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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Antes heróis que vilões


O Finantial Times publicou um artigo em que classifica Portugal de "vedeta da Europa" por causa do crescimento da economia que, ao que parece, apanhou toda a gente de surpresa. Mesmo assim, multiplicam-se em palpites que alternam entre a "devastação" e a "transformação", detetando causas e efeitos como quem lê num livro aberto. Ainda há pouco tempo, mesmo quando eram já visíveis os sinais da enchente turística, ainda há bem pouco tempo nos olhavam com desdém e descrédito e parecia inevitável um segundo resgate, mas eis que a nossa estrela volta a brilhar no firmamento europeu. De vilões a heróis? Aguardemos, a volubilidade das opiniões dos analistas é tão insondável como a sensibilidade dos mercados aos sinais dos sedutores políticos.

5 comentários:

Bartolomeu disse...

Que se lixem os analistas e as suas opiniões. Só poderemos recuperar economicamente e crescer, se nos organizarmos, se nos orientarmos no sentido de produzir melhor para que os compradores estrangeiros, prefiram aquilo que produzirmos. Só nos poderemos organizar e abraçar com garra os objetivos e idealizar novos rumos e novas conquistas de mercados se tivermos um governo que se empenhe em ser sério com os seus cidadãos, justo com os seus empresários e acima de tudo, que aplique uma justiça em que não sejam feitas diferenças entre iguais. Assim, é possível que todos e cada um por si compreenda que todo o esforço valerá a pena.

Pinho Cardão disse...

Inspiradíssimo, o Batolomeu.
Concordo plenamente:
a) produzir melhor, para podrr concorrer
b) organizar e fixar objectivos
c) governar seriamente e com justiça
d) lembrar que os empresários são a mola da economia.

Bartolomeu disse...

Não sei se é uma questão de inspiração, caro Dr. Pinho Cardão. Do meu ponto de vista, é uma dedução do mais básico que se possa conceber. Aliás, os nossos avós, sem uma ínfima parte dos recursos tecnológicos que temos hoje ao nosso inteiro dispor, já tinham percebido e praticavam esta lógica. Já reparou o meu estimadíssimo amigo, que vivemos uma era onde "quase" todos os recursos são de excecional qualidade, desde a tecnologia de comunicação, à de produção, distribuição, markting, formação técnica, profissional e empresarial? Não há nada que impeça, hoje em dia, que o progresso seja mais que um sonho, que seja, não o amanhã mas o Hoje!? A falta de confiança nos governos e nos organismos reguladores é que estão neste momento a aperrear o desenvolvimento, a produção, o avanço. Precisamos de políticas sérias, caro Dr. Pinho Cardão e precisamos também de coerência governativa. Não podemos continuar a ser governados por um conjunto de pessoas que nos impos medidas recessivas, em nome de uma má gestão anterior que originou uma dívida externa monumental, medidas essas que causaram despedimentos e consequente aumento de desemprego e ainda a perca de habitação a muitas famílias e que, agora, embandeira a recuperação económica mas que continua a política restritiva.
Algo não bate certo, caro Dr. Pinho Cardão e o que não bate certo, aos olhos de cidadãos ignorantes como eu, é simplesmente falta de singeleza e de discurso verdadeiro da parte de quem nos governa.
E... perdoem-me a expressão: estou-me a cagar para as cores políticas. Quero lá saber se são de esquerda de direita ou do centro, verdes amarelos ou o raio que os parta. Aquilo que quero é que se estão lá para governar e se ao tomarem posse juraram uma quantidade de princípios democráticos e constitucionais, que os cumpram! Sejam honestos e responsáveis e conscientes de que governam um país que é também o seu!

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Suzana
Os elogios e as críticas, os foguetes e as advertências mudam como do dia para a noite. Vivemos num jogo permanente de palavras que pouco ou nada querem dizer. Onde é que está a verdade?

Unknown disse...

para além dos escreventes que têm que entregar algo ao editor, tambem alguns "experts" fazem muito pelo descredito dos democrats e comentadores vazando sucessivas profecias catastroficas(ou laudos vitoriosos) conforme a veia partidária lhes "inspira" a verve.