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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Uma geringonça ao sabor do vento

A UTAO, organismo criado pela Assembleia da República como Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento, considera que o Programa de Estabilidade não prevê nenhuma medida de consolidação permanente significativa. O que significa que, sem a queda esperada nos juros, o resultado trará um agravamento nas contas.
Nenhuma medida estrutural, pois. Mudando o vento favorável, novamente as finanças públicas à deriva. E a economia, por arrasto, a ter que pagar mais impostos. Que, pelo sim, pelo não, o Programa de Estabilidade já prevê. Indirectos, para disfarçar que existem, como é apanágio da geringonça.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A bem da nação, da geringonça, claro está!

Tantas palavras, tanta dedicação aos serviços públicos por parte da geringonça e do governo socialista e, no fim, nunca maior terá sido a degradação dos serviços de saúde. Atrasos nos pagamentos, que dificultam ou impossibilitam aquisições necessárias, cortes e cativações orçamentais (para que serve o orçamento?), listas de espera crescentes, desigualdade de horários, uns com 35 horas e outros com 40 horas semanais, indignidade na acomodação dos doentes, adiamento de investimentos urgentes, contestação permanente de diversas classes profissionais, nomeadamente médicos e enfermeiros. 
O Ministro da Saúde, impotente, já passou a pasta ao camarada das Finanças. E este diz, disse ontem no Parlamento, que a culpa era do anterior governo. Assunto arrumado. Nada, pois, a fazer. Até porque, mesmo para a geringonça, o dinheiro não chega para tudo, e há que respeitar prioridades.   Entre redução de horários de trabalho, descongelamentos e progressões, admissão por grosso de precários e, logo, mais funcionários agradecidos e votantes, satisfação de interesses corporativos de amigos,  e atendimento hospitalar condigno a escolha é óbvia. É que a geringonça é mesmo muito boa a fazer o balanço entre o que lhe convém para se manter no poder e o que são as necessidades da população. 
Tudo, pois, a bem da nação. Da nação da geringonça, claro está.

terça-feira, 10 de abril de 2018

A maior carga fiscal dos últimos 22 anos

Os impostos não cessaram de aumentar pela mão do actual governo da geringonça, ao ponto de terem sobrecarregado os cidadãos, em 2017, com a maior carga fiscal dos últimos 22 anos. No entanto, António Costa, Centeno e toda a geringonça continuam a criticar o anterior governo por ter aumentado os impostos e, pior, a dizer que agora os diminuíram, tendo restituído dinheiro aos portugueses. Uma atitude cobarde, por não assumir responsabilidades, e uma atitude indigna da ideia de democracia.  Mas, pelos vistos, bem própria de uma geringonça, que a tudo recorre para enganar o povo. 
Agora, é o economista do PS Paulo Trigo Pereira e mais 3 economistas de esquerda que não negam as estatísticas ( o que até é um feito assinalável nestes tempos geringôncicos)  e afirmam mesmo que até 2021 a carga fiscal dificilmente poderá diminuir. É caso para dizer: volta, Vítor Gaspar, estás perdoado. Pelo menos, não eras cobarde nem enganavas o povo, quando anunciavas um "colossal" aumento de impostos. Que este governo ainda vai aumentando, embora tenha o descaramento de o negar.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Resultados de uma política mentirosa

E este governo da geringonça conseguiu a proeza de atingir um novo máximo da dívida pública, record absoluto. Simultaneamente com um máximo da carga fiscal. É obra!
É mesmo obra de uma política lesa-população e lesa-economia, de uma política enganosa que vai camuflando défices, como se eles não se viessem a evidenciar na dívida e nos impostos.