Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Não é nova, mas é uma boa ideia...

Em Abril de 2007, e em outras ocasiões a propósito do desenvolvimento do sector do turismo, escrevi: Privilegiar o investimento no património histórico, estou convencida que constituiria um motor de desenvolvimento económico e social, pela actividade económica que induz, pela atracção de investimento privado e pela criação de postos de trabalho e novos pólos de atracção e animação turística, a par de um motor de desenvolvimento sustentável em que se combinam de forma coerente e planeada objectivos económicos e sociais, urbanos e ambientais, culturais e patrimoniais. 
Registo, portanto, com agrado, a decisão do governo de levar por diante um programa de recuperação e valorização de património cultural e histórico através do turismo. É à partida uma boa ideia. A abertura de património histórico ao turismo não é, aliás, uma novidade. As Pousadas de Portugal, que estão hoje sob a gestão do grupo Pestana, são o primeiro exemplo do género em Portugal. 
Trata-se de património que o abandono e o tempo se encarregaram de degradar. São trinta edifícios outrora com funções muito distintas espalhados pelo país. Alguns deles, na minha apreciação, magníficos pela sua beleza e localização. 
O investimento na reabilitação para fins turísticos permitirá a sua recuperação para fruição pública ligada a actividades turísticas. Com esta intervenção os monumentos abrangidos terão uma nova vida. É a única forma de serem úteis ao País. É, afinal, uma parte da reconciliação que temos de ir fazendo com a nossa história. 
Espera-se que a reabilitação respeite a identidade e memória dos monumentos. E espera-se que as concessões a privados - que incluem o investimento e a exploração - sejam transparentes, defendam o interesse público e contribuam efectivamente para a diversificação e sustentabilidade da actividade económica que é o turismo.

4 comentários:

Rui Fonseca disse...



Subscrevo inteiramente, Estimada Margarida Corrêa de Aguiar.

Tenho dedicado no meu bloco de notas muitos apontamentos à questão dos edifícios degradados em geral. E não subscrevo sequer a exclusão do Forte de Peniche da lista. Aquilo que alguns dizem dever ser preservado poderia ser garantido sem excluir todo o espaço, que é relativamente vasto.
Peniche, sobretudo, ficará prejudicada com a exclusão.

BOAS NOTÍCIAS em 2017 são os meus mais cordiais votos para si e para os seus.

Bartolomeu disse...

Concordo inteiramente com tudo o que a cara Dra. Margarida escreve.
O nosso património histórico, cultural e paisagístico está a perder-se para o abandono, fruto por vezes, de desencontros de vontades, más-vontades e faltas de vontades.
Acho também, que a recuperação traria vitalidade, por consequência, ás populações das localidades próximas, ajudando inclusivamente a revitalizar tradições e produções típicas artesanais, gastronómicas, etc.
Não sei se concordo em absoluto com a selecção dos edifícios a recuperar.
Por exemplo, o Palácio das obras novas em Azambuja, é um edifício mandado construir pela rainha Maria I sem traça arquitectónica de relevo, de fraquissima construção (tijolo e argamassa), em estado de ruína (completamente vandalizado), a ala Sul apresenta uma brecha de alto a baixo que a separa do restante. No entanto, o local onde se encontra implantado, é de absoluta beleza, na margem do rio Tejo, rodeado por um cenário inteiramente paradisíaco e a escassos 50 km da capital. O acesso desde a estrada que liga Azambuja A Valada, é feito num caminho de terra-batida, por entre campos de cultivo planos, a perder de vista, indo desembocar na Vala de Azambuja mandada abrir também pela rainha e que naqueles tempos servia de via para escoamento dos bens produzidos na região que navegavam depois pelo Tejo até Lisboa. Servia também obviamente de acesso para o palácio.
(Agora, com sua licença, deixo aqui uma farpazita para o Dr. Pinho Cardão: Foi preciso uma geringonça, para que se começasse a ver o óbvio. Provavelmente, a vaca voadora andou a sobrevoar o país e percebeu que existiam, espalhadas, verdadeiras pérolas lançadas aos porcos.) ;)

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Estimado Rui Fonseca
Também concordo com o seu apontamento sobre o Forte de Peniche.

Obrigada pela sua amável mensagem, envio votos de um Bom Ano 2017!

Caro Bartolomeu
A reabilitação do património histórico só tem vantagens: regionais para as economias e populações locais e globais para o fortalecimento da nossa identidade, da oferta turística e da riqueza nacional.
Está à vontade para deixar "farpazitas"...

Votos de um Bom Ano 2017!

Do you need Finance disse...

Emergency Cash Loans Hello Everybody, My name is Mrs. Phyllis Sue South. I live in UK London and i am a happy woman today? and i told my self that any lender that rescue my family from our poor situation, i will refer any person that is looking for loan to him, he gave me happiness to me and my family, i was in need of a loan of $350,000.00 to start my life all over as i am a single mother with 2 kids I met this honest and GOD fearing man loan lender that help me with a loan of $350,000.00 U.S. Dollar, he is a GOD fearing man, if you are in need of loan and you will pay back the loan please contact him tell him that is Mrs. Phyllis Sue South that refer you to him. contact Dr. James Eric via email: financialserviceoffer876@gmail.com Whats-App +918929509036