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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nada de grave, tudo dentro da maior normalidade - VI


I
Alguns sectores da oposição parecem vibrar de prazer a cada notícia negativa sobre o País ou que  anuncia que se agravaram as condições de obtenção de crédito ou que se torna cada vez mais provável o recurso a uma tutela externa para suprir as nossas incapacidades. Patológica esta reacção? Não. Tudo dentro da maior normalidade.
II
Anunciado ontem que a execução do orçamento em 2010 revela um aumento da despesa pública em relação a período homólogo do ano transacto quando era susposto observar um decréscimo acentuado. Ouvi, porém, um secretário de estado da equipa do ministério das finanças a dizer que estamos no bom caminho, que a despesa reduziu o seu crescimento consistentemente. Paradoxal? Não. Tudo dentro da maior normalidade.

5 comentários:

Pedro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pinho Cardão disse...

Caro Ferreira de Almeida:

Pois é, também ouvi.
Continuam a fazer de nós burros. Descaradamente e sem vergonha.

Anónimo disse...

Meu caro Paulo, passando por cima da imagem horrenda de tal acidente de viação, queria informar o meu Amigo que jamais emprestaria o meu carrito a tais condutores. A cena só se passaria com o meu veículo se nem ele escapasse ao apetite do Estado pelos meus poucos bens...

Pois é, Pinho Cardão, De tudo, o que o mais irritante é esta sensação de apoucamento da nossa inteligência. O que vale é que, em compensação, vou pondo em dia o meu vernáculo.

Tiago Barbosa disse...

Tudo dentro da normalidade!
Até estamos a cumprir a lei!
o Decreto-Lei nº 70/2010 de 16-06-2010 diz claramente: "Governo definiu, no Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013, um conjunto significativo de políticas indispensáveis para a promoção do crescimento económico e do emprego, bem como um conjunto de medidas de consolidação orçamental, algumas delas estruturais.
Faz parte integrante desse conjunto de medidas, que visam conter de forma sustentada o crescimento da despesa pública,"
!!!!

Anónimo disse...

Ora aí está!