Os galifões da política esfalfam-se a querer mostrar que são gente.
Se um diz, o outro contradiz; se um afirma, o outro nega; e se um declara e o outro cala, logo os microfones desancam quem não reagiu nem falou. Por isso, todos berram, todos se insultam, todos se torturam, todos se ferem.
É uma luta de galos, em que cada um porfia por ter as lâminas mais afiadas. Não se lembram que, por norma, nenhum sai inteiro da arena.
Se um diz, o outro contradiz; se um afirma, o outro nega; e se um declara e o outro cala, logo os microfones desancam quem não reagiu nem falou. Por isso, todos berram, todos se insultam, todos se torturam, todos se ferem.
É uma luta de galos, em que cada um porfia por ter as lâminas mais afiadas. Não se lembram que, por norma, nenhum sai inteiro da arena.
Enfraquecidos na luta, acabam por morrer às mãos da sua gente. Mais depressa do que julgam.
A história acaba sempre por repetir-se.
4 comentários:
Caro Dr.,diz quem sabe(?),"absolutamente inadmissível"...
Cumprimentos.
Caro Pinho Cardão, é que o nível de ruído não deixa perceber coisa nenhuma, se reparar as notícias dos jornais e telejornais mudaram radicalmente e o tema da actualidade é saber quem é que grita mais, e não o que não deixam ouvir.Eficaz, sem dúvida.
Caro jlbdias:
Essa escapou-me...mas deve ser frase de algum notável...
Caro Paulo:
Os galifões e sobretudo os capões... Aqui vai a receita do capão de Freamunde, agora para o Natal
Ingredientes :
2 capões
1 dente de alho
pimenta
sal
2 colheres de sopa de manteiga
1 copo de vinho branco
Para o recheio:
os miúdos dos capões
1 cebola média
2 colheres de sopa de manteiga
200 g de presunto
100 g de miolo de pão de trigo de primeira (molete)
1,5 dl de caldo de galinha
2 ovos
sal
pimenta
noz-moscada
Confecção :
Depois de depenados e esvaziados de vísceras, lavam-se os capões rapidamente.
Enxugam-se bem e esfregam-se com o dente de alho aberto ao meio.
Temperam-se interior e exteriormente com sal e pimenta.
Deixam-se assim em local fresco, enquanto se prepara o recheio.
Pica-se finamente a cebola e estala-se apenas com a manteiga sem a deixar alourar.
Juntam-se os miúdos dos capões limpos e picados e o presunto também picado.
Deixam-se cozinhar, juntando pinguinhos de água até a carne dos miúdos se apresentar macia.
Fora do lume mistura-se este guisado com o miolo de pão previamente demolhado no caldo e liga-se tudo com os ovos.
Tempera-se com o sal necessário, pimenta e noz-moscada.
Divide-se o recheio pela cavidade abdominal dos dois capões, fecha-se a abertura com palitos de madeira, ou coze-se com agulha e linha.
Colocam-se os capões num tabuleiro, untam-se com manteiga e levam-se a assar em calor moderado até estarem louros.
Verifica-se a cozedura espetando a coxa.
O líquido que escorre não deve ser ensanguentado.
Ao mesmo tempo, podem-se assar-se batatas cortadas aos cubos embebendo-as bem no molho que se vai formando.
Outro bom acompanhamento é o puré de batata, que deve ser bem temperado com manteiga, pimenta e noz-moscada.
Resta-nos apenas perguntar: a perna ou o peito? De qualquer modo, lembramos ao leitor o ditado popular que diz que: «Do capão a perna, da galinha a titela (ou peituga).
Cara Suzana:
Pois é, é isso mesmo. Mas qualquer dia baixa-lhes a crista, não têm envergadura para galos....
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