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sexta-feira, 5 de março de 2010

Agendas políticas e memórias curtas

O senhor bastonário da Ordem dos Advogados diz que os magistrados têm uma agenda política e querem derrubar o senhor primeiro-ministro. Já o senhor secretário de estado da justiça testemunha, na sua qualidade de advogado com inscrição suspensa na Ordem do senhor bastonário, que os magistrados têm sim senhor uma agenda política, mas pequenina e só de vez em quando.
Os magistrados, sobretudo os seus representantes sindicais, repudiam sonoramente a acusação.
Uns insinuam, outros repudiam. Ninguém apresenta provas. Ninguém aponta factos.
A memória, porém, é curta. Quando o PS obteve a maioria absoluta, na sede de uma federação distrital do PS um senhor juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça que desempenhava funções de vice-presidente do Conselho Superior de Magistratura, apresentou-se de cachecol partidário para efusivamente comemorar o sucesso eleitoral. Comentámos o facto aqui.
Nessa altura não se ouviu este bruá. E a prova estava bem à vista, no pescoço de um venerando conselheiro...

2 comentários:

Carlos Monteiro disse...

Eu até acho que eles estão bem calados. Mais calados do que aquela vez em que o Sócrates os mandou ter só um mês de férias em vez de dois, caro Ferreira de Almeida.

Anónimo disse...

Ah sim, isso estão caro cmonteiro.
Também a politização da justiça não é caso tão grave como a questão das férias judiciais...