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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Queres casar? Planta cinco árvores!

Têm sido propostas, em vários fóruns, medidas contra o aquecimento global, sendo o Protocolo de Quioto o mais conhecido. Recentemente, este documento estruturante acabou por ter mais um adepto, a Austrália, um dos principais países que, ainda, não o tinha ratificado e que tem sido muito castigado pelas alterações climáticas.
A par das medidas tomadas ao mais alto nível, outras, aparentemente mais comezinhas, não deixam de ter, também, o seu impacto traduzindo novas consciências ambientais.
Na ilha de Java, na região de Sragen, os casais que pretendem contrair matrimónio têm que financiar a plantação de cinco árvores ou providenciar as mesmas, mas caso pretendam divorciar-se a taxa é mais elevada, ou seja, financiar 25.
Esta medida, inédita, é consequência das criticas apontadas à Indonésia devido à elevada taxa de desflorestação.
Recentemente, o presidente indonésio associou-se à iniciativa nacional de plantar 80 milhões de árvores no país num único dia.
Aqui está uma boa ideia para ajudar a repor a perda de árvores que ocorre em Portugal. Tenho dúvidas que caso fosse aplicada aos que pretendem casar-se ou divorciar-se conseguíssemos resolver o problema. O princípio é interessante, mas se o alargássemos a outras situações, tais como multas de estacionamento ou por excesso de velocidade então sim. O prevaricador deveria, pessoalmente, plantar as árvores no local indicado pelas autoridades. Deste modo, teria consciência da falta cometida, daria um contributo para o país, ajudava a combater o aquecimento global e desfrutaria de um dia de contacto com a Natureza...
Atenção! Não vale cometer muitas infracções ou entrar naquela do “casa-descasa” para ser ambientalmente amigo!

4 comentários:

Bartolomeu disse...

Muito bom caro Professor, muito bom, mas, (lá vem este fulano com os "mas" dele)uma árvore precisa de cuidados específicos ao género a que pertence, como sejam: regar (é essencial) fertilizar, podar (em alguns casos).
Que me diz caro Professor?
A multa não se pode ficar pelo plantar, não acha?
E outro mas, o número de casamentos, não me parece significativo por cá, amenos que a implementação desta medida o torne apelativo.

Massano Cardoso disse...

Caro Bartolomeu

A "rega e a poda" é para os que aplicam as medidas! Também têm que fazer alguma coisa de útil!
Na prática – actual - não fazem outra coisa do que podar-nos...

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

Caro Professor Massano Cardoso
Reconverter multas de estacionamento e por excesso de velocidade na plantação de árvores tinha a vantagem de termos a certeza que as verbas arrecadadas seriam gastas em boas causas. Seria perigoso generalizar. Seria para aplicar apenas a pequenas transgressões!

Massano Cardoso disse...

Cara Margarida

Nunca pensei transformar Portugal na floresta da Amazónia... :))
Claro que seriam para pequenas transgressões tipo "casamento" e...:))