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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Programa único: desfazer o que foi feito I

Prosseguindo no seu programa de execução rápida de desfazer o que foi feito, o Governo anunciou a anulação da passagem dos hospitais de Santo Tirso e de São João da Madeira para a alçada das Santas Casas de Misericórdia locais, contrariando assim a decisão tomada pelo anterior Governo. Claro que em nome da preservação do serviço público de saúde e de protecção aos cidadãos...
Que eu me lembre, foram muitas e muitas as greves nos hospitais públicos nos últimos anos, greves gerais, ou de médicos ou de enfermeiros, ou de pessoal técnico, ou de pessoal auxiliar, etc, etc. Todas para proteger os cidadãos, sendo que essa protecção se concretizava no não atendimento, no protelamento da cirurgia ou do acto médico ou paramédico. 
Que eu também me lembre, não houve qualquer greve ou paralização nos hospitais das misericórdias. Que atendem doentes do Serviço Nacional de Saúde. 
Portanto, o problema não se coloca quanto à protecção do doente. O problema é mesmo a protecção dos não doentes a quem devia competir assegurar o tratamento dos doentes. Talvez para não ficarem doentes e não correrem o risco de não serem tratados pelos colegas em dias de greve...
PS: O Serviço Nacional de Saúde é um enorme valor deste país. Pena ser tão aviltado e mal tratado por quem diariamente diz que o quer preservar. 

5 comentários:

Asam disse...

Como tem razão caro Pinho Cardão, mas vamo-nos habituando à forma como se exerce o poder. Sempre em nome dos cidadãos.

Paulo Helmich disse...

As esquerdas se especializaram em destruir a economia dos países! Mas o povo não aprende as lições da história! Preferem a vantagem fugaz às conquistas duradouras! Preferem serem tutelados por burocratas ideologizados, ao invés de alcançar suas conquistas sociais, coletivas e individuais, com trabalho e estudo! Preferem crer em demagogos!!! Que façam bom proveito, pois!!!

Pinho Cardão disse...

Caro Alberto Sampaio:
Cidadãos, tudo é feito em seu nome, mas só apanham os prejuízos; os proveitos, eleitorais ou outros, vão para os que têm por profissão invocarem o nome dos cidadãos. A forma mais desonesta de ganhar a vida.

Caro Paolo Hemmerich:
Começo a pensar que se trata de algo inerente à espécie humana, tão repetido se torna. A demagogia faz sonhar muita gente, que se revolta quando acorda, mas logo cai nas mãos dos novos alquimistas.

Bartolomeu disse...

Na, na, na, na!!!
A questão nestes dois casos, não tem nada a ver com a melhor ou pior gestão gestão dos equipamentos hospitalares, tão pouco com a agilização da prestação de serviços médicos.
Na!!!
A questão nestes casos, é meramente política!
Ou, não fosse Pedro Miguel Santana Lopes, o provedor da Mesa SantaCasiense Misericordiosa.

Anónimo disse...

o actual ministro tem a licenciatura em medicina. começou a trabalhar na medis, uma negociata dum joaquim antónio (qui tó) machado caetano, conhecido pela s suas falcatruas universitárias, e não só. não acredito que saiba medir a tensão arterial. tem sido um politiqueiro. no hospital de santa maria só elaborou cacas. é esperto, o contrário de ser inteligente.
vão ver que fornica o sns.