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sexta-feira, 4 de março de 2005

Um governo de pesos leves

É a primeira impressão que se retira da lista anunciada por José Sócrates. Fraco peso político da maioria dos ministros anunciados o que no Partido Socialista é de ficar preocupado. Fraca capacidade de "passar a mensagem" o que, no contexto da nossa comunicação social, poderá ser um problema.

Uma palavra de estímulo à futura Ministra da Educação: o elevado apreço pessoal e académico que tenho por Maria de Lurdes Rodrigues não me poderá inibir de salientar o facto de não se conhecer qualquer ideia sobre educação nem um currículo político adequado. Nestas situações só há um caminho a trilhar: fazer das fraquezas, forças!

6 comentários:

Miguel Pinto disse...

Peço desculpa pela minha ignorância: o que é um currículo político adequado?

João Filipe Rodrigues disse...

O ministro com maior peso político, é aquele que, para mím, mais destoa na "fotografia" governamental. Estou a falar de Freitas do Amaral, cuja nomeação não credibiliza, nem o próprio, nem o governo, nem a política portuguesa.
Por isso, que venham os "pesos leves" e de preferência com ideias frescas e coragem para enfrentar os problemas.

O Reformista disse...

O Erro de Socrates. No meu OReformista.
A crítica de fundo ao Governo Socialista.
António Alvim
Ps peço desculpa do abuso mas não tenho acesso ao seu email.

saltapocinhas disse...

Tal como o Miguel Pinto, também eu não faço ideia do que seja um "currículo político adequado", apesar de estar em vantagem pois até já li a resposta...
Por que motivo os políticos têm de já ter sido políticos? Não há uma primeira vez para tudo? Esta discussão (que anda em muitos blogs) faz lembrar a velha história do velho, o rapaz e o burro: qualquer que fosse a escolha haveria sempre críticas! Se tivessem ido buscar membros do anterior governo criticavam, como não foram criticam também...
O que realmente se devia fazer e ainda nenhum governo fez é dar continuidade ao trabalho do governo anterior em coisas que estejam a ser bem feitas. No caso da educação haviam de se juntar especialistas de TODOS os partidos para fazerem UMA reforma de UMA VEZ. Trabalho há 24 anos e acho que ainda não houve um único ano lectivo em que não tivesse havido "novidades", nem que seja apenas mudar os nomes aos bois...

Anónimo disse...

Pois eu estou relativamente surpreendido com a equipa anunciada. Talvez porque a expectativa era baixa.
Do ponto de vista curricular não creio que os futuros ministros mereçam ser acusados de impreparação ou falta de competência. Encontro para já (faltam os secretários de estado...)poucos sem história ou passado exclusivamente feitos na política ou emergente das nomeações de confiança política. A maioria dos novos ministros pode, de facto, apresentar créditos nas actividades a que se tem dedicado. Bom sinal até porque contrasta com o que passou em alguns dos últimos governos, pejados de governantes provindos quase directamente das "jotas".
Os ministros que conheço são profissionais e académicos com provas dadas. Faço votos para que obtenham na governação o curriculo político que a alguns falta, mas que não é, para mim, condição para fazer um bom dirigente. A bem da Nação.

Miguel Pinto disse...

Humm… um currículo político adequado é e não é determinante para um bom desempenho do cargo. Estou esclarecido, obrigado.