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segunda-feira, 8 de agosto de 2005

A actualidade do Ramayana


Ramayana

O poema épico Ramayana é, de há de há dois mil anos a esta parte, uma das mais importantes obras literárias da Índia, pela sua qualidade intrínseca e pela influência decisiva que teve e continua a ter na religião, na cultura e na arte da Índia.
Nele aparece descrita a vida do deus Rama.
A par da Bíblia e do Corão, é dos livros mais editados em todo o mundo.
Em determinado momento, Rama envolve-se numa guerra.
Apresenta-se um excerto muito curioso, que fala das armas utilizadas por Rama:
“…As máquinas voadoras vimanas tinham a forma de uma esfera e navegavam no espaço devido ao mercúrio, que provocava um grande vento propulsor.
Desta forma, os homens alojados nos vimanas podiam percorrer enormes distâncias num tempo maravilhosamente limitado.
Os vimanas eram conduzidos segundo a vontade do piloto, voando de baixo para cima, para a frente ou para trás, segundo a disposição do motor e a sua inclinação.
O fogo dessa arma destruía as cidades, produzindo uma luz mais intensa que 100.000 sóis.
O vento então levantava-se e o fogo da terrível arma queimava os elefantes, os soldados, os carros e os cavalos, sem que pudesse ser visto, pois era invisível.
Este fogo fazia arder as unhas e os cabelos dos homens, esbranquiçava as penas das aves, coloria-lhe as patas de vermelho e entortava-as.
Para conjurar este fogo, os soldados corriam a lançar-se nas ribeiras para aí se lavarem e lavar aquilo em que deviam tocar…”

Temos aqui o descritivo fantasioso oriental em todo o seu esplendor!...

No entanto...recordaram-se agora os 60 anos do lançamento da primeira bomba atómica no Japão.
Face aos factos muito antigos descritos, 1000 anos antes de Cristo, no Ramayana, teria sido a primeira?
Que sabemos nós do mundo?

2 comentários:

Suzana Toscano disse...

Notável, realmente. Mas a Bíblia também tem episódios extraordinários com alguma semelhança, como o fogo que caíu do céu para destruir Sodoma e Gomorra, as cidades pecadoras. Com a particularidade de produzir um efeito destruidor acssório, que era transformar em estátua de sal os que, poupados, ao castigo, se atrvessem a olhar para trás, tal como aconteceu à mulher de Lot (salvo erro...)

Suzana Toscano disse...

Os livros de Robert Charroux sobre os mistérios das civilizações antigas dão-nos muitos exemplos destes. Houve mesmo um filme muito interessante baseado num dos livros e que se chamava "Eram os Deuses Astronautas?" onde também se referiam uma gravuras em rocha num deserto africano em que apareciam umas figuras humanas com uma espécie de propulsores, do mesmo modo que se falava no mistério do "aeroporto" num planalto nos Andes ou da inexplicável existência das estátuas na Ilha da Páscoa. Ou dos inúmeros cálculos matemáticos a partir das pirâmides do Egipto...