados. «Não é o hábito que faz o monge». Também não será a ausência de gravata e casaco que decide a capacidade ou a oportunidade ou a aplicabilidade das ideias e dos princípios. Se é necessário marcar uma posição, fazer passar uma ideia definidamente construtiva, e só tirando o casaco, a gravata e arregaçando as mangas se consegue fazer estremecer os frágeis alicerces dos pedestais em que os falsos deuses se encarrapicham, então que seja.
ResponderEliminarOra, nosso "Salvador da Pátria" aqui do Brasil, Chefe de Organização, mais conhecido como O PAI DOS POBRES E AMIGO DE EMPREITEIROS CORRUPTOS, só veste Prada e Armani e gosta de beber Romanée-Conti de sua adega particular! Esquerdistas adoram luxo, principalmente aquele pago com dinheiro alheio!!!
ResponderEliminarNão é apenas ao Iglesias mas também e particularmente a Sanchéz. De Iglesias não se espera nada portanto até se se apresentasse em fato de banho não seria nada de extraordinário vindo de alguém tão rasteiro. Já a Pedro Sanchez pede-se, exige-se, mais. Pedro Sanchéz não é líder dum partideco de extrema-esquerda mas sim do PSOE, o segundo partido Espanhol, partido que tem sido da maior relevância e importância ao longo dos últimos 40 anos, partido de poder. Talvez Pedro Sanchez queira levar o PSOE para onde, em tempos de antanho, Largo Caballero o levou. O que não auspicia nada de bom.
ResponderEliminarNão concordo com a sua acepção de que os membros mais jovens das monarquias Europeias sejam irreverentes. De todo, mesmo. Foi-o muito mais Don Juan Carlos do que o é Don Felipe, aliás.
Por outro lado, fazer estremecer alicerces para em seu lugar colocar coisa nenhuma ou coisa pior, não, obrigado. E, em todo o caso, isso nada tem a ver com a adequação do trajo às mais variadas ocasiões. Pode contestar-se sem ser boçal. Pode tentar-se mudar sem ser cavernícola. Dá-se é o caso que a quem é por natureza muito fraco intelectualmente e não consegue ser ouvido doutra forma não resta alternativa senão recorrer à afronta como forma de ter atenção. Tem sido esta, aliás, a história do Podemos e Pedro Sanchéz está a levar o PSOE por caminhos semelhantes.
Da relevância da embalagem à essência do conteúdo... Ou como um laço ou a falta dele podem provocar delírios de ridículo tanto à esquerda como (particularmente) à direita... Não obstante, a "discussão" é deliciosa...
ResponderEliminarAo contrário do caro Zuricher, não conheço mais nem menos Pedro Sanchez, por isso (e por uma questão de princípio), declaro-me incapaz de o classificar rasteiro.
ResponderEliminarMas se o adjectivo em que decidiu enquadra-lo tem como "pai" unicamente o facto da opção do traje...
Caro Bartolomeu, é evidente que não tem como "pai" a opção pelo trajo embora esta opção seja significativa do que é a criatura, do seu posicionamento em relação às instituições e do seu oportunismo. A minha adjectivação de "rasteiro", porém, advém de toda a conduta de Sanchez desde que chegou à liderança do PSOE - já lá vai um ano e meio - e ao rumo que vem dando ao partido, rumo esse nefasto para o PSOE (mas isso é o menos, problema deles) mas acima de tudo muito nefasto para a sociedade e democracia Espanholas. Os resultados, de resto, estão à vista. O PSOE teve a sua mais baixa votação desde a transição e nas sondagens continua em queda tendo, aliás, sido já ultrapassado pelo Podemos.
ResponderEliminarNum dos posts anteriores referi o ambiente de II República que está a viver-se. É ao PSOE que tal se deve exactamente como nos anos '30 foi a Largo Caballero que se deveu o tremendo aumento da crispação e da violência que aconteceu após 1932, 1933. O que Largo fez, chegar-se à extrema esquerda, é exactamente o que Pedro Sanchéz está a fazer 80 anos depois. Veremos a ver se os resultados não são semelhantes.
Além de tudo isto é pessoa sem actividade profissional de relevo conhecida e que tem feito toda a sua vida à sombra da política ou directamente nela, o que só por si é fraco cartão de visita.
Perante tudo isto o uso do adjectivo "rasteiro" é particularmente generoso da minha parte. Veremos a ver se dentro duns meses não estarei a usar adjectivos substancialmente mais fortes.
Caro Zuricher evoca um período tumultuoso da História da Europa, em que o Socialismo e o Fascismo se impunham e combatiam.
ResponderEliminarA História repete-se em ciclos e estes desenvolvem-se em contextos específicos.
A máxima de Ortega diz: "O homem é o homem e a sua circunstância".
Neste caso, também a circunstância que "fabrica" o homem, se repete. E ela é, como bem sabemos, a tentativa de terminar com um ciclo de exploração do povo, em benefício de uma elite. Com a imposição de uma austeridade, em benefício de um capitalismo desenfreado. Com a proteção a partidos e a clientelas dos mesmos, permitindo-lhes praticar impunemente, atos de lesa pátria.
Dir-me-á o caro Zuricher que os governos de esquerda não serão melhores, nem mais razoáveis, éticos ou socialmente justos. Concordo. A História dá-nos essa certeza.
Mas a mudança é um imperativo que foge à vontade dos homens e que tem de operar-se seja despindo casacos e arregaçando mangas, seja vestindo camisas negras e colocando faixas vermelhas na manga.
É assim e não poderá ser de outra forma.
Caro Bartolomeu, durante a II República Espanhola não havia questões de fascismo, de todo em todo. A Falange era pouco mais do que um grupúsculo sem expressão eleitoral importante. Havia, sim, problemas com a repressão levada a cabo pelas esquerdas sobre a direita democrática, sobre a igreja e, em geral, sobre a sociedade que não aderia às esquerdas. Largo Caballero optou por atirar gasolina ao fogo e, aliás, em 1934 pôs-se à frente do que foi uma verdadeira revolução das esquerdas que acabou por dominar Espanha até 1936. Há, aliás, autores que consideram que a guerra civil começou não em 1936 mas sim em 1934.
ResponderEliminarNão, Bartolomeu, não lhe direi que "os governos de esquerda não serão melhores, nem mais razoáveis, éticos ou socialmente justos.". Poder-lhe-ei dizer, sim, que os governos vermelhos (ou seja, excluindo um governo do que seria expectavel no PSOE) são francamente piores, muito mais irrazoaveis, não têm qualquer ética, dividem a sociedade, levam a miséria, a opressão e a tristeza lá onde chegam e, ainda por cima, matam, escravizam ou as duas coisas juntas aqueles que não lhes são afectos. Como, aliás, Lenin ensinou e sucessivos discipulos seguiram em vários pontos do mundo ao longo do século XX. A História dá-nos esta certeza. É por isto que vejo o combate ao comunismo como um imperativo não apenas de quem é democrata (o que não é o meu caso) mas acima de tudo de todas as pessoas de bem (e aqui sim, penso incluir-me).
Sugerirá o caro Bartolomeu que uma nova Guerra Civil em Espanha é inevitavel? Aí eu não chego tão longe. Como muito e apenas se se der o caso de o Podemos chegar à Moncloa e fizer muito disparate junto, vejo a possibilidade dum pronunciamento militar com sucesso sem necessidade de guerra civil. Os ânimos não estão assim tão divididos e polarizados. Pelo menos por enquanto...
Caro Zuricher,
ResponderEliminarNão sugiro tal, nem penso que seja a esse o ponto a que chegarão as forças políticas e militares espanholas.
Não faço futurologia, limito-me a ver, ler, escutar; racionalizando e sintetizando aquilo que depreendo.
Deste modo, não me parece que seja necessário ocorrer uma guerra fraticida para que, em pleno século XXI, um povo ou os povos encontrem uma forma civilizada de encerrar um ciclo e encetar outro novo.
A mim, a rotura com normas ôcas de sentido, sem qualquer valor prático que não seja o de decorar figuras que a todo o custo pretendem manter o status quo que lhes permite manter a distância daqueles que consideram indignos do reconhecimento da sua dignidade, pode muito bem ser o princípio dessa "revolução" que começa a dar sinais de início de marcha...
José Mário
ResponderEliminarEssa esquerda vanguardista sabe bem o que é bom. Fala contra essa gente bem, mas depois gosta de "caviar" e rende-se ao que é bom. Afinal quem é que não gosta de ser bem recebido, de ser tratado que nem uma realeza? Para tal não é necessário o caviar. O que é necessário mesmo é saber estar, é ter educação, coisa que uma gravata ou um laçarote ou um vestido de seda vaporoso só por si não resolvem.
Vivemos tempos muito saloios!
Cara Margarida, quer-me parecer que a devida adequação da vestimenta à ocasião é parte tanto da educação como, sobretudo, do saber estar, não?
ResponderEliminarPor curiosidade:
ResponderEliminarYanis Varoufakis veste-se ou não apropriadamente?!
(dando de barato que, apesar de tudo, o estilo é radicalmente diferente do de Iglesias....especialmente no preço :-) )