Bem.. já tem um aspecto menos extraterrestrial.. parece uma coisinha mais fofinha... mas mesmo assim, creio que perdi o apetite por cogumelos durante uns dias! :))))
Suzana Realmente os cogumelos têm inúmeras aplicações. Aqui no 4R não se podem queixar! Estes em particular tem uma função muito especial, alegrar um bocadinho a triste paisagem. Quando se derruba uma árvore o melhor mesmo é plantar de imediato outra árvore!
Quando era miúdo, e logo após as primeiras chuvadas de Outubro ou Novembro,ir às sanchas, para ver quem ganhava(apanhava mais...) era divertimento à saída da escola, fazendo-se o caminho para casa entre os pinhais. Com bom olho, lá se conseguia ver o montículo de terra a desabrochar e lá dentro os apetitosos míscaros. Aqueles que eram visíveis como os da figura(e lá está o montículo de terra, com os cogumelos ao meio) não contavam para o desafio. Na altura, era o difícil que importava. Bem fez a Suzana em ter inaugurado a série. Creio que, nos tempos que correm, muito pouca gente sabe o que é um bom prato de míscaros. Bom serviço público prestou a Suzana ao explicar a sua confecção. Á moda da Covilhã ou de Castelo Branco. Creio que aqui só a voz autorizada do nosso comentador, agora na reserva activa, Cardeal de Alpedrinha, poderia fazer o desempate. Excelente médico e gastrónomo, nascido entre a Covilhã e Castelo Branco, é uma autoridade na matéria. Enfim, revivemos tempos apetitosos...
Eu nunca os vi no seu "habitat" mas o meu pai contava precisamente o mesmo, que iam aos pinhais procurar míscaros, que estão sempre meio soterrados na areia e que por isso é que têm a areia entranhada mesmo no chapelinho. Para os citadinos, como eu, é tuso muito simples, já estão nas caixas, muito certificados, nem sempre ao alcance de todos os bolsos porque se tornaram raros, mas mais vale um gosto que três vinténs...
É muito fácil distinguir um míscaro de outro cogumelo qualquer: basta uma experiência acompanhada. São muito bons embora não sejam tão fáceis de apanhar quanto se pensa. Os enterrados na areia são mais difíceis de descobrir se a areia estiver coberta de vegetação. Mas eles aparecem e apanham-se logo que rompem a terra. Podem ver no meu blog o que apanhei no feriado durante 20 minutos.
Caro Lura do grilo, mas que belos míscaros os que apanhou! E gostei muito da lição sobre como distinguir esta iguaria dos que não prestam, assim pela teoria parece fácil, eu só os distingo ali no lugar da fruta e legumes! Espero que tenha sido um belo petisco, a molhar o pão e tudo...
8 comentários:
Bem.. já tem um aspecto menos extraterrestrial.. parece uma coisinha mais fofinha... mas mesmo assim, creio que perdi o apetite por cogumelos durante uns dias! :))))
Tem razão, Catarina,no prato e mesmo assim só os escolhidos) é que eles são mesmo apetitosos!Mas o que quer, as saprófitas são o "fruto da época" ;)
Suzana
Realmente os cogumelos têm inúmeras aplicações. Aqui no 4R não se podem queixar!
Estes em particular tem uma função muito especial, alegrar um bocadinho a triste paisagem. Quando se derruba uma árvore o melhor mesmo é plantar de imediato outra árvore!
Cara Suzana:
Quando era miúdo, e logo após as primeiras chuvadas de Outubro ou Novembro,ir às sanchas, para ver quem ganhava(apanhava mais...) era divertimento à saída da escola, fazendo-se o caminho para casa entre os pinhais.
Com bom olho, lá se conseguia ver o montículo de terra a desabrochar e lá dentro os apetitosos míscaros.
Aqueles que eram visíveis como os da figura(e lá está o montículo de terra, com os cogumelos ao meio) não contavam para o desafio. Na altura, era o difícil que importava.
Bem fez a Suzana em ter inaugurado a série. Creio que, nos tempos que correm, muito pouca gente sabe o que é um bom prato de míscaros. Bom serviço público prestou a Suzana ao explicar a sua confecção. Á moda da Covilhã ou de Castelo Branco. Creio que aqui só a voz autorizada do nosso comentador, agora na reserva activa, Cardeal de Alpedrinha, poderia fazer o desempate. Excelente médico e gastrónomo, nascido entre a Covilhã e Castelo Branco, é uma autoridade na matéria.
Enfim, revivemos tempos apetitosos...
Eu nunca os vi no seu "habitat" mas o meu pai contava precisamente o mesmo, que iam aos pinhais procurar míscaros, que estão sempre meio soterrados na areia e que por isso é que têm a areia entranhada mesmo no chapelinho. Para os citadinos, como eu, é tuso muito simples, já estão nas caixas, muito certificados, nem sempre ao alcance de todos os bolsos porque se tornaram raros, mas mais vale um gosto que três vinténs...
É muito fácil distinguir um míscaro de outro cogumelo qualquer: basta uma experiência acompanhada. São muito bons embora não sejam tão fáceis de apanhar quanto se pensa. Os enterrados na areia são mais difíceis de descobrir se a areia estiver coberta de vegetação. Mas eles aparecem e apanham-se logo que rompem a terra. Podem ver no meu blog o que apanhei no feriado durante 20 minutos.
Caro Lura do grilo, mas que belos míscaros os que apanhou! E gostei muito da lição sobre como distinguir esta iguaria dos que não prestam, assim pela teoria parece fácil, eu só os distingo ali no lugar da fruta e legumes! Espero que tenha sido um belo petisco, a molhar o pão e tudo...
Mas reparem bem que, se não estou a ver mal, estes cogumelos nasceram precisamente no coto de uma ávore derrubada.
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