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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Sábio de Bizâncio

Ontem, o DN anunciava que Mário Soares vai voltar ao jornal com um artigo de opinião semanal. Voltar é força de expressão, porque se há figura sempre presente no DN é Mário Soares.
Donde, iremos ter artigos de grande actualidade e originalidade. Mais uma vez essas entidades abstractas como o capital financeiro e a grande especulação irão ser apresentados como a causa da crise nacional. Mais uma vez as cínicas personagens de Merkel ou de Sarkozy serão acusadas de falta de liderança ou de liderança em excesso, conforme os dias e as horas. E fustigadas pelo mal que fazem à Europa.
Mário Soares vai continuar a dizer que, depois dele, Brandt, Miterrand ou Delors não há líderes europeus. E assim como em tempos achou que o Parlamento Europeu elegeu como Presidente uma doméstica, quando o preteriu em relação a Simone Veil, também agora irá semanalmente desfazer qualquer líder político, excepto naturalmente um ou outro da sua particular amizade.
Mário Soares irá continuar a passar a mesma receita do mesmo veneno que nos lançou nesta pungente situação. E continuará a achar que todos são culpados, menos as ruinosas políticas públicas levadas a cabo pelos dois últimos governos do seu partido. Não corro qualquer risco de me enganar, porque foi sempre o que Mário Soares fez.
Mário Soares tem eco permanente em todos os jornais, rádios e estações de televisão, num constante matraquear de ideias desgastadas, caducas e sem sentido.
Um sábio de bizâncio, ainda a discutir o sexo dos anjos. Em tribunas públicas que se lhe oferecem ou a tal são obrigadas, o que torna a situação mais deprimente.

3 comentários:

Bartolomeu disse...

Ao cruzarem-se no claustro do convento, duas freiras páram para, em surdina, trocar "dois dedos de conversa". Pergunta uma à outra, que transportava uma alcôfa de compras: então irmã, de onde vem?
Responde a da alcôfa: fui ao mercado irmã. Está tudo caríssimo, imagine a irmã que na banca do peixe me pediram 7 euros por um kilo de carapauzinho deste tamanho, e acompanhou a descrição, cruzando o indicador da mão esquerda, com a base do indidcador da mão direita.
Duas outras irmãs que ao fundo do claustro, também conversavam em surdina, enquanto observavam as primeiras, ao verem a das compras fazer o sinal com os indicadores, perguntaram uma à outra: será que se estão a referir ao padre António, ou ao jardineiro?

Tonibler disse...

Concordo, caro Pinho Cardão, mas onde mais poderia ler que só os mais distraídos é que não associam eventos como a erupção do vulcão islandês à voragem dos interesses capitalistas?

Ilustre Mandatário do Réu disse...

$abido do bizne$$ as u$ual.