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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Programa de governo

Interessante, interessante, seria a Coligação PSD/CDS apresentar um Programa de Governo decalcado no Programa do Partido Socialista/Mário Centeno. Dada a posição do PS sobre o sentido da votação e as outras esquerdas nem quererem ouvir falar na política laboral do Centeno, aí estava o Programa chumbado. Com a enorme vantagem de colocar um ponto final na asneira.
PS: a genialidade da ideia não é minha...

14 comentários:

septuagenário disse...

Metade do país e metade do PS estamos em cima do muro ansiosos para ver o que acontece.

Uns a roer as unhas até ao sabugo à espera da «estabilidade e transparência»

Outros a esfregar as mãos à espera de ver o Costa mais o açoreano e o reciclado Ferro, a esmurrarem-se contra o MURO.

Esta espera arrasa connosco, menos os abstencionistas que se estão borrifando.

Asam disse...

Sem dúvida que seria interessante, ou irónico. Até porque depois nem teria de o cumprir!
Isso faz-me lembrar o seguinte. A vontade que a oposição diz ter de conhecer o programa de governo. Pura hipocrisia, quando afirmou logo após a comunicação do PR e sem conhecer esse programa, que votaria contra. É um sinal da falta de sentido de responsabilidade do actual ps e do be e do pcp. Dos 2 últimos, isso não admira. Também se deve notar que ainda não se ouviu do pcp um sim claro a qualquer acordo. Julgo que o pacto com o pcp se limita a este não dizer que não há acordo, ou seja, a um nim.

João Pires da Cruz disse...

Muito bom!

Carlos Sério disse...

1. "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa." (Passos Coelho 2011)

2. "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas." (Passos Coelho 2011)

3. "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português." (Passos Coelho 2011)

4. "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento." (Passos Coelho 2011)

Nesta lógica tudo é possível!!!

Asam disse...

Um pouco desactualizado meu caro Carlos Sério. Claro que Passos Coelho (PC) não fez o que prometeu, mas teve o mérito de acertar em grande medida as finanças do País. Sem o apreciar muito, prefiro isso a aventuras com um governo liderado pelo ac (se o PC não cumpriu, o ac é um mentiroso compulsivo) aliado a 2 outros irresponsáveis e ainda por cima comunistas - sou um viciado em liberdade!

Carlos Sério disse...

“teve o mérito de acertar em grande medida as finanças do País”
A dívida pública era de 93% do PIB em 2010 e agora é de 130%. A dívida externa era de 82% do PIB e agora é de 104%. A média do défice público nos seis anos de governação Sócrates foi de -6,30% e nos quatro anos de Coelho/Portas foi de -6,25%. A taxa de desemprego é hoje maior e houve diminuição dos postos de trabalho nestes últimos quatro anos. O Investimento regrediu nestes últimos quatro anos de 36.000 milhões de euros para 24.000 e verificou-se um decréscimo acumulado da riqueza produzida (PIB) em mais de 8% apesar do aumento “colossal” de impostos, cortes salariais e nas pensões e cortes nas funções sociais do estado (Educação, Saúde e Protecção Social).
Acha mesmo, Alberto Sampaio que houve algum mérito do governo? Afinal, quem está "desatualizado" ou mal informado?

Pedro Almeida disse...

Em entrevista, Jerónimo deixou claro que o PCP nunca respeitará o Tratado Orçamental. Falou ainda na necessidade de avançar para o controlo público da banca e disse desconhecer acordo do PS com o BE.

http://observador.pt/2015/10/29/esquerda-unida-em-mocao-de-rejeicao-conjunta-ao-governo/


Já começa...

Pedro Almeida disse...

“Um governo formado por Costa apenas poderá acontecer se [o líder do PS] ceder às exigências da esquerda e seguir políticas que poderão estar em confronto direto com os acordos com a União Europeia“, escreve a equipa de analistas liderada por Peter Schaffrik em nota de análise, enviada aos clientes esta quarta-feira, a que o Observador teve acesso.

Por outro lado, assinalam os analistas do RBC, “Costa já afirmou claramente, por várias vezes, que planeia respeitar as regras europeias e só admite liderar uma aliança que aposte em políticas que mantenham Portugal dentro da zona euro”. O que, notam os analistas, “levanta questões quanto à estabilidade de qualquer eventual governo liderado pelo PS” com apoio dos partidos à esquerda.

http://observador.pt/2015/10/28/analistas-duvidam-de-estabilidade-de-coligacao-ps-com-esquerda/

Pedro Almeida disse...

Eu sei que será deveras interessante assistirmos ao esfrangalhar do dito acordo à esquerda, cujos termos escritos o bom povo soberano ainda não viu...O pior será a fatura a ser paga depois. Sobrará para quem a não ser para os contribuintes?

Pedro Almeida disse...

A dívida pública aumentou porque aumentou o seu perímetro...Nesse perímetro, foi incluído o que com Sócrates era escondido debaixo do tapete para disfarçar a dívida...Toda a gente sabe disso...Só que a troika não foi na conversa de "coisas" escondidas debaixo do tapete e de "esqueletos nos armários"...

Pedro Almeida disse...

E como observou o Carlos Guimarães Pinto, no Insurgente:

A variação nas reservas de segurança do estado. Parte da dívida contraída refere-se a um aumento de reservas do Estado, ou seja dinheiro não alocado a despesa que fica em depósitos garantindo uma almofada caso falhe crédito.

Foi esta a almofada que faltou em Maio de 2011 e que empurrou Sócrates para o pedido de ajuda antes das eleições, sob o risco de o país falhar o pagamento de salários e pensões nos meses seguintes.

Finalmente, o pagamento das dívidas a fornecedores. Como a dívida a fornecedores não entra para os cálculo de dívida pública, uma forma fácil de um governo esconder a dívida pública é faltando ou atrasando o pagamento aos seus fornecedores. Esta dívida era bastante elevada quando Sócrates deixou o governo, particularmente na saúde. O pagamento dessa dívida pelo actual governo também contribuiu para um aumento da dívida pública.

Pedro Almeida disse...

Só na saúde, segundo Relatório do Tribunal de Contas amplamente divulgado, as dívidas na saúde ascendiam a quase TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS!

O Tribunal de Contas (TC) alerta num relatório para o aumento da dívida do Serviço Nacional de Saúde, que subiu 11% entre 2008 e 2010 e atingiu os 2,9 mil milhões no final daquele ano.

De acordo com o relatório da Auditoria ao Controlo da Execução Orçamental e Atividade do Sistema de Controlo Interno do Ministério da Saúde, a dívida total do SNS "tem vindo a aumentar, sofrendo uma variação de 117% no triénio em análise" (2008, 2009, 2010).


http://www.dn.pt/portugal/interior/tribunal-de-contas-considera-subida-da-divida-preocupante-2597249.html

Asam disse...

Caro Carlos Sério, sabe perfeitamente que os numero que indica não estão correctos, nem reflectem a dívida escondida do governo de socrates, ou o resgate. Por outro. lado, sobre isso, já aqui foram colocados posts com análises sérias e feitas por quem sabe que o aconselho a ler.

O Reformista disse...


Amigos

http://sol.pt/noticia/419796

http://oreformista.blogspot.pt/2015/10/carta-aberta-aos-deputados-do-ps-que.html

Abraço
António Alvim