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quarta-feira, 3 de março de 2010

Vai por aí uma confusão...

A tendência para ser mais original que o parceiro dá nisto.

8 comentários:

Tonibler disse...

E o que diz o Carvalhal disto?

Pinho Cardão disse...

Cá por mim, nessa matéria, sou pela destruição criadora, na linha de Shumpeter.
Acabava com elas, para começar.

Jorge Oliveira disse...

Se o caro Pinho Cardão se refere a acabar com as CCDR estou plenamente de acordo.

Todas as estruturas intermédias de poder, em Portugal, não servem para mais nada senão para proporcionar "tachos" e aumentar a despesa do Estado.

Não sei para que servem mais de 4000 freguesias, nem mais de 300 câmaras municipais.

As freguesias podiam acabar todas. E as câmaras podiam ser reduzidas a uma centena que já era mais do que suficiente.

Regionalização, isso nem pensar.

Se queremos, ou seja, se temos que reduzir drasticamente a despesa pública, é por este tipo de "rupturas" que temos de enveredar.

Bartolomeu disse...

Bom caro Jorge Oliveira, farão sentido os números redutores que apresenta, se a composição do governo central se mantiver.
Caso contrário, parece-me que poderá surtir melhor efeito para o desenvolvimento regional, um governo mais descentralizado e por conseguinte, mais próximo das populações, das suas carências e do seu desenvilvimento.

Anónimo disse...

Com o devido respeito por todas as opiniões aqui expressas, não é verdade - porque está provado o contrário - que a descentralização seja fonte de despesismo.

Este ambiente de dificuldades porque passamos, favorece a atitude tremendista que tudo põe em causa, estimulando algumas pessoas a olhar para os fenómenos SOMENTE pelo lado das patologias. Ora, não é a melhor forma de entender as realidades e, sendo caso disso, contribuir para as mudar.

Já aqui escrevi e mantenho: aos municípios e a quem neles se dedica ao serviço público, se deve em grande parte a melhoria da qualidade de vida sentida neste últimos 30 anos.
Há excessos, abusos, incongruências? Há, seguramente. Por aqui as temos anotado, denunciado, criticado sem qualquer complexo.

Convém não esquecer, também, que não precisamos dos municípios para que o Estado gaste demais. Para os que ligam aos números, vale a pena olhar para as estatísticas e verificar que não foi a actuação dos municípios e das freguesias que fez aumentar o déficite ou o nível da dívida.

E já agora. A ideia da regionalização não é produto de políticos dementes. Note-se que a regionalização é um desígnio constitucional, adoptado pacificamente como tal por todos os partidos, creio.
Claro que se pode (e deve) discutir se um Pais como o nosso deve regionalizar-se no território continental porque porque porventura não é claro que se verifique o pressuposto da diversidade entre territórios e gentes. Isso é uma coisa. Outra, que honestamente não deve ser subscrita, é afirmar-se que existindo esse pressuposto esta forma de descentralização administrativa, seja qual for o modelo, é necessariamente um mal.

Venha, pois, a discussão sobre as propostas de regionalização. E perante essas propostas, então sim, vale a pena discutir se aumentam a despesa, que geram mais tachos, se tornam mais ineficiente a Administração, etc., etc..

O que não pode defender-se é que a regionalização se faz com secretário de Estado a dinamizá-la. Isso não.
Nem o Carvalhal, caro Tonibler, se sentiria à vontade para o defender...

Tonibler disse...

Não, caro JMFA, é que em tempos disse que ser presidente do PSD deve ser pior que ser treinador do Sporting. Agora acho que o treinador do Sporting deve ser presidente do PSD. Pelo menos, pior que estes não é de certeza...que encomendas, em que país é que viveram nas últimas décadas?

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Suzana Toscano disse...

Concordo consigo, caro Paulo (mas declaro já aqui que sou suspeita).