Quando o senhor bispo D. Januário Torgal Ferreira, na qualidade de emérito manifestou em plena campanha eleitoral a sua preferência pelo Dr. António Costa, aos aplausos da malta do PS juntaram-se os apupos das esquerdas contra aqueles que então entendiam que a Igreja deveria manter-se neutra na disputa partidária. Agora é o senhor Cardeal Patriarca quem veio manifestar opinião sobre a melhor solução de governo, preferindo o bloco central a um governo de minoria. Veio abaixo o pouco que resta do Carmo e cai definitivamente a Trindade. Rasgam as vestes as esquerdas indignadas com o atrevimento.
Ambos os lados têm razão, o melhor seria a Igreja, enquanto tal, não se meter em política, mas sobretudo não se meter com estes políticos. Estará sempre fora do seu ambiente e desviada dos cânones, pois sabendo os fieis de um lado e de outro que os seus dirigentes estão longe de ser santos, sempre esperam deles um milagre. Uma heterodoxia que o poder espiritual jamais conseguirá compreender...
4 comentários:
Não ha problema, caro Dr José Mário. A prever estas manifestações descabidas por parte do poder eclesiástico, já ontem Sua Santidade pediu desculpas.
No entanto, consciente, ou inconscientemente, acredito que possa estar o Sr. Bispo a pensar numa esquerda unida, utópica ou demagogicamente mais preocupada com as condições de vida dos mais desfavorecidos.
Preocupação essa que, a existir na realidade, deveria ter já sido assumida pelo anterior governo/coligação.
Como escrevia alguém muito recentemente, bastaria o dinheiro gasto com os pneus das viaturas ao serviço das altas figuras do estado, para que não existisse pobreza infantil em Portugal.
O meu Amigo anda muito pouco católico! :)
Todos tê o direito de dizerem o que pensam ;mas que fica mal isso fica. Eu teria vergonha de fazer estas figuras.
Católico, nada!!!
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