They did not mention the 100 chefs and the 10.000 organic chickens! That’s part of the menu as well. And that the participants will be drinking tap water!... :)
É ou vai ser um grande aparato, um “circus” – termo que a comunicação social gosta de usar. Mas porque razão paira no ar ... já.... tanto negativismo? É como sentenciar o réu antes de ser considerado culpado. Não me recordo de ler que alguma vez houvesse uma cimeira que não causasse grande controvérsia.
Costumamos dizer: “De boas intenções está o mundo cheio.” No entanto, na minha opinião, deveriamos dar-lhes a oportunidade e depois então fazer as análises do que resultou deste grande encontro.
Mas que estou com muita curiosidade sobre os grandes planos para o futuro relativamente ao CO2, estou!
: ) Quando oferecemos um jantar formal na nossa casa, não preparamos o que de melhor podemos dispor? Então?! O caviar é uma delícia! Mas não esquecer as “galinhitas orgânicas” para contrabalançar!
Não é minha intenção, Catarina, diminuir a importância da cimeira, longe disso. Entendo de resto que esta é uma boa oportunidade para superar os fracassos de Toronto, Sundsvall, do Rio de Janeiro e de Quioto. Pela via certa? Isso não sei, mas os líderes certamente saberão em que bases deve assentar o compromisso político que não signifique travar o desenvolvimento. O apontamento - que vale o que vale - serve somente para chamar a atenção para a muita hipocrisia que contaminha o mundo da política e a política no mundo. Note que muitos dos que ali se alambazarão com caviar, finalizada a cimeira comparecerão numa qualquer conferência internacional para combater o rápido declínio...do esturjão!
Meus amigos, água da torneira e esturjão combinam? Julgo que não. A não ser para fins de mera propaganda. Por isso, 90% dos participantes mais me parecem um grupo excursionista de folclore manhoso do que cidadãos verdadeiramente interessados nos assuntos em debate.
Claro que não pensei que estivesse a diminuir a importância desta cimeira! O meu comentário foi mais baseado na forma como os vários órgãos de comunicação social estão a noticiar o evento – nos idiomas que eu conheço!
José Mário Chego a questionar-me se a comunicação social não estará muito mais interessada em fazer a reportagem do caviar... Vai ver que a venda das revistas "cor de rosa" vai disparar! Evidentemente que o assunto é muito sério. Deposito alguma esperança na Conferência.
Céus! Os meus caros descobriram agora os políticos? Porque é que é demagogia apontar um presidente da república a enfardar queijinhos num país como o nosso, mas já é lícito apontar aos outros o caviar nas conferências? A moralidade depende da escala?
Margarida, Tem toda a razão. Muita da imprensa vai polarizar a sua atenção nestes pormenores. São mais fáceis de "trabalhar" e muito, mas muito mais vendáveis. Mas, sabe, o combate contra as emissões poluentes só pode ser feito no sentido da mudança de técnicas, de metodolias, de tecnologias e, o que não é menos relevante, de hábitos. E nesta coisa da mudança de hábitos e de atitudes o exemplo das lideranças é muito importante. Por isso alguns gestos são de uma gritante incongruência. E mesmo que não determinem categoricamente a falta de fé nos propósitos que mobilizaram as lideranças para a Conferência, não deixam de ser negativamente contaminantes dos hábitos e atitudes que se pretende que mudem. Só em Portugal é que se acredita no que diz o padre e não no que o padre faz...
Meu caro Tonibler, o meu Amigo anda distraído. As vacas não estão em extinção, deixe lá os presidentes domésticos comer o queijo. Ao invés o esturjão é quase uma espécie relíquia e aquela gente está ali para defender o bicho, não para o matar...
os nossos presidentes tb devem defender milhares de pessoas, a quem se destinam os nossos impostos, e que não têm possibilidade de comer um único desses queijinhos que os nossos PR's enfardam publicamente. Afinal, parece que ser político é mesmo isso, usar recursos escassos em seu proveito dando a impressão de que os está a defender.
9 comentários:
They did not mention the 100 chefs and the 10.000 organic chickens! That’s part of the menu as well. And that the participants will be drinking tap water!... :)
É ou vai ser um grande aparato, um “circus” – termo que a comunicação social gosta de usar. Mas porque razão paira no ar ... já.... tanto negativismo? É como sentenciar o réu antes de ser considerado culpado. Não me recordo de ler que alguma vez houvesse uma cimeira que não causasse grande controvérsia.
Costumamos dizer: “De boas intenções está o mundo cheio.” No entanto, na minha opinião, deveriamos dar-lhes a oportunidade e depois então fazer as análises do que resultou deste grande encontro.
Mas que estou com muita curiosidade sobre os grandes planos para o futuro relativamente ao CO2, estou!
: ) Quando oferecemos um jantar formal na nossa casa, não preparamos o que de melhor podemos dispor? Então?! O caviar é uma delícia! Mas não esquecer as “galinhitas orgânicas” para contrabalançar!
Não é minha intenção, Catarina, diminuir a importância da cimeira, longe disso. Entendo de resto que esta é uma boa oportunidade para superar os fracassos de Toronto, Sundsvall, do Rio de Janeiro e de Quioto. Pela via certa? Isso não sei, mas os líderes certamente saberão em que bases deve assentar o compromisso político que não signifique travar o desenvolvimento.
O apontamento - que vale o que vale - serve somente para chamar a atenção para a muita hipocrisia que contaminha o mundo da política e a política no mundo. Note que muitos dos que ali se alambazarão com caviar, finalizada a cimeira comparecerão numa qualquer conferência internacional para combater o rápido declínio...do esturjão!
Meus amigos, água da torneira e esturjão combinam?
Julgo que não. A não ser para fins de mera propaganda. Por isso, 90% dos participantes mais me parecem um grupo excursionista de folclore manhoso do que cidadãos verdadeiramente interessados nos assuntos em debate.
Claro que não pensei que estivesse a diminuir a importância desta cimeira!
O meu comentário foi mais baseado na forma como os vários órgãos de comunicação social estão a noticiar o evento – nos idiomas que eu conheço!
José Mário
Chego a questionar-me se a comunicação social não estará muito mais interessada em fazer a reportagem do caviar...
Vai ver que a venda das revistas "cor de rosa" vai disparar!
Evidentemente que o assunto é muito sério. Deposito alguma esperança na Conferência.
Céus! Os meus caros descobriram agora os políticos? Porque é que é demagogia apontar um presidente da república a enfardar queijinhos num país como o nosso, mas já é lícito apontar aos outros o caviar nas conferências? A moralidade depende da escala?
Margarida,
Tem toda a razão. Muita da imprensa vai polarizar a sua atenção nestes pormenores. São mais fáceis de "trabalhar" e muito, mas muito mais vendáveis. Mas, sabe, o combate contra as emissões poluentes só pode ser feito no sentido da mudança de técnicas, de metodolias, de tecnologias e, o que não é menos relevante, de hábitos. E nesta coisa da mudança de hábitos e de atitudes o exemplo das lideranças é muito importante. Por isso alguns gestos são de uma gritante incongruência. E mesmo que não determinem categoricamente a falta de fé nos propósitos que mobilizaram as lideranças para a Conferência, não deixam de ser negativamente contaminantes dos hábitos e atitudes que se pretende que mudem.
Só em Portugal é que se acredita no que diz o padre e não no que o padre faz...
Meu caro Tonibler, o meu Amigo anda distraído. As vacas não estão em extinção, deixe lá os presidentes domésticos comer o queijo. Ao invés o esturjão é quase uma espécie relíquia e aquela gente está ali para defender o bicho, não para o matar...
Caro JMFA,
os nossos presidentes tb devem defender milhares de pessoas, a quem se destinam os nossos impostos, e que não têm possibilidade de comer um único desses queijinhos que os nossos PR's enfardam publicamente. Afinal, parece que ser político é mesmo isso, usar recursos escassos em seu proveito dando a impressão de que os está a defender.
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