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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sentido de Estado

“O Governo tem de assegurar, em primeiro lugar, que todo o trabalho que vai ser feito e completado de avaliação da real situação da Madeira não será objecto de olhares partidários, mas de olhares de Estado” - Pedro Passos Coelho, 20 de Setembro de 2011.

9 comentários:

Tonibler disse...

Tradução: Vamos queimá-lo politicamente, mas vamos arranjar-lhe um lugarinho bem pago noutro sítio qualquer.

Margarida Corrêa de Aguiar disse...

A posição do Primeiro Ministro foi muito clara na qualificação da irregularidade grave e corajosa ao não caucionar qualquer apoio eleitoral. É muito importante que a auditoria do Tribunal de Contas às contas da Madeira seja divulgada até ao final do mês, antes das eleições.

João Pais disse...

Que coragem: deixar o carro andar para ganhar as eleicoes regionais daqui a uns meses, e passar a factura aos portugueses.

Bartolomeu disse...

Se não vivessemos em regime de concubinato com a troika e sob a ameaça de uma amante... como direi?... doidivanas! a Grécia... até concordava com a tradução que o caro Tonibler apresenta.

Anthrax disse...

Ó amigo Bartolomeu, os gregos até nem têm muita tradição no "doidivanismo". Pior seria se fosse a Itália. Esses sim, têm séculos de experiência nessa arte e contam até com ícones de referência, como os Bórgia. :)

JotaC disse...

Faz favor Anthrax!, os Bórgia e os Berlusconi... ;)

Anthrax disse...

Pois... esses também :)

Bartolomeu disse...

Acha que não, Amiga anthrax?!
Não encontro na História dos povos, outro, que conte tantos casos de incesto e de pedofilia, como os mitologicos gregos. Já nem se conta com os casos de adultério, de poligamia, lesbianismo e pederastia esses... dou-os de barato. E mais. Porque carga de água, acha a minha Amiga que atribuiram a uma ilha o nome de Mykonos e a outra, o nome de Lesbos?
Hmmm?
Hmmm?
;)

Anthrax disse...

Pois... mas aí, o meu amigo sabe muito bem que a culpa é do Platão e daquela ideia absurda que ele tinha da República. Obviamente, que com ideias daquelas sobre organização social e política, coisa nunca poderia correr bem.

Mas tirando isso, toda a cultura clássica tinha uma perspectiva claramente diferente, da actual, sobre o "doidivanismo". Naquela época, as situações e relações mais exóticas não eram percepcionadas como algo assim tão anormal. Só posteriomente com o catolicismo é que resolveram pôr um pseudo-fim aquela macacada toda. É claro que não acabaram com coisíssima nenhuma, apenas aprimoraram a arte da dissimulação. :)