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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Parque sem guarda

Da sinalética das áreas protegidas deverá passar a fazer parte um novo sinal : "Parque sem guarda".
A situação da conservação da natureza chegou a tal ponto que o Parque Natural do Tejo Internacional deixou de ter um só vigilante para os seus 24 mil hectares de extensão!
Este parque natural representa um habitat para espécies raras da fauna, ameaçadas de desaparecimento. Rapinas, lontra e geneta são algumas delas. A garantia da sua protecção está, quer se queira quer se disfarce, comprometida.

Não posso deixar de pensar o que seria se governos pretéritos deixassem que isto acontecesse. Nessa altura caíria o Carmo e a Trindade, abalados pelos ecologistas do regime e pela oposição militante do ambiente. Agora? Uma, aliás imprecisa, referência aqui e ali nos media. A habitual indiferença dos partidos no parlamento, com excepção de algumas vozes gastas pela demagogia. E um significativo silêncio de alguns movimentos, que diz bem da sua afirmada neutralidade.

Mas nem tudo é negativo neste domínio. De saúdar o diploma que institucionaliza na orgância da GNR o SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente, que tão bons serviços tem prestado nestes domínios ao País.


1 comentário:

Tonibler disse...

Aposto que o guarda que não existe, tem 4 chefes, dois locais, um regional e um nacional que controlam o trabalho que ele não faz.

Não sei porquê, mas cheira-me...