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terça-feira, 31 de maio de 2016

Chavez e Maduro, abomináveis neoliberais

Pois é, as políticas neoliberais de Chavez e Maduro conduziram a Venezuela à mais profunda crise económica e social. Carência absoluta de produtos farmacêuticos,de alimentos para bébés, de artigos de primeira necessidade, leite, pão. As políticas neoliberais levaram a um assassinato a cada vinte minutos, não falando já em violência nas ruas.As políticas neoliberais desses dois grandes pilares da democracia criaram uma inflação a caminho dos 700%, dizendo que em favor das classes trabalhadoras e dos mais desprotegidos. As políticas neoliberais de Chavez e Maduro entregaram ao Presidente o soberano direito de mandar nacionalizar empresas, fechar e censurar órgãos de comunicação social, prender arbitrariamente os adversários.  E conseguiram já o grande desígnio de o salário mínimo se consumir à razão de 4 frangos por mês. Hoje, que amanhã, serão apenas três e pouco...
Como seriam felizes os venezuelanos se, em vez de nefandos neoliberais, Chavez e Maduro fossem bons socialistas...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Tempos novos...politiquices revelhas

"Vamos imaginar que Passos Coelho e Paulo Portas tinham conseguido formar governo...
Vamos imaginar ainda que que os números esta semana divulgados pelo INE seriam os mesmos, ou seja, que o desemprego subia, como subiu, o crescimento patinou, como patinou, e o crescimento caía, como efectivamente caiu. Quais seriam as reacções da esquerda agora unida?
Comecemos por Catarina Martins, que diria algo parecido com isto:
O aumento do desemprego é a demonstração da falência do governo de direita, do neoliberalismo e  das políticas de Bruxelas. A austeridade falhou, como sempre dissemos...Os trabalhadores estão a sofrer com os resultados desta política ..é urgente mudar de política...A queda do investimento mostra que nem já os capitalistas acreditam neste governo...é urgente que as forças de esquerda se unam para acabar de vez com as políticas de austeridade".  
Luís Marques, no artigo Tempo Novo, Expresso de 21 de Maio. 
Afinal, agora louva o que antes criticava. Tempos novos...politiquices velhas...

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tanto por onde poupar. Tanto para valorizar.

O DN anuncia que o Governo pondera retirar-se do Campus da Justiça no Parque das Nações. Não sei se o Governo pensa mesmo nisso ou se isso é realizável a curto prazo sem graves e imediatas consequências. O que sei é que se mede por 12 milhões de euros ao ano a fortuna que o maior proprietário deste País paga pelo arrendamento daquelas instalações. E também sei que ali mesmo, no Parque das Nações, o Estado é proprietário de edifícios - alguns emblemáticos como o Pavilhão de Portugal - que se degradam a olhos vistos sem que se anteveja afetação útil ou destino que os salve da ruína. Por toda a Lisboa e por todo o País, sobram os edifícios públicos notáveis e de elevado valor histórico, a cair aos pedaços. Por esta Europa fora são estes edifícios que alojam as instituições. São objeto de intervenções que os tornam funcionais e adaptados às necessidades de hoje, acrescenta-se vida às importantes memórias que guardam ou evocam, mantendo-se neles símbolos e identidades. Por cá, a aposta na reabilitação no edificado é política que todos dizem defender. Mas se não é só conversa e tem bons fundamentos, então que se comece pela recuperação do património público, contribuindo assim para a valorização do que é de todos, para a revivescência dos espaços urbanos em que se integram os prédios do Estado, e, calculo eu, para a poupança, nem que seja a prazo, de muitos milhões que os contribuintes suportam com arrendamentos.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A geringonça cumpre!...

O investimento diminui, as exportações baixam, o desemprego aumenta, o PIB desacelera, o saldo com o exterior deteriora-se. Os impostos crescem e o défice aumenta.A União Europeia lança avisos semanais sobre as contas públicas.
 O 1º Ministro disfarça, o ministro das finanças ri-se, o da economia titubeia, quando não se esconde.
No fundo, têm todos razão. A geringonça que criaram está a cumprir todos os seus objectivos.
Afinal, a geringonça não engana. E cumpre!...

sábado, 21 de maio de 2016

Na geringonça, tanto truque e tanto engano...onde pode acolher-se um fraco humano?

Glosando Camões, canto I, estrofe 106, na geringonça, tanto truque e tanto engano, tanta retórica aborrecida...Onde pode acolher-se um fraco humano? Ler, aqui.
...Truques que desmerecem de uma democracia de qualidade, incompatível com geringonças de um sistema eleitoral gerador de políticos ágeis em habilidade, mas muito arredados da prática da verdade. Onde pode acolher-se um fraco humano?

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Só peca por tardia...

A medida só peca por tardia. É a conta-corrente entre o Estado e contribuintes. Faz sentido que haja um encontro de contas, faz sentido a compensação de créditos entre os contribuintes e o Estado. O que não faz sentido é que uma empresa tenha de liquidar os seus impostos quando o Estado lhe deve dinheiro.
De um ponto de vista da sua formulação a medida está correcta. Resta saber em que termos a dita conta-corrente vai funcionar. O povo costuma dizer que o "pobre desconfia quando a esmola é grande". Aguardemos.

Lusa sina

O problema está, de há muito, em acreditar que se conseguem por vacas a
voar...

domingo, 15 de maio de 2016

O admirável tempo novo da geringonça

Projecção do crescimento do PIB em 2016 (geringonça): 1,8%; real no 1º Trimestre: 0,8%.
Projecção do crescimento das exportações em 2016 (geringonça): 1,8%; real no 1º Trim.: -2%
Projecção do desemprego em 2016 (geringonça): 11,4%; real no  1º Trim.: 12,4%
Investimento: em desaceleração, e muito longe das projecções da geringonça.
E lá se vai tudo o que Marta fiou...

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Divertido, ou talvez não...

Não deixa, numa primeira análise, de fazer sorrir o que por cá se vai ouvindo sobre a mais que provável decisão de impeachment da presidenta Dilma. Aqueles que gritaram durante 5 anos pela falta de "legitimidade democrática" do governo chefiado por Passos Coelho e do exercício do mandato de Cavaco Silva porque a rua a recusava, apesar do apoio parlamentar maioritário, coeso e coerente ao governo e da eleição por voto popular maioritário do PR, são os mesmos que agora alegam que Dilma tem o voto a legitimar o seu mandato e a qualificar de "golpe contra a democracia" a destituição que se apoia nos protestos de rua contra o PT!

São os que se apressam a condenar a violação de direitos humanos em Angola, a verberar o poder instituído democraticamente em alguns países da Europa, mas omitem uma palavra que seja de solidariedade para com o povo martirizado da Venezuela, povo a sofrer às mãos de uma elite de loucos varridos, cegos por uma ideologia que só medra na miséria.
É esta a gente que os media por cá apresentam como os detentores de uma superioridade moral e política à prova de bola. É, em parte, nesta gente que se sustenta o governo da República. E isso não diverte. Assusta.

Coitada da "alheira", coitados de nós...

A alheira também é motivo de desentendimento. Não há consenso em relação ao seu futuro. Partidos não chegam a acordo sobre a promoção e valorização da alheira. Os produtores de alheira têm que continuar, como têm feito, a lutar pela alheira. Um produto tradicional que dá trabalho a muita gente e alimenta o gosto de muitos apreciadores de alheira. Este caso da alheira fez-me lembrar um outro desentendimento, caricato, sobre se água deveria ser servida em jarro ou em garrafa aos senhores deputados. Reuniram muitas vezes, mandaram fazer estudos, discutiram resoluções. Enfim, o país tem por aí muitas "alheiras", temos que ir aguentando, somos assim.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A verdade objectiva


Nada escondido. Tudo transparente. A verdade objectiva.

Regresso oficial ao Estado corporativo

Com as medidas anunciadas pelo Ministério da Educação relativas aos cortes de financiamento da educação nas escolas privadas com contratos de associação, o Ministro já assegurou avaliação positiva no exame trimestral a levar a cabo pelo júri sindical. presidido por Mário Nogueira. 
Um regresso educacional e pedagógico ao Estado corporativo. A Bem da Nação, claro está!...

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Triste forma de liberdade!...

Triste sinal dos novos tempos é o retorno em força da ideologia da saúde pública e da educação pública, persistente nas declarações dos partidos apoiantes do governo e que perpassa nas redes sociais e até em comentários aos textos anteriores do Ferreira de Almeida e da Margarida Correia de Aguiar sobre o tema. Como se o essencial não fosse o Estado assegurar, directa ou indirectamente, excelentes serviços de educação e saúde, concedendo-os, digo, concedendo-os a quem os realizasse melhor e a mais baixo custo, organismos privados ou do estado. 
E triste sinal dos tempos é o absurdo de, entre duas opções, público ou privado, defender a unicidade do público. O que significa entregar em absoluto a liberdade de escolher nas mãos do Estado, Como se liberdade não consistisse mesmo em escolher. 
De facto, por vezes penso que muitos gostam é de um Estado ditador, não de um Estado provedor e regulador. Um estado que tudo dite sobre educação e saúde. Triste opção, esta. E triste forma de liberdade. 

domingo, 8 de maio de 2016

As vantagens da liberdade de escolha...

É uma boa notícia. Até ao final do mês o SNS vai permitir que os doentes escolham o hospital onde querem ser atendidos.  A escolha do hospital terá em conta prioritariamente, as preferências dos utentes baseadas em critérios de conveniência pessoal e da natureza da resposta das instituições"
Que sentido faz um doente estar meses em fila de espera por uma consulta de especialidade no hospital que serve a sua área de residência, quando num outro hospital que lhe seja acessível seria atendido num menor tempo? 
Esta liberdade de escolha irá permitir uma melhor distribuição e racionalização dos recursos da saúde e vai gerar competitividade entre hospitais. O resultado será, em princípio, uma melhoria do funcionamento dos hospitais  e, consequentemente, um aumento da capacidade de resposta. 
Esperemos que o novo modelo resulte. Trata-se de uma mudança de paradigma. Nestes casos é habitual existirem resistências. Havendo resultados positivos e a demonstração de evidência de vantagens, as resistências tenderão a desaparecer. Os doentes agradecem.

Uma evolução supreendente...



Uma evolução surpreendente quando olhamos para trás! Ver a evolução da moda é como ver as alterações da nossa sociedade. Como será a moda daqui para a frente?

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Polémicas que raiam o absurdo

Confiei os meus filhos ao ensino público e, quando entendi que era melhor para eles, matriculei-os nas escolas privadas que os rendimentos do meu trabalho permitiam pagar. Exerci o meu direito de escolha. Custa-me, assim, a compreender a polémica do momento, pois se a intenção do governo é limitar os financiamentos, ajustados nos contratos de associação, aos casos em que estes contribuem para suprir as insuficiências da rede pública de ensino, faz o governo muito bem. Faz bem porque não põe em causa a liberdade de escolha que a Constituição garante, como também cumpre o que a lei determina. E não ouço ninguém a reclamar pela alteração da lei no que respeita aos fundamentos dos contratos de associação. Existe, dizem, a ameaça de desemprego de professores de escolas privadas. Lamentável. Mas porque não existe desemprego virtuoso e desemprego mau, não é mais lamentável do que o desemprego dos professores das escolas públicas se forem colocados nessa situação por causa de redundâncias no sistema escolar ou de benefícios excessivos e inadequados concedidos às escolas privadas.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O consenso das pensões, tão controverso quanto necessário...

Talvez porque o consenso seja muito difícil também o Presidente sentiu necessidade de falar nele. O consenso em relação às medidas a tomar para dar sustentabilidade à Segurança Social tem vindo a ser falado mais frequentemente pelas forças políticas e sociais. O tema voltou à agenda política e social. Julgo que veio para ficar. O consenso é uma necessidade, todos sabem disso, será por agora improvável de acontecer.
A leitura que podemos fazer para esta nova aparição, duradoura, pode ser a de que as forças políticas e sociais e a sociedade civil muito em particular reconhecem que há problemas e que estes ainda não foram suficientemente discutidos. E que nada fazer não é uma solução.
Seria importante criar uma dinâmica de debate público esclarecedor e sério que não se ficasse pelos estudos, mas que chegasse às pessoas. Sem alarmismos, mas tendo presente que as pessoas não devem permanecer alheias a aspectos tão essenciais da vida como é, por exemplo, o tema das pensões. Mas é também um tema essencial para o nosso futuro, há uma interdependência entre sistema de pensões, o social, a economia e as finanças públicas.
Sendo um tema básico, a falta de conhecimento e a desinformação fazem dele um tema complexo, de inacessível compreensão para as pessoas em geral. Este ambiente não é propício a mudanças. A versão alternada de que a Segurança Social está bem de saúde com a versão de que a Segurança Social está falida é um jogo perigoso.  Agrava a percepção de desnorte e retira credibilidade a quem tem que tomar decisões. Os aproveitamentos políticos são dispensáveis, deles só pode resultar mesmo a falta de confiança no sistema.