Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As expectativas para a "rentrée" IV


Os ricos que paguem a crise!...

Tinha a expectativa de que Sócrates e o Governo iriam cortar as deduções da saúde por uma razão de aumento da receita.
Afinal, é por uma razão de equidade.
De forma a que os ricos, os que ganham mais de 7.250 euros por ano, 3º escalão, (518 euros por mês) comecem a pagar a crise.

10 comentários:

Bmonteiro disse...

Cuidado com
o Síndroma de Maputo.
BM

Tavares Moreira disse...

A imagem inserta neste Post, caro Pinho Cardão, parece perfeitamente ajustada para ilustrar a política de ermamento económico em curso, tão bem descrita pelo nosso ilustre comentador Bartolomeu em comentários a um Post por mim recentemente editado!
Será que autorizaria o ilustre Bartolomeu a usar esta mesma imagem no trabalho que, todos esperamos, vai divulgar sobre o assunto?

Pinho Cardão disse...

Caro Tavares Moreira:
Excelente imagem esta de se caminhar de encontro a uma barreira de difícil e penosa escalada. A imagem é "rigoroso exclusivo" do 4R... mas atendendo a que é o Bartolomeu...está totalmente autorizado...

Bartolomeu disse...

Agradeço a generosidade dos meus caros Amigos, Dr. Tavares Moreira e Pinho Cardão.
De facto a imágem deste post, adapta-se na perfeição, de diversas formas, aos tambem diferentes contextos que tive oportunidade de testemunhar.
Portugal é um país de pobres, que julgam ser ricos.
Morre-se no nosso país, devido a prosápia, uma prosápia que apanha tanto os que o (des)governam, como aqueles sobre quem recai o resultado desse (des)governo.
Recordo-me das reportagens televisivas feitas em Dzembro de 2002 aos pescadores da costa Galega, aquando do naufrágio do navio Prestige.
Quando foram entrevistados, os pescadores galegos que retiravam do mar, pelos seus proprios meios, a nafta que cobria as águas e matava peixes e aves, declararam, sem papas na língua, que defendiam o seu ganha-pão, mas que esperavam do estado, os apoios que julgavam ser-lhes devido.
E tanto quanto sei, o governo espanhol, respondeu à altura do esforço e do empenho daqueles pescadores.

Bartolomeu disse...

Relativamente ao comentário deixado por bravomike, apesar do ambiente de confiança que insensatamente o nosso governo julga existir, parece-me perfeitamente possível vir a acontecer manifestações de cariz idêntico às que ocorreram na capital Moçambicana.

Suzana Toscano disse...

O que faz uma crise! As pessoas que antes eram quase pobres, classe média "remediada" ou classe média, foram agora promovidas a classe média, a privilegiados (sobretudo os funcionários públicos) e a ricos. Os ricos desapareceram e agora só temos milionários da Forbes. Em vez de mobilidade social, que nao existe, inventámos a mobilidade dos conceitos...

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bartolomeu disse...

Pode ser mais específico, caro Paulo?!

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Altitude disse...

Post oportuno de Pinho Cardão, eivado de um sentido apurado de ironia.
Trata-se de um evidente ataque à classe média. A vingar, vamos tornar-nos proletas. Sócrates vai perder uma imensidade de votos. Um verdadeiro tiro no pé. E se nos lembrarmos do que ele disse a Louçã, durante os debates para as legislativas, a popósito deste tema, ai Jesus, mas que viranço!
É absolutamente necessário que o PSD se mantenha firme e que não ceda na questão das deduções fiscais. Vivemos com elas desde a reforma de Cadilhe, em 1987... e nem por isso o SNS abriu falência. Mas pergunto, a título de mero exemplo: o Estado assegura uma capaz rede de cobertura dos cuidados com a saúde oral dos portugueses ou estarmos todos condenados à ditadura da dentadura.