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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O canto da sereia!...

O Ministro Manuel Pinho, agora também articulista do DN, diz no seu artigo que "ainda não é o momento de baixar impostos".
Eu até posso admitir que o Ministro das Finanças o diga, embora discorde totalmente da justificação, e até concebo que o 1º Ministro proclame o mesmo princípio, a pensar nas próximas eleições.
Mas o Ministro da Economia, Senhor!...
E sobretudo não suporto que mais uma vez se refira, como Manuel Pinho o faz, que "o grande mérito é dos portugueses, que estão a suportar o custo de corrigir os erros do passado...", quando o que o Governo quer enfatizar é o seu exclusivo mérito.
Cantos da sereia, estes de atribuir mérito a outros, para esconder os próprios e grandes deméritos, no caso o da não redução da despesa pública.

4 comentários:

Bartolomeu disse...

Resta-nos uma alternativa, Dr. Pinho Cardão.
Aplaudi-los, profusa e convictamente, encher-lhes tanto a prosápia, até que estoire. Como já comentei ha um tempo atrás, é bom que conheçamos os nossos venenos, para que saibamos lidar e aproveitar os malefícios dos venenos alheios.
Nada envenena mais um tolo vaidoso, que uma dose dupla de vaidade.
Hão-de acabar por cair vítima da própria jactância.

Nuno Nasoni disse...

Essa dos "erros do passado" não deixa de ter uma certa piada - se pensarmos que o chefe dele já acumulou 10 anos de experiência governativa, de '95 para cá.

Tonibler disse...

"Erro do passado" - Expressão eufemística para designar a vitória na batalha de S. Mamede.

invisivel disse...

Diz o Ministro:
-“O grande mérito é dos portugueses, que estão a suportar o custo de corrigir os erros do passado..."
E digo eu:
-E ainda dizem alguns que este Ministro é deficitário! Poderá sê-lo na área de Economia, mas não o é com certeza em marketing onde, com esta replicação, mostra ser um verdadeiro must. Senão reparem: procura vitimizar-se, conjuntamente com o governo, como se nada tivessem a ver com o assunto, passando a imagem de, também eles, serem vitimas duma governação desastrosa a que são totalmente alheios.
Grande lata!